terça-feira, 21 de maio de 2013

Os Passes

Compreendendo a gravidade do ministério e instrumentalizando-se moral e espiritualmente, o passista deve alterar completamente a conduta mental e comportamental anterior, a fim de enriquecer-se de forças psíquicas e bioenergéticas para melhor transmiti-las.

A superação dos hábitos viciosos, o desencharcamento dos tóxicos fluídicos inferiores, dos pensamentos vulgares e insanos, do tabaco, do álcool e de outras drogas químicas aditivas, energizam o devotado obreiro da saúde física e espiritual que, munido dos tesouros do amor e da oração, se coloca a serviço dos Espíritos superiores para tornar a vida humana melhor e mais rica de saúde e de paz.

Concomitantemente, cabe-lhe instruir o paciente com informações claras e enérgicas, que o auxiliem a não retornar aos comprometimentos anteriores a que se entregava, para que não lhe aconteça nada pior, conforme advertia Jesus.

A terapia pelos passes, destituída de gestual cabalístico ou de propostas sugestivas, supersticiosas, deve infundir ânimo e despertar reflexão naqueles que lhe recorrem ao processo de recuperação.

Por meio de uma sintonia harmônica com as Esferas espirituais elevadas, agente e paciente da terapia pelos passes conseguirão harmonia interior, saúde e paz, mesmo quando por ocasião dos momentos difíceis do testemunho e das provações.

Ao alcance de todos quantos desejem renovação, os passes deverão servir de procedimento de emergência antes de serem tomadas outras providências, assim constituindo notável contributo de sustentação para as atitudes posteriores a serem utilizadas. Através dos passes, da transmissão de forças vivas, canalizadas para os enfermos de ambos os planos da Vida, os Espíritos perversos e alucinados igualmente se beneficiam e podem ser deslocados dos seus hospedeiros, ensejando a recuperação moral da vítima e o esclarecimento do algoz.

Nos transtornos, portanto, obsessivos, os passes são de salutar resultado, propiciando a renovação do campo vibratório do enfermo e alterando a indução perturbadora que é imposta pelo hóspede indesejado, mas portador de grande energia deletéria. Face aos problemas perturbadores nas áreas da saúde e da conduta, os passes constituem precioso recurso terapêutico que deve ser buscado, a fim de que ocorra a instalação do bem e da alegria de viver em todas as criaturas.

Allan Kardec, na sabedoria que o caracterizava, denominou esses psicoterapeutas que se dedicavam aos passes como médiuns curadores, responsáveis, portanto, pelo ministério do restabelecimento do equilíbrio orgânico, emocional e psíquico dos seus pacientes.

Manoel Philomeno de Miranda

(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão mediúnica do dia 29 de agosto de 2001, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

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