terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Natal



“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra
e boa vontade para com os homens”. (Lucas, 2:14).

As legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não
apresentaram qualquer ação de reajuste violento.
*
Glória a Deus no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa vontade para com os Homens.
*
O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranqüilidade ao mundo,
não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.
*
Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
Nem anátema contra o gentio inconsciente.
Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da Boa
Vontade.
*
A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor
disposto à sublime renúncia até à cruz.
*
Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram
júbilo inexprimível...
*
Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.
*
O algoz seria digno de piedade.
O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos. Em Sídon,
os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em
Jerusalém, os enfermos não mais sofreriam relegados ao abandono nos vales de
imunidade.
*
Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a,
transitou, vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.
*
Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos,
recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
*
Natal! Boa Nova! Boa Vontade!...
Estendamos a simpatia a todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob
os esplendores de um novo dia.


FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL , pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Indagações a Nós Mesmos

Que seremos na casa de nossa fé, em companhia daqueles que comungam conosco o mesmo ideal e a mesma esperança?

Uma fonte cristalina ou um charco pestilento?

Um sorriso que ampara ou um soluço que desanima?

Uma abelha laboriosa ou um verme roedor?

Um raio de luz ou uma nuvem de preocupações?

Um ramo de flores ou um galho de espinhos?

Um manancial de bênçãos ou um poço de águas estagnadas?

Um amigo que compreende e perdoa ou um inquisidor que condena e destrói?

Um auxiliar devotado ou um expectador inoperante?

Um companheiro que estimula as particularidades elogiáveis do serviço ou um censor contumaz que somente repara imperfeições e defeitos?

Um pessimista inveterado ou um irmão da alegria?

Um cooperador sincero e abnegado ou um doente espiritual, entrevado no catre dos preconceitos humanos, que deva ser transportado em alheios ombros, à feição de problema insolúvel?

Indaguemos de nós mesmos, quanto à nossa atitude na comunidade a que nos ajustamos, e roguemos ao Senhor para que o vaso de nossa alma possa refletir-lhe a Divina Luz.

Do livro Correio Fraterno; pelo Espírito de André Luiz; Psicografia de Francisco Candido Xavier

Conquistando a Paz

Existem tribulações e tribulações.
Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos.
Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.
Vejamos algumas:

a queixa contra alguém;
a reclamação agressiva;
o palavrão desatado pela cólera;
a resposta infeliz;
a frase de sarcasmo;
o conceito depreciativo;
o apontamento malicioso;
o gesto de azedume;
a crítica destrutiva;
o grito de desespero;
o pensamento de ódio;
a lamentação do ressentimento;
a atitude violenta;
o riso escarninho;
a fala da irritação;
o cochicho do boato;
o minuto de impaciência;
o parecer injusto;
a pancada verbal da condenação.

Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia. E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma.
Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.

Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.

(do livro "Paciência"; pelo espírito Emmanuel;Psicografia de Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Memórias de um Suicida - Janeiro 2012



Neste livro, o autor Espiritual – Camilo Castelo Branco, sob a orientação do Espírito Léon Denis – descreve a sua dolorosa experiência no plano espiritual após a desencarnação resultante de suicídio, transmitindo valiosos ensinamentos, especialmente aos que se deixam avassalar pela idéia de pôr termo à existência física. Evidencia a grandeza da misericórdia divina em favor de Espíritos de suicidas arrependidos, proporcionando-lhes a oportunidade do conhecimento do Universo e da Vida na sua integral dimensão, por meio de cursos proporcionados pela Espiritualidade Superior em que são estudados a Gênese planetária, a evolução do Ser, a imortalidade da alma, a Moral Cristã, dentre outros temas relevantes para a compreensão de que “– Nenhuma tentativa para o reerguimento moral será eficiente se continuarmos presos à ignorância de nós mesmos.” Recomenda-se não interromper a leitura após o impacto inicial provocado pela descrição das dramáticas cenas expostas, pois o livro também demonstra que há sempre um caminho de retorno, de reconstrução, para os faltosos arrependidos. Há sempre a Esperança, porquanto a reabilitação é sempre possível.



A história do livro (Memórias de um Suicida) começa no século XVII, quando nasce um jovem em terras portuguesas numa família pobre, mas que sonhava ser rico, culto e poderoso.

Este jovem procurou um pároco e contou seu sonho. O pároco então, passou a ensinar-lhe quanto sabia.

Diante das suas ambições, o jovem despertou a vontade de ser um sacerdote. Mas o pároco, disse que o rapaz não tinha vocação para o sacerdócio, e aconselhou-lhe que exercesse o sublime sacerdócio construindo um lar, com respeito, justiça e amando sempre o próximo.

O conselho do pároco calou fundo, e os planos foram adiados.

O jovem então, apaixonou-se por Maria Magda com fervor. Ambos faziam planos matrimoniais, quando Magda conhece um outro rapaz, Jacinto de Ornelas y Ruiz, apaixona-se, casa-se e muda-se para Madrid.

O jovem sentiu-se humilhado, cheio de ódio, rancor, despeitado e jurou vingança. Diante do desgosto, ele reativou a idéia de ser sacerdote e a realizou.

Serviu às leis de Inquisição. Perseguia, denunciava, caluniava, fazia intriga, mentia, condenava, torturava e matava.

Quinze anos depois do casamento de sua amada Maria Magda, o sacerdote vai para Madrid a mando da Igreja. O acaso então, os colocou novamente frente a frente, trazendo muito ódio à lembrança, mas sentindo que ainda a amava.

Tentou cativa-la, mas não conseguiu. Ela resistiu com dignidade. Jacinto, percebeu o assédio do sacerdote à sua esposa. Preparou-se para deixar Madrid, buscando refúgio no estrangeiro para si próprio como para a família. Pois, o medo do oficial do Santo-Ofício era grande.

Mas, o sacerdote descobriu, denunciou Jacinto de Ornelas ao tribunal, com muitas acusações.

Jacinto foi preso, processado e entregue ao sacerdote, por ordem dos seus superiores.

Jacinto foi levado à masmorra infecta, onde passou martirizantes privações e torturas: arrancaram-lhe as unhas e os dentes, fraturaram os dedos, deslocaram os pulsos, queimaram a sola dos pés.

Maria Magda, sofria pensando o que poderia estar acontecendo ao marido. Por isso, procurou o sacerdote entre lágrimas, suplicou trégua e compaixão.

Ele então, prometeu o marido de volta com uma condição, de que ela se entregasse à ele.

Ela relutou, mas acabou aceitando. Pois sabia que se não fizesse o acordo, seu marido seria morto.

Dias depois do pacto, Magda vai à sala de torturas, contempla o marido, desespera-se, e não consegue ocultar o ódio pelo sacerdote.

Ele notou o desprezo, sentiu-se cansado em lutar por um bem inatingível, pois não conseguia entender aquele sublime amor que cobria as mãos de Jacinto com beijos e lágrimas.

E por não conseguir o amor de Magda, a inveja, o despeito, o ciúme, tomou-lhe o coração. As tendências maléficas do passado, vieram-lhe na lembrança, quando no ano 33 gritou junto ao povo para condenar Jesus de Nazaré em favor da liberdade do bandoleiro Barrabás. Ele então, vazou os olhos de Jacinto perfurando-os com pontas de ferro incandescido.

Jacinto inconformado com a situação, não querendo tornar-se estorvo à querida companheira, suicidou-se dois meses depois de obter a liberdade.

Magda voltou para a terra natal com os filhos, desolada e infeliz. Nunca mais viu o sacerdote ou obteve notícias.

O arrependimento não tardou iniciar ao mesquinho ser do sacerdote. Não dormia com tranqüilidade, vivia nervoso e a imagem de Jacinto o atordoava. Ele passou a evitar cumprir as tenebrosas ordens de seus superiores, até que mais tarde foi levado ao cárcere perpétuo.

Da Segunda metade do século XVII até o século XIX, ele começou a expiar, na Terra como homem e na erraticidade como Espírito, os crimes e perversidades cometidos sob a tutela do Santo-Ofício.

Na Segunda metade do século XIX, reencarnou em Portugal, como escritor famoso, Camilo Castelo Branco, para a última fase das expiações inalienáveis: a cegueira.

O mesmo horror que Jacinto de Ornelas sentiu pela cegueira, ele também sentiu. Diante da inconformidade, imitou a gesto, deu um tiro no ouvido, tornando-se em 1890, suicida como Jacinto o fora em meado do século XVII.

A cegueira era uma expiação, mas o suicídio não.

O suicídio foi uma escolha dele, que perdeu a oportunidade que Deus estava dando para que ele reparasse sua falta do passado. Ele fez mal uso do livre arbítrio.

Camilo Castelo Branco lança neste livro, através da médium Yvonne A . Pereira (que também foi uma suicida na sua encarnação passada) um alerta para aqueles que pensam que a vida termina no túmulo.

Camilo conta a experiência dele e de outros suicidas como:

Jerônimo que deu um tiro no ouvido porque era rico e não suportou a ruína dos negócios comerciais;

Mario Sobral perdeu-se nos instintos inferiores, influenciado pela beleza física, a vaidade, a sedução, que pediam cada vez mais prazeres. Quando percebeu que estava perdendo sua esposa para outro, tentou encontrar-se e reconduzir sua vida, mas não conseguiu. Sua esposa não o aceitou. Ele então, à matou estrangulada e logo após enforcou-se;

Belarmino era um professor conceituado, diante de uma tuberculose, resolveu acabar com o sofrimento, cortando os pulsos;

João era viciado em jogo, perdeu tudo, inclusive a honra e a própria vida, envenenou-se.

Uma observação importante: O resgate não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo, o amigo de Camilo, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem; Camilo tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.

(Resumo feito por Rudymara de Paula)


















segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sigamos com Jesus

Meus filhos, a nova era
É divina primavera
Nascente, clara, louça...
Ao sol do evangelho vivo,
Busquemos trabalho ativo,
Enquanto raia a manhã.
Partamos ao dia lindo,
Colhendo e distribuindo
As flores do amor cristão.
Convertamos nossa lida
Na bênção indefinida
De paz e de redenção.
Onde a mente enferma e pobre
De ignorância se cobre
Na treva em que se conduz
Passemos servindo, em bando,
Felizes, despetalando
Os lírios alvos da luz.
Onde a dor exibe chagas,
Angústias, misérias, pragas,
Desânimo e solidão,
Espalhemos com bondade
As rosas da caridade
Que nunca fenecerão.
Onde o frio é rijo açoite
Aos que choram sob a noite,
Sem a ternura de alguém,
Trazendo incentivo e lume,
Libertemos o perfume
Das açucenas do bem.
Onde a revolta se exprime,
Na mágoa, no horror, no crime,
Nas hecatombes até
Plantemos com segurança
Verdes palmas de esperança
Para a vitória da fé.
Comecemos desde agora,
Ao doce calor da aurora,
Servindo sem descansar.
Quem no Evangelho não dorme
Encontra colheita enorme
Nas bênçãos do Eterno Lar!...
E se alguém amaldiçoa
Nossa oferta humilde e boa,
Digamos sem aflição:-
-“Por amor fazemos isto!...”
Sigamos com Jesus Cristo,
Filhos do meu coração!

Do livro: "Educandário de Luz", pelo Espírito João de Deus, Psicografia de Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dica de Leitura: "Na Seara do Bem"


Pelo Espírito Antonio Carlos Tonini
Psicografia de Luis Antonio Ferraz



SINOPSE: Tonini narra de forma clara e objetiva os episódios desenrolados entre os dois planos da vida, durante as atividades doutrinárias. Os preparativos, os setores de atividades, a ação dos benfeitores espirituais durante a palestra, os passes, a evangelização infantil, a fluidificação das águas... Obra indispensável aos que procuram na casa espírita a renovação de si mesmos à luz do Evangelho redivivo!

"Imagino que você queira ser feliz"


(Resumo feito pela Thaís Macieira)

Sinopse: Caio Mário, o mesmo autor de Minha Vida em Gestação, sob a orientação de Cairbar Schutel (líder espiritual da Alvorada Nova), conhece Jeremias que narra a ele sua história com Ícaro. O objetivo era se preparar melhor para sua missão de também anjo protetor.

- Anjos da guarda não são perfeitos e também estão em aprendizado e em evolução

-Jeremias participou da vida de Ícaro encarnado desde a concepção

- Ícaro quase foi abortado -> Joana sua mãe não fez isso por não ter condições financeiras na época

- Idas constantes de Jeremias à Alvorada Nova para se recompor -> seu tutelado não interagia com ele

- Através de passes já na maternidade Jeremias começava a estabelecer laços mais sólidos com Ícaro e o menino passou a reconhece-lo

- A casa onde o menino morava ficava em uma favela e era muito humilde. A casa estava em condições insalubres – chão de terra batida, havia animais e insetos

- Os pais não eram presentes

- Jeremias aos poucos foi conhecendo os demais espíritos presentes no lugar, fossem eles anjos guardiões ou obsessores

- Os pais do menino pouco ouviam os conselhos de seus protetores e eram levados por entidades inferiores

- Até os 16 anos os jovens são resguardados das investidas de espíritos malignos (ainda não atingiram o livre arbítrio)

- Fica-se sabendo que a irmã mais velha de Ícaro, Suellen, é um espírito mais preparado que os próprios pais

-Antônio é preso por espancar Joana e o estado desta é tão grave que a mesma acaba morrendo

- As crianças ficam sabendo de forma pouco sensível através de sua tia que a mãe havia morrido e que não ela poderia ficar com elas.

- Paloma, uma das irmãs que havia ido visitar a mãe é expulsa de lá por uma enfermeira ao vê-la sozinha. A menina foge e nunca mais é vista

- Uma assistente social chega ao barraco acompanhada de dois comissários enviados pelo juiz para recolher os 3: Suelen, vai para um local onde ficavam só meninas desamparadas. Ícaro e Aguinaldo vão para uma instituição que abrigava menores carentes.
- Ícaro tem problemas na instituição desde o primeiro dia por sua rebeldia e pela falta de compreensão e amor das assistentes sociais

- Ícaro cresce sem base cristã e volteado por maus exemplos. Jeremias tem certeza de que “não se pode combater a carência afetiva e abandono educacional com ódio e agressões”.

- Suelen terminou empregando-se em uma casa de família e aquietou seu íntimo trabalhando de forma honesta e vigorosa. Visitava a tia a despeito de suas grosserias só para continuar tendo contato com algum parente

- Quando completou 15 anos, Ícaro fugiu do orfanato e deixou lá seu irmão Aguinaldo com quem Ícaro não tinha afinidade

- Associou-se a outros dois meninos de rua: Rui e Carlos

- Abrigaram-se na casa de Rosamaria -> uma mulher de meia idade que havia seduzido Carlos quando este ainda era muito jovem e com quem julgava conviver maritalmente

- Os garotos roubavam para pagar sua comida e estadia

- O anjo da guarda buscava advertir Ícaro a voltar para o abrigo

- Diante da rebeldia do menino, Jeremias pede orientação na Alvorada Nova. Lá ele é informado que os atos de Ícaro não são de sua responsabilidade. Ele não deve se sentir culpado

- Lá ficou sabendo que em outra vida havia sido escravo de um feitor rude e malvado –Ícaro - a quem tinha assassinado por vingança

- Jeremias fica comovido e se sente mais forte para argumentar com Ícaro, informando-lhe o possível : o pupilo já havia sido próximo a ele

- Ícaro participa de um grande roubo com Carlos – algo que muito desagrada a Jeremias – o assalto fracassa e Icaro é preso em prisão para menores

- Jeremias é tolerante com Ícaro em todos os desdobramentos em que os dois conversam

- Ícaro tenta demovê-lo de sua raiva e orientá-lo no caminho do bem

- Jeremias fala a Ícaro de felicidade: “se você esta resignado com o que Deus lhe dá, compreende a justiça que existe nas mais singelas situações nas quais esta inserido e consegue vislumbrar a magnitude da vida ao seu redor, por que não se sentir feliz de viver, de evoluir, de fazer parte dessa imensa comunidade de irmãos que seguem o mesmo rumo em direção à Felicidade Suprema”

- Após 3 meses de aprisionamento, Rosamaria apresenta-se como amiga da família e leva-o consigo prometendo cuidar do rapaz

- Ícaro continuava muito revoltado e volta as ruas na companhia de Carlos e Rui que continuam a praticar atos marginais

- Em um contexto de luta entre duas gangues rivais Rui morre baleado

- Ícaro sem saber o que fazer pede auxílio do protetor que o inspira a afastar-se

- Depois decide-se vingar-se pela morte do amigo (o que desagrada a Jeremias) e novamente as gangues rivais se encontraram. O mesmo massacre ocorre e Ícaro se fere gravemente. Carlos foge

- Ícaro passa dias na UTI e por passar muito tempo depreendido de seu corpo trava várias conversas com Jeremias que deseja orientá-lo no caminho do bem. Ícaro se compromete com Jeremias a pensar a respeito

- Por algum tempo trabalha em uma gráfica na região central da cidade determinada pelo juiz, e logo é demitido

- Ícaro foge da instituição onde deveria permanecer durante a noite e começa a pedir esmola em cruzamentos e por mais conselhos que o anjo lhe desse, fossem através de inspirações ou desdobramentos, se adaptou a vida de pedir esmolas

- Até que um dia, pedindo dinheiro a uma senhora no semáforo terminou por assusta-la tamanha a sua insistência e a senhora começou a gritar. Desesperado segurou-a lhe pelo pescoço ordenando que calasse a boca

- Deste modo levou-a ao desmaio

- Jeremias foi preso em prisão para adultos e lá sofreu muito com abusos sexuais e vários atos violentos

- Mais desdobramentos e Ícaro de novo é convencido a mudar de vida.

- Jeremias tenta ajudar Ícaro em seu julgamento indo atrás do anjo protetor da vítima

- O mesmo se prontifica a ajudar e diz que a vítima o ouvirá

- Ícaro se sensibiliza com a bondade da senhora que o defende e culpa a si mesma pela atitude exagerada. Começa a pensar na possibilidade de perdoar outras pessoas da mesma forma que a senhora havia feito

- Apesar de grande dificuldade por sua condição de ex-detento, Ícaro consegue um emprego em uma padaria. O padeiro se sensibiliza com a história de Ìcaro já que seu filho também já havia sido preso e precisou de uma oportunidade

-Com 20 anos Ícaro tinha finalmente uma profissão

-E morava em uma pensão para rapazes

-Ficou muito amigo de Juvêncio, seu patrão que também gostava muito dele

-Nos finais de semana gostava de passear pelos bairros elegantes da cidade e em um desses passeios conheceu uma moça rica e elegante por quem se apaixonou. Ìcaro se aproximou dela e os dois marcaram um encontro.

- Os dois encontravam-se com freqüência na mansão onde vivia a moça mas onde nunca estavam seus pais. Até um dia em que eles apareceram lá e o rapaz em sua ingenuidade é desmascarado na frente de todos que descobrem que o mesmo na realidade é humilde e trabalha em uma padaria

- Depois desta ocasião nunca mais conseguiu ver a jovem

- Ícaro fica muito triste e é consolado por Juvêncio que por sua vez é inspirado por Jeremias

- Alguns meses depois começa a namorar uma garota de sua própria classe social. O relacionamento deixa Ícaro mais seguro e logo a moça engravida

- Ìcaro deseja que a moça aborte mas Juvêncio e Jeremias tentam demove-lo da idéia e o jovem promete refletir

- O jovem então aceita casar-se com a namorada e nasce seu primeiro filho, Heitor

- Por alguns anos Ícaro vive em paz consigo mesmo. Recebe uma promoção na padaria e vira gerente

- O Espírito quando encarnado fica mais susceptível porque não tem todos os sentidos ativos e atuantes como quando esta liberto da matéria e deste modo sofre muitas influências de entidades menos esclarecidas. Deste modo, Ícaro após alguns anos de convivência pacífica começou a brigar com as esposa e já não atuava na educação de seus três filhos, todos pequenos e carentes

- Começou a ter amizades interesseiras e é instigado a desviar dinheiro de Juvêncio. Se no inicio sua amizade pelo senhor fez com que Ícaro desistisse de tais idéias, com o passar do tempo esse sentimento foi sendo dissipado

- Deste modo, começou a dar inicio a desvio de dinheiro na padaria e começou a beber

- Jeremias tentou ajudar o casal em conjunto com o anjo guardião de sua esposa Carla através de desdobramentos

- As tentativas foram em vão: a padaria começa a sofrer com o desfalque de modo que começou a ficar com dívidas

- O desfalque preocupou a família e o filho de Juvêncio foi mandado de Santa Catarina para a cidade

- Embora Juvêncio e seu filho tenham tentado conduzir a situação de forma tranqüila, Ícaro irritou-se e com medo de que sua falcatrua fosse descoberta pediu demissão

- Ícaro, influenciado por péssimas amizades, resolveu vingar-se novamente

- Uma semana depois voltou à padaria cercado de outros dois indivíduos e ameaçou o filho de Juvêncio com uma arma roubando o dinheiro do pagamento de todos os funcionários.

- No momento de irem embora um dos comparsas de Ícaro da um tiro em Paulo Roberto e o mata. Ícaro ainda havia tentado demove-lo da idéia mas havia sido em vão.

- Ícaro foge e Jeremias desolado permanece no local ajudando as equipes de resgate do plano espiritual darem assistência a Paulo Roberto

- Ícaro não consegue fugir por muito tempo e logo é preso recebendo uma pena de duas décadas

- Refletindo sobre a felicidade Jeremias chega a seguinte conclusão: “Por vezes fico pensando qual o motivo das pessoas não atingirem esse tão aprazível estado de espírito, deixando-se singelamente tocar pela simplicidade da vida, pelos elementos mais suaves e menos complexos de composição do cenário onde estão inseridos”

- Buscando ajudar Ícaro a passar todo esse tempo preso de forma menos triste, Jeremias tenta encontrar um dos irmãos e encontra Suélen, a irmã mais velha

- Jeremias inspira Suélen a buscar Ícaro, e através de seu marido, chega até ele

- Na visita, leva seu filho Icaro, assim chamado em homenagem ao tio

- Ícaro fica muito feliz ao vê-la o que inspira Jeremias a pensar o seguinte: “a felicidade sustenta-se nesses momentos fugazes de intensa vibração positiva, cuja alegria invade o coração e domina a razão. O encarnado, nesses instantes, julga-se pleno, integrado, seguro e tranqüilo, ainda que por minutos ou horas. Se conseguisse estender essa vibração positiva e agradável por mais tempo, conseguiria entender o verdadeiro caráter da tão almejada felicidade. (...) portanto de momento em momento, vivendo em cima de minutos ou segundos de felicidade abundante, o espírito aufere forças para lutar e manter-se fiel na trajetória da sua existência”

- Os anos passados ali foram bastante difícies, a vida era selvagem e as regras nem sempre justas. A irmã ia visita-lo mensalmente

- Quando finalmente conseguiu sair dali, saiu bem mais velho e maduro

- Ícaro vai morar na casa de Suelen que por vezes lhe dá conselhos e lhe ensina que mais importante do que a classe social é o caráter da pessoa

- Ele consegue trabalho por interferência do patrão do marido de Suelen e arranja trabalho de faxineiro num edifício em região nobre da cidade

- Nos seus desprendimentos durante o sono continua encontrando-se com Jeremias que o adverte a não fraquejar e não seguir novamente pelo caminho mais fácil

- Ele é advertido a agradecer a suelen e sua família, a encontrar juvêncio e pedir perdão e a casar-se de novo

- Devido ao seu grau de evolução Ícaro nunca chegou a pedir perdão a Juvêncio, nunca mais procurou seus filhos ou sua ex-esposa. Seu orgulho ainda falou mais alto

- Entretanto, deu uma virada em sua vida: constituiu novo lar, teve outros filhos e mesmo em idade avançada, foi um bom pai.

- Ícaro formou novos amigos, era a alegria das crianças do condomínio desenvolvendo paciência para lidar com elas

- Não tornou-se perfeito: Ícaro por vezes bebia em demasia, discutia com a esposa, ignorava os filhos e era ríspido com o sindico. Mas, isso era pouco diante da alegria que possuía em seu coração e que proporcionava a todos

- Fez sua história de vida chegar a um bom termo e serviu de modelo a muitos encarnados que o conheceram em sua última fase

- Reequilibrou sua jornada. Ficando a cargo da justiça divina avaliar seus atos

- O mais importante é que reencontrou a felicidade num dos pontos da cainhada e quando desencarnou foi lembrado pela esposa, amigos e filhos

- “O trivial representou sues passos e sua existência poderia ser considerada vulgar e normal. Mas não somos, no fundo, todos assim? (...) Quem foi famoso no passado, hoje é simples e amanhã poderá ser inexpressivo. Personalidades vivem e morrem e todos têm igual importância no mundo espiritual”

- Ícaro ao chegar ao plano espiritual diz a Jeremias que deve ter correspondido pouco às suas expectativas

- E então Jeremias lhe diz que a única que tinha era a de que Ícaro realmente desejava ser feliz”

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Missionários da Luz - Livro do Mês de Outubro / 2011


Conteúdo doutrinário:

Essa obra descreve vários processos mediúnicos e como se desenvolvem as providências do plano espiritual, antes, durante e após as reuniões mediúnicas. Nelas, são pormenorizados atendimentos a encarnados e desencarnados, sobressaindo preciosos ensinamentos.
Há descrição da sublimidade da reencarnação de um espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação.
Raramente se encontrará na literatura espírita fonte igual de ensinamentos sobre a programação da existência terrena, que afinal de contas, não passa de uma etapa da bênção maior que é a vida!






SINOPSE - Capítulo a Capítulo

Cap 1 – O psicógrafo – É detalhada a participação de Espíritos protetores na reunião mediúnica, particularmente quanto à psicografia, cujos mecanismos psicossomáticos são detalhados. Muito útil aos médiuns psicógrafos.

Cap 2 – A epífise – É a glândula da vida mental. Segrega “hormônios psíquicos”: As funções espirituais dessa glândula, denominada “pineal” (forma de pinha) são trazidas para os ensinos espíritas, S.M.J., pela primeira vez. Tem potencial magnético controlador das glândulas genitais. Atua qual poderosa usina segregando unidades-força nas energias geradoras. É, sobretudo, a glândula da vida espiritual do homem encarnado.

Cap 3 – Desenvolvimento mediúnico – Demonstra as providências da Espiritualidade, preceden-tes à reunião mediúnica propriamente dita. Médiuns, à visão espiritual, apresentavam: um, "bacilos psíquicos" (larvas) da tortura sexual; outro, intoxicação alcoólica ampla, tendo pequeninas figuras horripilantes, vorazes, ao longo da veia porta...; uma médium, com o ventre superlotado de alimentação, vítima da excessiva alimentação, trazia voracíssimas lesmas (parasitos destruidores).

Cap 4 - Vampirismo – A. Luiz inaugura, no Espiritismo, o emprego das palavras "vampiro/vampirismo", quando trata de obsessor/obsessão (desencarnado, ainda rudemente fixado às sensações físicas, roubando energias e sensações deletérias de encarnado viciado em alcoolismo, tabagismo, toxicomania, sexo desvairado e, de forma geral, nos demais vícios);
- é registrado o problema da alimentação de carne e dedica especial atenção ao tratamento do ser humano para com os animais, acenando com uma "nova era", quando o homem cultivará o solo com amor e os respeitará (aos animais);

Cap 5 – Influenciação – Comentários sobre os Espíritos desencarnados, exploradores, que aguardam à porta dos Centros Espíritas a saída dos médiuns invigilantes... E ainda, sobre o abandono das reuniões mediúnicas, por parte dos médiuns...

Cap 6 – A oração – A.Luiz rememora suas atividades de médico terreno. Agora, diante de um “doente da alma”, vampirizado, como atendê-lo?... O Instrutor espiritual, em resposta, demonstra como a prece constrói fronteiras vibratórias: a oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. Há preciosa informação sobre os bilhões de raios cósmicos que a cada minuto descem sobre a fronte humana, oriundos do solo, da água, dos metais, dos vegetais, dos animais e dos próprios seme-lhantes — todos, sem contar os raios solares, caloríficos e luminosos; igualmente, emanam sobre cada um de nós, os terrenos, trilhões de raios psíquicos(!)

Cap 7 – Socorro Espiritual – É lecionado que à noite há mais facilidade para ajuda espiritual, quando os raios solares diretos não desintegram certos recursos dos cooperadores espirituais. Também é à noite que os encarnados sofrem os fenômenos desastrosos mais sérios da circulação, pela invigilância na criação de fantasmas cruéis, no campo vivo do pensamento.
O capítulo registra um caso de "moratória" (enfermo grave, prestes à desencarnação, que recebe energias que lhe acrescentam mais 5 meses de existência terrena).

Cap 8 – No plano dos sonhos – É citado o curso espiritual ministrado por Instrutor espiritual a 300 (trezentos) alunos, encarnados e desdobrados pelo sono, dos quais apenas 32 (trinta e dois) assimilam as lições. É sugerido como o sono pode ser excelente oportunidade de boas realizações e de aprendizado, além da chance de reencontro com parentes ou amigos desencarnados. Há o relato singular do pavor-pesadelo de um encarnado que ao dormir depara-se com um amigo desencarnado, sobre o qual fizera alusões desabonadoras durante o dia...

Cap 9 – Mediunidade e fenômeno – O capítulo explana sobre a necessidade de planejamento, disciplina e construtividade para todos os candidatos às atividades mediúnicas, os quais se iniciarão com trabalhos em pequenas tarefas, para depois, progressivamente, alcançarem grandes obras. Há interessantíssimo registro: o Espírito de Verdade é Jesus(!).
O desenvolvimento mediúnico não deve ser provocado. As expressões fenomênicas nos trabalhos mediúnicos deverão estar em plano secundário, pois o Espírito é tudo.

Cap 10 – Materialização – Mostra-nos este capítulo como Sessões de Materialização são trabalhosas, expondo seus grandes riscos para os médiuns, tendo em vista que poucos reúnem as condições espirituais que elas exigem: valores morais legitimamente consolidados.
NOTA: Lembramos aos leitores que estávamos em 1945 — reuniões de materialização aconteciam quase como rotina... e ainda por cima, em residências...

Cap 11 – Intercessão – Atendendo à solicitação pungente de uma viúva (encarnada, desdobrada pelo sono) o Instrutor, levando A.Luiz, vai à residência dela. Lá, se deparam com inúmeros Espíritos desencarnados, familiares diversos, atraídos pelas vibrações pesadas e doentias dos encarnados. Esses Espíritos estavam envolvidos em círculos escuros, à mesa de refeições da família, absorvendo as emanações dos alimentos (pelas narinas). É explicado como tal se processa: vampirização recíproca... É-nos mostrado o terrível ambiente de um matadouro, com Espíritos desencarnados atirando-se vampirescamente ao sangue dos animais abatidos. O capítulo mostra ainda o martírio de um suicida, atormentado pelo remorso de ter assassinado um amigo para roubar-lhe a noiva.

Cap 12 – Preparação de experiências – Registra providências no Planejamento de Reencarnações e os mapas dos futuros corpos físicos; trata ainda do interessante e raríssimo caso dos "completistas" (encarnados que aproveitam todas as oportunidades de evolução).
A medicina do futuro, certamente levará em conta o psiquismo, identificando-o como responsável, senão por todas, mas pela maioria das patologias.

Cap 13 – Reencarnação – (seguramente o mais importante de todo o livro) - Após comentários sobre o perdão e o sexo, descreve a sublimidade que é a reencarnação de um Espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação. É focalizada a interessantíssima questão das “fecundações físicas” e das “fecundações psíquicas”, aquela, nascendo das uniões físicas, no domínio das formas, e esta, das uniões espirituais, nos resplandecentes domínios da alma. Somos informados que o corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue(!).
NOTA: Raramente se encontrará na literatura espírita fonte igual de ensinamentos sobre a programação da existência terrena, que afinal de contas, não passa de uma etapa da bênção maior que é a vida !

Cap 14 – Proteção – É citado que muitos são os casais “sem a coroa dos filhos”, por terem agido egoisticamente, desde o presente ou em vidas passadas. Há a informação sobre a reencarnação, que só se completa por volta de sete anos do parto.
É descrita a proteção espiritual na fase fetal e embrionária do ser humano.

Cap 15 – Fracasso – O capítulo é de grande densidade dramática, narrando como uma gravidez é interrompida por invigilância (aborto indireto) da mulher grávida que o pratica pela terceira vez: sai pela noite, em busca de prazeres mundanos; no amanhecer, perde aquele que lhe seria filho (o aborto é-lhe incensado por Espíritos que a vampirizavam e que por isso mesmo não lhe admitiam ser mãe, já que com um filho, não mais lhes daria atenção...).

Cap 16 – Incorporação – O capítulo demonstra todo o processo da psicofonia ("incorporação"). Um Espírito desencarnado é levado à reunião mediúnica do mesmo grupo de médiuns que participava, quando encarnado. A médium que o atenderá na reunião (à noite), horas antes tem graves problemas conjugais (marido alcoólico) e é-nos demonstrado o abençoado apoio espiritual que ela então recebe, mercê do seu devotamento.

Cap 17 – Doutrinação – Ao doutrinar Espíritos os médiuns acabam doutrinando-se...
Aqui vemos o Espírito de um sacerdote ser doutrinado por interferência de sua mãe (também desencarnada) que se responsabilizava por tê-lo induzido ao sacerdócio, quando encarnados, sendo que, ao contrário, ele renascera para elevada tarefa no campo da filosofia espiritualista. É citada uma interessante contrapartida das sessões de materialização: quando elas acontecem no Plano Espiritual, para que desencarnados sofredores sejam atendidos na doutrinação... por encarnados. Há explicações sobre a ocorrência da doutrinação, nas reuniões mediúnicas, justificando porque às vezes ela precisa ser realizada por encarnados (doam seu “magnetismo humano”).
NOTA: O capítulo mostra como a Espiritualidade atende dois Espíritos necessitados:
- o primeiro desconhece a própria morte — vê, à distância, seus despojos em decomposição;
- o segundo, quer agredir aos encarnados, com auxílio da médium — vê-se diante de um esqueleto, de terrível aspecto (composto pelos Espíritos Instrutores), desistindo da agressão.
Na nossa opinião, tão forte recurso de convencimento requer enorme prudência na sua aplicação por médiuns doutrinadores encarnados, pelo que o desaconselhamos.

Cap 18 – Obsessão – Trata da obsessão e da desobsessão: vários vingadores, sendo previamente doutrinados no Plano Espiritual, antes de se manifestarem pelos médiuns.
O capítulo sugere extrema cautela aos médiuns lidadores das obsessões, muitos dos quais adiantam diagnósticos apressados e fazem promessa de curas no campo físico...

Cap 19 – Passes – É narrado o caso de um encarnado, renitente na invigilância, que após ser atendido por dez vezes com socorro completo, será deixado entregue a si mesmo, só voltando a ser socorrido pela Espiritualidade após adotar nova resolução: receberá, por ora, alguma melhora, apenas.
Trata o capítulo, de forma detalhada, dos passes — especifica a necessidade de conhecimentos especializados, além de critério e responsabilidade por parte dos passistas.
Ao serem descritas várias modalidades de passes, com movimentos das mãos, de alto a baixo, rotatórios e longitudinais, isso parece induzir-nos a ter muita cautela quando quisermos avançar críticas às técnicas dos passes...

Cap 20 – Adeus – O Instrutor espiritual irá para estágio em esferas mais altas.
Antes, promove reunião em “Nosso Lar” para as despedidas com seus inúmeros alunos, dentre os quais A.Luiz. Comovidos, todos, vêem o abnegado Instrutor orar com infinita beleza, “como se conversasse com o Mestre presente, embora invisível”.

Fonte: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_missionariosdaluz.html

http://www.institutoandreluiz.org/missionarios_da_luz.html

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ciladas

O médium Divaldo Pereira Franco recebeu esta mensagem no mês de março do corrente ano de 2010 e a enviamos com uma observação de Suely Caldas Schubert.

Que a mensagem a todos nos possa servir de mais um especial alerta norteador:
CILADAS é uma mensagem profundamente esclarecedora, expressando uma amorosa advertência da querida mentora Joanna de Ângelis, convocando-nos a vigiar e orar, ao trabalho em favor do próximo e a sermos fiéis ao Ideal Maior que hoje norteia nossas vidas.
Ao relacionar as várias e perigosas faces das armadilhas maquinadas pelos adversários do Bem, alerta-nos quanto às nossas próprias fragilidades, propiciando-nos, através do conhecimento, condições para resistirmos aos assédios negativos.

Suely Caldas Schubert (escritora)

CILADAS

Assevera antigo refrão popular que somente lobos caem em armadilhas para lobos.

Na trajetória humana em favor do desenvolvimento moral e intelectual, o Espírito, não poucas vezes, defronta armadilhas bem urdidas, nas quais tomba, de maneira irreversível, comprometendo-se por largo período. . .
Constituem testes à resistência moral de todo jornadeiro que se aprimora através das experiências da evolução.
Ninguém, que desempenhe funções ou papéis relevantes, que não seja surpreendido por esses mecanismos perigosos que lhe põem à prova a capacidade mental e as resistências morais.
Sutis, algumas vezes, apresentam-se como dourados atrativos que seduzem e terminam por envilecer o caráter de quem lhes aquiesce ao convite.
Noutras ocasiões, surgem de inopino, ameaçadoras e voluptuosas, surpreendendo e obrigando as vítimas a capitular, inermes, interrompendo o ritmo do ideal, da conduta, do trabalho a que se afervoram.
Algumas anunciam favores e glórias fascinantes que atingem a sensibilidade emocional, levando a paixões de afetividade doentia. . .
Inúmeras outras assumem o odioso aspecto da animosidade e da perseguição inclemente e gratuita, que termina por desestruturar aquele que lhe padece o cerco. Normalmente, fazem-se insinuantes e agradáveis, sem aparente malícia nem mácula, culminando pelo envolvimento daquele que se permite fascinar pelo engodo de que se revestem.
Semelhante ao que ocorre com os insetos colhidos nas malhas brilhantes da teia de aranha que os espreita, a fim de devorá-los depois, logra êxito em razão dos fios viscosos e de aparência inocente que retêm as presas incautas, impossibilitadas de qualquer forma de libertação.
Existem as ciladas licenciosas, vulgares, insensatas, em que muitos corações gentis e dóceis se enleiam, comprazendo-se, irresponsavelmente, no comportamento divertido que se torna chulo e perturbador.
Diversas outras são refinadas e trabalham a presunção do indivíduo invigilante, afastando-o do convívio social saudável que parece asfixiá-lo, isolando-o na alienação da falsa autossuficiência. . .
As ciladas constituem recursos perturbadores durante a experiência humana que têm a finalidade de proporcionar a aquisição de resistências espirituais e de valores pessoais ao indivíduo, mediante os quais o Espírito se enriquece de sabedoria. Todos os seres humanos, de uma ou de outra maneira, experimentam- nas durante a vilegiatura terrestre. Há, porém, outro gênero de ciladas perversas que merecem atenção redobrada. Trata-se daquelas que são programadas no mundo espiritual inferior, nas quais se comprazem os Espíritos invejosos, atrasados, primários e os malvados que se transformam em obsessores, verdadeiros verdugos das demais criaturas humanas, individualmente, assim como da sociedade terrestre como um todo. .
Odiando o progresso moral, do qual se alijaram por vontade própria, elegendo o sofrimento decorrente da ignorância em relação à Verdade como diretriz de segurança pessoal, esses Espíritos infelizes transformam-se em inimigos do Bem, que pensam impedir de expressar-se, assim como da felicidade do próximo que invejam. Quando alguém se alça acima da craveira comum e chama a atenção pelos valores éticos, culturais, políticos, religiosos ou de qualquer outra natureza, investem, furibundos, contra, gerando situações embaraçosas, complicando-lhes os relacionamentos e comprazendo-se em afligi-los.
São hábeis nas técnicas de inspiração doentia, trabalhando as reflexões mentais daqueles a quem antipatizam com vibrações perniciosas e extravagantes que desajustam as suas vítimas.
Noutras ocasiões, trata-se de inimigos de existências passadas, que mantêm ressentimento em forma de rancor e desejo incontrolável de vingança na sua morbidez dominadora. Insinuam idéias de enfermidades simulacros, transmitem sensações doentias, envolvem em ondas mentais depressivas, suspeitosas ou de violência, em contínuas tentativas de alienar aqueles que lhes caem nas ciladas mentais. Ociosos e insensíveis à compaixão ou à fraternidade, persistem com virulência nos seus propósitos infelizes, tornando-se inflexíveis na razão direta em que encontram resistência naqueles que pretendem azorragar.
Atiram pessoas irresponsáveis e igualmente ignorantes contra quem se esforça por superar as inclinações inferiores, tornando-se patrulheiros inconsequentes dos seus atos, em razão de não desejarem sintonia com as suas mazelas.
Estimulam a sensualidade e provocam paixões tórridas de consequências desastrosas, desrespeitam os sagrados vínculos do matrimônio, da fidelidade, da consideração que todos se devem reciprocamente.
Acompanham aqueles que estão sob a alça de mira na condição de vigias impiedosos, sempre aguardando qualquer brecha mental, emocional ou moral, a fim de iniciarem as vinculações obsessivas, mediante as quais pensam em destruí-los. No que diz respeito aos trabalhadores do Evangelho de Jesus através da revelação espírita, iracundos e violentos tudo investem, na sua sanha alucinada, para impedir-lhes o cumprimento dos nobres deveres abraçados.
Certamente, ninguém se encontra sem a proteção do Senhor da Vinha através dos Seus emissários e dos Seus próprios benfeitores que Lhe executam a vontade.
Nada obstante, as ciladas que padecem os trabalhadores do Bem, fazem parte do esquema para a aprendizagem superior a respeito da realidade imortalista na qual todos nos encontramos mergulhados.
Essas experiências também ensinam como se deve comportar o obreiro de Jesus diante dos famigerados enfermos da alma, que se demoram na erraticidade necessitados de compaixão e de socorro.
Constituem treinamento para o futuro, quando convocado às tarefas de misericórdia em regiões dolorosas onde os mesmos se homiziam.
Nunca desanimes, quando te sentires assediado por esses vândalos do mundo espiritual inferior.
Quanto mais responsabilidades tenhas, maior será o cerco em volta dos teus passos. Porque és fiel ao objetivo que persegues, mais violentas serão as técnicas usadas nas ciladas que preparam.
Dulcifica-te e não reajas ao mal.
Age com bondade e sê fiel em qualquer circunstância do ideal ao qual te afervoras. Nunca revides, mesmo quando agredido, desperdiçando valiosa quota de energia com o que realmente não tem significado real, exceto aquele que lhe atribuis. Ora e confia, alegrando-te quando sob chuva de calhaus e sorrindo quando jornadeando sobre cardos, deixando pegadas de dor e de júbilo pelo caminho, a fim de que demonstres que segues Aquele que, aparentemente morreu vencido em uma cruz de vergonha, e que, após essa máxima cilada dos maus, retornou Triunfante conforme prometera.

Página ditada pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 31/ 03/ 2010, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia, Brasil.

Impedimentos

" Pondo de lado todo o impedimento, corramos com
perseverança a carreira que nos está proposta" .
Paulo (Hebreus, 12:1)

Por onde transites, na Terra, transportando o vaso de tua fé a derramarse em boas obras, encontrarás sempre impedimentos a granel, dificultando-te a ação.
Hoje, é o fracasso nas tentativas iniciais de progresso.
Amanhã, é o companheiro que falha.
Depois, é a perseguição descaridosa ao teu ideal.
Afligir-te-ás com o fel de muitos lábios que te merecem apreço.
Sofrerás, de quando em quando, a incompreensão dos outros.
Periodicamente encontrarás na vanguarda obstáculos mil, induzindo-te
à inércia ou à negação.
A carreira que nos está proposta, no entanto, deve desdobrar-se
no roteiro do bem incessante...
Que fazer com as pessoas e circunstâncias que nos compelem ao retardamento e à imobilidade?
O apóstolo dos gentios responde, categórico:
"Pondo de lado todo o impedimento".
Colocar a dificuldade à margem, porém, não e desprezar as opiniões alheias
quando respeitáveis ou fugir à luta vulgar. É respeitar cada individualidade, na
posição que lhe é própria, é partilhar o ângulo mais nobre do bom combate, com a
nossa melhor colaboração pelo aperfeiçoamento geral. E, por dentro, na intimidade
do coração, prosseguir com Jesus, hoje, amanhã e sempre, agindo e servindo,
aprendendo e amando, até que a luz divina brilhe em nossa consciência, tanto quanto
inconscientemente já nos achamos dentro dela.

Do livro: "Fonte Viva", Cap. 12; pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Concentração Mental

Amigos, muito se fala em concentração mental.
Círculos de fé concentram-se em apelos intempestivos ao Cristo.
Concentram-se companheiros de ideal com impecável silêncio exterior, sustentando inadequado alario interno.
No entanto, é forçoso indagar de nós mesmos que recursos estaremos reunindo.
Simplesmente palavras ou simplesmente súplicas?
Sabemos que o justo requerimento deve apoiar-se no direito justo.
Situando a cabeça entre as mãos, é imprescindível não esquecer que nos cabe centralizar em semelhante atitude os resultados de nossa vida cotidiana, os pequeninos prêmios adquiridos na regeneração de nós mesmos e as vibrações que estamos espalhando ao longo do nosso caminho.
É por isso que oferecemos, despretensiosamente, aos companheiros, alguns lembretes, que consideramos de importância na garantia de nossa concentração espiritual.
1º. Não olvide, fora do santuário de sua fé, o concurso respeitável que compete a você dentro dele.
2º. Preserve seus ouvidos contra as tubas de calúnia ou da maledicência, sabendo que você deve escutar para a construção do bem.
3º. Não empreste seu verbo a palavras indignas, a fim de que sugestões da Esfera Superior lhe encontrem a boca limpa.
4º. Não ceda seus olhos à fixação das faltas alheias, entendendo que você foi chamado a ver para auxiliar.
5º. Cumpra o seu dever cada dia, por mais desagradável ou constrangedor lhe pareça, reconhecendo que a educação não surge sem disciplina.
6º. Aprenda a encontrar tempo para conviver com os bons livros, melhorando os próprios conhecimentos.
7º. Não se entregue à cólera ou ao desânimo, à leviandade ou aos desejos infelizes, para que a sua alma não se converta numa nota desafinada no conjunto harmonioso da oração.
8º. Caminhe no clima do otimismo e da boa vontade para com todos.
9º. Não dependure sua imaginação no cinzento cabide da queixa e ne mentalize o mal de ninguém.
10º. Cultive o auxílio constante e desinteressado aos outros, porque, no esquecimento do próprio << eu >>, você poderá então concentrar as suas energias mentais na prece, de vez que, desse modo, o seu pensamento erguer-se-á, vitorioso, para servir em nome de Deus.

Do livro "Instruções Psicofônicas", Cap. 54; pelo Espírito de André Luiz, Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

"Nosso Lar" - Livro do Mês de Setembro



"Guarde a experiência dele no livro d'alma. Ela diz bem alto que não basta a criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão, em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo, e que, em nosso campo doutrinário, precisamos, em verdade, do Espiritismo e do Espiritualismo, mas, muito mais, de Espiritualidade"

(prefácio de Nosso Lar, por Emmanuel)



"A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas...
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos ninguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".

NAS ZONAS INFERIORES - Após o desencarne, André Luiz despertou em paisagem que, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, que os raios do Sol aquecessem de muito longe. Ele narra: "Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrível senhoreando-me, muita vez gritei como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desânimo que me subjugava o espírito... Formas diabólicas, rostos alvares, expressões animalescas surgiam, de quando em quando, agravando-me o assombro."
André Luiz conta que, entre angustiosas considerações, em momento algum o problema religioso surgiu tão profundo aos seus olhos. Os princípios puramente filosóficos, políticos e científicos figuravam-se extremamente secundários para a vida humana. Porém, semelhante análise surgia tardiamente. Conhecera as letras do Velho Testamento e muita vez folheara o Evangelho; entretanto era forçoso reconhecer que nunca procurara as letras sagradas com a luz do coração.
- "Suicida! Suicida! Criminoso! Infame!" - gritos assim cercavam-no de todos os lados. Torturava-o a fome, a sede o escaldava. Comezinhos fenômenos da experiência material patenteavam-se aos seus olhos. A barba crescera, a roupa começara a romper-se.
- "Que buscas, infeliz? Aonde vias, suicida?" Tais objurgatórias, incessantemente repetidas, perturbavam-lhe o coração. Por que a pecha de suicida, se fora compelido a abandonar a casa, a família e o doce convívio dos seus?

O SOCORRO - E quando as energias faltaram de todo, quando André se sentiu absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-se, ele pediu ao Supremo Autor da Natureza que lhe estendesse mãos paternais. Quanto tempo durou a rogativa? Quantas horas consagrou à súplica, de mãos postas, imitando a criança aflita? Estaria então completamente esquecido? Não era, igualmente, filho de Deus, embora não cogitasse de conhecer-lhe a atividade sublime quando engolfado nas vaidades da experiência humana? Ah, é preciso haver sofrido muito, para entender todas as misteriosas belezas da oração; é necessário haver conhecido o remorso, a humilhação, a extrema desventura, para tomar com eficácia o sublime elixir de esperança.
Foi nesse instante que as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, emissário dos Céus. Um velhinho simpáticos sorriu-lhe paternalmente. Com os grandes olhos lúcidos, falou:
- "Coragem, meu filho! O Senhor não desampara."
Após ver André devidamente socorrido por seus dois ajudantes, esclareceu:
- "Vamos sem demora. Preciso atingir "Nosso Lar" com a presteza possível."

EM NOSSO LAR - Frente à grande porta encravada em altos muros, coberto de trepadeiras floridas e graciosas, Clarêncio se deteve e, tateando um ponto na muralha, fez abrir-se as portas de "Nosso Lar".
Conta André Luiz: "Branda claridade inundava ali todas as coisas. Ao longe, gracioso foco de luz dava a idéia de um pôr do sol em tardes primaveris. À medida que avançávamos, conseguia identificar preciosas construções, situadas em extensos jardins."
Conduzido a confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobiliado, esforçou-se por dirigir a palavra aos dois bondosos enfermeiros:
- "Amigos, por quem sois, explicai-me em que novo mundo me encontro... De que estrela me vem, agora, esta luz confortadora e brilhante?"
Um deles afagou s fronte de André, como se fora conhecido pessoal de longo tempo e acentuou:
- "Estamos nas esfera espirituais vizinhas da Terra, e o Sol que nos ilumina, neste momento, é o mesmo que nos vivifica o corpo físico. Aqui, entretanto, nossa percepção visual é muito mais rica. A estrela que o Senhor acendeu para os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa é bela que a supomos quando no círculo carnal. Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do Autor da Criação."

O MÉDICO ESPIRITUAL - No dia imediato, após profundo e reparador repouso, André vê abrir-se a porta do quarto e entrar Clarêncio (o simpático velhinho que o socorrera), acompanhado por um simpático desconhecido. Sorridente, apresentou o companheiro: tratava-se de Henrique de Luna, do serviço de Assistência Médica da colônia espiritual.. Trajado de branco, traços fisonômicos irradiando enorme simpatia, Henrique auscultou-o demoradamente, sorriu e explicou:
- "É de lamentar que tenha vindo pelo suicídio."
Singular assomo de revolta borbulhou no íntimo de André Luiz:
- "Creio haja engano - asseverou melindrado -, meu regresso do mundo não teve esta causa. Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte. Sofri duas operações graves, devido a oclusão intestinal..."
- "Sim, esclareceu o médico, demonstrando a mesma serenidade superior -, mas a oclusão radicava-se em causas profundas. Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo."
Prossegue André: "Talvez que, visitado por figuras diabólicas a me torturarem, de tridente nas mãos, encontrasse forças para tornar a derrota menos amarga. Todavia, a bondade exuberante de Clarêncio, a inflexão de ternura do médico, a calma fraternal do enfermeiro, penetravam-me fundo o espírito. Não me dilacerava o desejo de reação; doía-me a vergonha."

LÍSIAS - "É você o tutelado de Clarêncio?" A pergunta vinha de um jovem de singular e doce expressão.
"Sou Lísias, seu irmão. Meu diretor, o assistente Henrique de Luna, designou-me para servi-lo, enquanto precisar tratamento."
Lisias foi o prestimoso enfermeiro e amigo de André em seus primeiros tempos de Nosso Lar.


OS MINISTÉRIOS - Narra André: "Decorridas algumas semanas de tratamento ativo, saí, pela primeira vez, em companhia de Lísias.
Impressionou-me o espetáculo das ruas. Vastas avenidas, enfeitadas de árvores frondosas. Ar puro, atmosfera de profunda tranqüilidade espiritual. Não havia, porém, qualquer sinal de inércia ou de ociosidade, porque as vias públicas estavam repletas. Entidades numerosas iam e vinham. Algumas pareciam situar a mente em lugares distantes, mas outras dirigiam-me olhares acolhedores. Incumbia-se o companheiro de orientar-me em face das surpresas que surgiam ininterruptas. Percebendo-me as íntimas conjeturas, esclareceu solícito:
- Estamos no local do Ministério do Auxílio. Tudo o que vemos, edifícios, casas residenciais, representa instituições e abrigos adequados à tarefa de nossa jurisdição. Orientadores, operários e outros serviçais da missão residem aqui. Nesta zona, atende-se a doentes, ouvem-se rogativas, selecionam-se preces, preparam-se reencarnações terrenas, organizam-se turmas de socorro aos habitantes do Umbral, ou aos que choram na Terra, estudam-se soluções para todos os processos que se prendem ao sofrimento.
- Há, então, em "Nosso Lar", um Ministério do Auxílio? - perguntei?
- Como não? Nossos serviços são distribuídos numa organização que se aperfeiçoa dia a dia, sob a orientação dos que nos presidem os destinos.
Fixando em mim os olhos muitos lúcidos, prosseguiu:
- Não tem visto, nos atos da prece, nosso Governador Espiritual, cercado de setenta e dois colaboradores? Pois são os Ministros de "Nosso Lar". A colônia, que é essencialmente de trabalho e realização, divide-se em seis Ministérios, orientados, cada qual, por doze Ministros. Temos os Ministérios da REGENERAÇÃO, do AUXÍLIO, da COMUNICAÇÃO, do ESCLARECIMENTO, da ELEVAÇÃO e da UNIÃO DIVINA. Os quatro primeiros nos aproximam das esferas terrestres, os dois últimos nos ligam ao plano superior, visto que a nossa cidade espiritual é zona de transição. Os serviços mais grosseiros localizam-se no ministério da Regeneração, os mais sublime no da União Divina. Clarêncio, nosso chefe amigo, é um dos Ministros do Auxílio.
Valendo-me da pausa natural, exclamei, comovido:
- Oh! nunca imaginei a possibilidade de organizações tão completas, depois da morte do corpo físico!...
- Sim - esclareceu Lísias -, o véu da ilusão é muito denso nos círculos carnais. O homem vulgar ignora que toda manifestação de ordem, no mundo, procede do plano superior. A natureza agreste transforma-se em jardim, quando orientada pela mente do homem, e o pensamento humano, selvagem na criatura primitiva, transforma-se em potencial criador, quando inspirado pelas mentes que funcionam nas esferas mais altas. Nenhuma organização útil se materializa na crosta terrestre, sem que seus raios iniciais partam de cima.
- Mas "Nosso Lar" terá igualmente uma história, como as grandes cidades planetárias?
- Sem dúvida. Os planos vizinhos da esfera terráquea possuem, igualmente, natureza específica. "Nosso Lar" é antiga fundação de portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI. A princípio, enorme e exaustiva foi a luta, segundo consta em nossos arquivos no Ministério do Esclarecimento. Há substâncias ásperas nas zonas invisíveis à Terra, tal como nas regiões que se caracterizam pela matéria grosseira. Aqui também existem enormes extensões de potencial inferior, como há, no planeta, grandes tratos de natureza rude e incivilizada. Os trabalhos primordiais foram desanimadores, mesmo para os espíritos fortes. Onde se congregam hoje vibrações delicadas e nobres, edifícios de fino lavor, misturavam-se as notas primitivas dos silvículas do país e as construções infantis de suas mentes rudimentares. Os fundadores não desanimaram, porém. Prosseguiram na obra, copiando o esforço dos europeus que chegavam à esfera material, apenas com a diferença de que, por lá, se empregava a violência, a guerra, a escravidão, e, aqui, o serviço perseverante, a solidariedade fraterna, o amor espiritual.
A essa altura, antingíramos uma praça de maravilhosos contornos, ostentando extensos jardins. No centro da praça, erguia-se um palácio de magnificente beleza, encabeçado de torres soberanas, que se perdiam no céu.
- Os fundadores da Colônia começaram o esforço, partindo daqui, onde se localiza a GOVERNADORIA - disse o visitador.
Apontando o palácio, continuou:
- Temos, nesta praça, o ponto de convergência dos seis ministérios a que me referi. Todos começam da Governadoria, estendo-se em forma triangular.
E, respeitoso, comentou:
- Ali vive o nosso abnegado orientador. Nos trabalhos administrativos, utiliza ele a colaboração de três mil funcionários; entretanto, é ele o trabalhador mais infatigável e o mais fiel que todos nós reunidos. Os Ministros costumam excursionar noutras esferas, renovando energias e valorizando conhecimentos; nós outros gozamos entretenimentos habituais, mas o Governador nunca dispõe de tempo para isso. Faz questão que descansemos, obriga-nos a férias periódicas, ao passo que, ele mesmo, quase nunca repousa, mesmo no que concerne às horas de sono. Parece-me que a glória dele é o serviço perene. Basta lembrar que estou aqui há quarenta anos e, com exceção das assembléias referentes às preces coletivas, raramente o tenho visto em festividades públicas. Se pensamento, porém, abrange todos os círculos de serviço, sua assistência carinhosa a tudo e a todos atinge.
Depois de longa pausa, o enfermeiro amigo acentuou:
- Não faz muito, comemorou-se o 114o. aniversários da sua magnânima direção.
Calara-se Lísias, evidenciando comovida reverência, enquanto eu a seu lado contemplava, respeitoso e embevecido, as torres maravilhosas que pareciam cindir o firmamento...

NA CASA DE LÍSIAS - Findo o tratamento, e recebendo alta do parque hospitalar onde se encontrava, com alegria recebeu o convite de Lísias para morar em sua casa. Lá, André conhece a mãe de Lísias, a senhora Laura, pessoa generosa e esclarecida, e que muito o auxiliaria na compreensão dos enigmas com os quais viria a se confrontar.

O TRABALHO, ENFIM - Esquecendo-se do honroso título de médico, André Luiz aceita a tarefa humilde de "observador" das tarefas rudes das Câmeras de Retificação, no Ministério do Auxílio. Junto com Tobias e Narcisa, ouve esclarecimentos acerca das entidades ali acolhidas, ainda presas às sensações e interesses inferiores e exalando desagradáveis emanações. Mas é numa câmara anexa, onde repousam os "semi-mortos", segundo Tobias, que André inicia o seu trabalho. Após o passe, vertem essas entidades uma substância negra e tóxica pela boca, colocando-se Narcisa à tarefa de limpeza, em vão. Instintivamente André Luiz agarra-se aos petrechos de higiene e lança-se à tarefa com ardor.
Tobias e Narcisa aceitam com alegria o auxílio daquele que esquecia a medicina para iniciar a educação de si mesmo, na enfermagem rudimentar.

ENCONTROS- Em tarefa, André Luiz encontra velho conhecido de seu pai, e que ele, um dia, como negociante inflexível, despojou de todos os bens. Constrangido, não sabe o que dizer, e se afasta. Mas, incentivado por Narcisa, retorna até Silveira, o ofendido de outrora, e pede-lhe desculpas sinceras. Silveira diz-lhe que "o velho", como chama carinhosamente o pai de André Luiz, foi seu verdadeiro instrutor no mundo, pois ensinou-lhe os valores imperecíveis do espírito.
Mas tarde, sentindo-se atraído para a ala feminina das Câmaras de Retificação, é até lá conduzido por Narcisa, Entre muitos rostos, reconhece Elisa, a jovem empregada de sua casa e com quem se relacionou levianamente no passado, hoje, cega e infeliz.
Assusta-se ao saber do ódio da jovem, por ele e por seus pais e reconhece o profundo mal que lhe causou um dia.
Elisa, porém, está igualmente transformada. Quer esquecer, perdoar. E André quer auxiliar. Sem se fazer conhecer, recebe Elisa como irmã do coração, prometendo ampará-la de todos os modos, trabalhando por sua felicidade e recuperação.
Elisa chora e abençoa André. Este, também em lágrimas, ouve Narcisa dizer: "bem aventurados os devedores em condições de pagar."

RETORNANDO A CASA - Sentindo-se qual criança, na companhia dos Mentores que lhe patrocinaram o regresso à casa, não contém em si a alegria e o júbilo de retornar aos seus. Adentra a antiga morada, estranhando a decoração e dando por falta de detalhes, como um gracioso retrato da família que adornava a entrada, embelezando-a singularmente. Ainda assim, feliz e exultante, corre ao encontro de Zélia, sua amada esposa, gritando-lhe sua saudade e seu amor, mas ela não o ouve. Desapontado, abraça-se à ela, mas em vão: Zélia parece completamente indiferente ao seu carinho e ao seu abraço.
Então, ouvindo-a conversar com alguém, descobre-lhe o segundo casamento: "Mas doutor, salve-o, por caridade! Peço-lhe! Oh, não suportaria uma segunda viuvez."
André Luiz descreve assim sua decepção e seu sofrimento: "Um corisco não me fulminaria com tamanha violência. Outro homem se apossara de meu lar. A esposa me esquecera. A casa não mais me pertencia. Valia a pena ter esperado tanto para colher semelhantes desilusões?"
E prossegue, recordando os duros momentos de sua volta ao lar terreno: "Corri ao meu quarto, verificando que outro mobiliário existia na alcova espaçosa. No leito estava um homem de idade madura, evidenciando melindroso estado de saúde... De pronto, tive ímpetos de odiar o intruso com todas as forças, mas já não era eu o mesmo homem de outros tempos... Assentei-me decepcionado e acabrunhado, vendo Zélia entrar no aposento e dele sair, acariciando o enfermo com a ternura que me coubera noutros tempos... Minha casa pareceu-me, então, um patrimônio que os ladrões e os vermes haviam transformado. Nem haveres, nem títulos, nem afetos! Somente uma filha ali estava de sentinela ao meu velho e sincero amor."
À tardinha do dia seguinte, André recebe a visita de Clarêncio, que, percebendo seu abatimento, lhe diz: "Compreendo suas mágoas e rejubilo-me pela ótima oportunidade deste testemunho... Apenas não posso esquecer que aquela recomendação de Jesus para que amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, opera sempre, quando seguida, verdadeiros milagres de felicidade e compreensão, em nossos caminhos."
André pondera o alcance das palavras de Clarêncio e, sentindo-se realmente renovado, um outro homem, a quem o Senhor havia chamado aos ensinamentos do amor, da fraternidade e do perdão, reflete com mais serenidade: "Afinal de contas, por que condenar o procedimento de Zélia? E se fosse eu o viúvo na Terra? Teria, acaso, suportado a prolongada solidão? Não teria recorrido a mil pretextos para justificar novo consórcio? E o pobre enfermo? Por que odiá-lo? Não era também meu irmão na Casa de Nosso Pai? Precisava era, pois, lutar contra o egoísmo feroz..."
De imediato, procura auxiliar a Ernesto, o novo esposo de Zélia, mas sente-se enfraquecido, debilitado, compreendendo então o valor do amor e da amizade, alimentos confortadores absorvidos em Nosso Lar.
Em prece, clama o auxílio de Narcisa, sua grande amiga das Câmaras de Retificação. Juntos dirigem-se à Natureza exuberante, dali retirando os elementos curativos à enfermidade do doente.

CIDADÃO DE "NOSSO LAR" - Recuperado o enfermo, e restituindo a alegria à antiga morada, André Luiz retorna a Nosso Lar, sentindo-se jubiloso e renovado. Mas ao chegar, imensa surpresa o aguarda: Clarêncio, em companhia de dezenas de amigos, vêm ao seu encontro, saudando-o, generosos e acolhedores. O bondoso velhinho se adianta,e, estendendo-lhe a mão, diz, comovido:
"Até hoje, André, você era meu pupilo na cidade; mas, dorovante, em nome da Governadoria, declaro-o cidadão de Nosso Lar."

Fonte: http://geal-ba.blogspot.com/2007/07/resumo-nosso-lar.html

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Oração Nossa

Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
A dar se olhar a quem;
A servir sem perguntar até quando;
A sofrer sem magoar seja a quem for;
A progredir sem perder a simplicidade;
A semear o bem sem pensar nos resultados;
A desculpar sem condições;
A marchar para a frente sem contar os obstáculos;
A ver sem malícia;
A escutar sem corromper os assuntos;
A falar sem ferir;
A compreender o próximo sem exigir entendimento;
A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxas de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós.
Auxilia-nos sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será, invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje, agora e sempre.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel - CD Presença do Natal - 8º faixa - Ed. CEC

domingo, 7 de agosto de 2011

Ação e Reação - Livro do Mês de Agosto 2011



ANDRÉ LUIZ e seu amigo HILÁRIO, com o abençoado fito de aprenderem as várias nuanças da Lei de Causa e Efeito (Justiça Divina), vão às sombrias regiões umbralinas, onde colhem as lições que enfeixam esta obra.

Todos os capítulos encerram preciosas lições, por isso não se poderá destacar esse ou aquele. Apenas como mostra do pano, relacionamos alguns:

- “dívida agravada” / “débito estacionário” / “resgate interrompido” / “débito aliviado” / “dívida expirante” / “resgates coletivos”.

O sofrimento dos Espíritos desencarnados, que quando na romagem terrena obnubilaram a consciência, é aqui descrito sem rodeios, servindo como poderoso alerta para todos nós...

Lendo esse livro é penoso verificar o quanto o homem ainda se demora em observar as Leis Morais, em particular a de JUSTIÇA DIVINA, que Deus instituiu, em sua sabedoria e amor, fazendo com que a cada ação, invariavelmente ocorra a respectiva reação — isso, tanto no moral, quanto no material.

De forma pedagógica quanto interessante, André Luiz descreve inúmeros casos comportamentais de encarnados, expondo a seguir, a conseqüência, quando os agentes retornam ao mundo espiritual.
Muitos delitos e monstruosidades vêm à tona, explicitando o porquê das duras condições resultantes, as quais, na verdade, constituem reajustamento à Lei.

Contudo, há também narrações de resgates aceitos com sincero arrependimento, humildade e resignação, carreando atenuantes, na razão direta do merecimento dos agentes.

De ponta a ponta da leitura sobressai o imensurável Amor do Pai para com todos os seus filhos, máxime quando estes se ajustam às palavras do Mestre Jesus, que de forma altissonante proclamou que do redil divino nenhuma ovelha se perderia.

SINOPSE - Capítulo a capítulo

Cap 1 – Luz nas sombras – ANDRÉ LUIZ e HILÁRIO vão à “Mansão da Paz”, no umbral, para aprendizados ou complementações referentes à Lei de Causa e Efeito. Assistem a uma conferência, na qual são descritas as várias concepções das antigas civilizações sobre a vida além-túmulo, com resultantes respectivamente boas ou más, sob império implacável da Justiça, segundo as ações de cada um.
É explicitado o “carma” dos hindus: leis de causa e efeito.

No exterior da “Mansão da Paz” uma ventania ululante movimentava no ar uma substância escura, qual lama aeriforme, dentro da qual rostos humanos surgiam com lamentos de horror. Eram criaturas cruéis que, segundo o Instrutor Druso, “odeiam e aniquilam, mordem e ferem”. Tais criaturas não podiam ser abrigadas pois aniquilariam selvagemente seus eventuais acolhedores. Algumas vivem ali por séculos!

NOTA: Não é a primeira vez que vemos situação similar nas obras de André Luiz. Com efeito, já a partir de “Nosso Lar” (Cap 28 – “Vampiro”), há casos de Espíritos extremamente fixados no erro, violentos e impenitentes, que não podem ser admitidos nas Instituições Espirituais socorristas, pois colocariam em risco o equilíbrio delas. Não se diga que isso é falta de caridade. Na verdade, trata-se de prudência!

O capítulo leciona que ao criminoso não bastam sofrimentos e purgações, em regiões infernais, sob revolta e inconformismo, mas sim, a cessação da febre de loucura e de rebelião, com o culpado entregando-se ao remorso e à penitência.

Naquele tormentoso clima vivem as almas sob condições infernais que elas próprias criaram, até que despertem para o bem. Em suma, todos aqueles conflitos e angústias servem para depurar os que se consagram à deliberada criminalidade. Por permissão do Senhor, ali, as atividades do mal, de forma direta, fustigando os maus, proporcianam que eles se curem... com o próprio mal.

Cap 2 – Comentários do Instrutor – Em recinto confortável e amplo da “Mansão da Paz” reuniam-se cerca de duzentos assistidos, na maioria de semblante disforme e triste. O capítulo contém numerosos ensinamentos sobre o bom ânimo e à construção individual do “destino”, quando cada um de nós estagia ora no plano físico, ora no espiritual. Em suma: somos vítimas de nós mesmos, tanto quanto todos somos beneficiários da Tolerância Divina a nos conceder infinitas oportunidades de correção e ressarcimento. Há a informação de que para Espíritos equilibrados, ao desencarnarem, retornam-lhes a memória de vidas passadas; já os Espíritos intranqüilos, culpados, vêem-se acometidos de amnésia, qual sombra eclipsando-lhes a visão (do passado). Há velada crítica à regressão de memória, por hipnose.

Cap 3 – A intervenção na memória – Loucura por telepatia! Reencarnações em conexão com “planos infernais”! Eis que encontramos neste capítulo exposição dessas situações, constituindo inédito aprendizado sobre o Plano Espiritual. Instrutores Espirituais do “Cenáculo da Mansão” agem como autoridades intermediárias nos processos reencarnatórios, que são decididos por mensageiros da luz (instância superior).
Fato assombroso: Espíritos trevosos, munidos de canhões de bombardeio eletrônico (?!) atacam a Instituição (“Mansão da Paz”), que possui defesas eficientes.

Cap 4 – Alguns recém-desencarnados – Equipes socorristas da “Mansão da Paz” atendem recém-desencarnados em desequilíbrio mental, mas credores de imediata assistência. Há várias narrações de recém-libertos da matéria e que só agora se mostram grandemente arrependidos. Um desses dolorosos casos, de grande impacto emocional, mostra a ingratidão filial, e em contraposição, o sublime amor maternal, que a tudo perdoa. O capítulo leciona que as sombras da consciência só desaparecerão da alma do devedor com o suor do trabalho ou sob o pranto da expiação... Vemos também como a literatura perniciosa que descreve figuras demoníacas pode impressionar Espíritos frágeis, que os ideoplasmam, passando a conviver grandes tormentos com essas formas-pensamento auto-edificadas. Há proveitosa explanação sobre como as energias mentais exteriorizadas por cada Espírito (na forma de pensamento, por exemplo) sempre retornam à origem, intensificadas pelos elementos — bons ou maus — que com elas se harmonizam...

Cap 5 - Almas enfermiças – Uma caminhada pelos arredores da “Mansão da Paz”, pelas regiões das sombras densas, mostra compacta multidão de almas em reajuste, conturbadas e sofredoras, soluçando, gritando e blasfemando. Esses infelizes Espíritos são prisioneiros de si mesmos; só conseguirão ser amparados quando superarem a crise de perturbação ou de angústia na qual mergulharam, o que pode perdurar por dias, meses ou anos. Cães enormes prestam relevantes serviços naquela área trevosa.
Espíritos desencarnados, tanto quanto encarnados, vivem cercados de energia que se irradiam, impressionando o olfato daqueles que estejam próximos, de modo agradável ou desagradável. Três Espíritos são mantidos em celas individuais, tendo cada um, por companhia, apenas e tão somente, permanentemente, as escabrosas formas-pensamento que criaram, reflexo de sua equivocada vida terrena... Só poderão ser amparados quando modificarem sua tela mental.

Cap 6 - No círculo da oração – Numa dependência da “Mansão da Paz”, destinada à prece, há grande tela translúcida, de mais ou menos 6m², denominada “câmara cristalina”. Ouvimos então comovente quanto sublime prece, enfatizando a excelsitude do perdão, mesmo para os Espíritos de suprema perversidade. O grupo em oração vê na “câmara cristalina” surgir a figura do Ministro SÂNZIO, figura essa branda e aureolada de intensa luz, que se materializa. O capítulo se reveste de capital importância para o entendimento de como o Plano Espiritual reúne Espíritos reciprocamente faltosos numa mesma família, a fim de que, também em conjunto, agora, reparem arestas, refaçam o que também juntos, no passado, destruíram. Essa a oportunidade de restabelecerem, por fim, laços de fraternidade e amor.

Cap 7 - Conversação preciosa – O Ministro SÂNZIO considera-se “funcionário humilde dos abismos” e reflete sobre a dor e sobre Espíritos mergulhados há séculos (!) nos despenhadeiros infernais; nenhum deles jamais foi esquecido pela Divina Bondade, afirma.

NOTA: André Luiz, de forma enigmática, “deixa no ar” que o Ministro SÂNZIO, em algum lugar, um dia, já o conhecera...

Mas o capítulo é forte na descrição do “carma”, designado como “conta do destino criada por nós mesmos”, contas essas, de todos nós, sob controle universal do sistema de contabilidade da justiça inalienável da Casa de Deus. Gênios celestes são prepostos a administrar o amplo amor divino, concedendo empréstimos, “moratórias” e recursos extraordinários a todos os Espíritos encarnados, ou desencarnados, segundo o merecimento de cada um. Tudo o que há no mundo — rigorosamente tudo — pertence a Deus, que empresta ao homem para que este efetue sua sublimação em conhecimento e virtude. E desses empréstimos, todos teremos que prestar contas, ante o juiz inexorável da morte.
Definindo o “bem” e o “mal”:
- o bem é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça”;
- o “mal” é a triste vocação de bem unicamente para nós mesmos” (egoísmo).
A forte tentação de um ex-suicida reencarnado por novo suicídio é aqui explicitada.
Há dívidas que só serão resgatadas através de várias reencarnações.

Cap 8 - Preparativos para o retorno - Vemos aqui como uma esposa de marido criminoso e extremamente infeliz se vale da prece para ajudá-lo, rogando retorno de ambos ao plano físico. A fixação no ouro leva os Espíritos à perda da razão, os quais, no Plano Espiritual, passam a apresentar aspecto horripilante. Há impressionante notícia da existência, lá no Plano Espiritual, de “escolas de vingadores”, organizadas e mantidas por Inteligências criminosas, que identificam o chamado “desejo central” de cada Espírito para sobre ele passar a exercer influência obsessiva, dilatando-lhe, na personalidade, a ânsia resultante desse interesse íntimo. Crueldade, cobiça, maledicência, escárnio e irritação refletem desequilíbrio, tanto quanto elevação moral reflete santidade.
A ação de um vigoroso hipnotizador desencarnado sobre um cobiçoso fazendeiro encarnado entremostra o perigo da fixação nas posses materiais.

Cap 9 – A história de Silas – O capítulo é comovente, eis que nele vemos como um bondoso Espírito confessa, de público, todos os descaminhos que palmilhou, entregue que estava à usura e amor ao ouro. A confissão, expondo os tormentos da colheita obrigatória da má semeadura, evidencia a Bondade Divina que concede ao criminoso incessantes e inapreciáveis oportunidades de reconstrução moral, a qual passa, em primeiro plano, pelo trabalho em soerguer suas vítimas. A reflexão de que a má ação de um minuto por vezes demanda enorme tempo para o devido reajuste e refazimento, emoldura o ensinamento sobre a ação do mal, que pode ser rápida, mas que ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação.

Cap 10 – Entendimento – O criminoso contumaz, após a morte, purga nas regiões trevosas por longos períodos e por diversas vezes volta a reencarnar em dificílimas condições; sendo que, em cada desencarnação, volta também a estagiar nas mesmas regiões infernais. Cada reencarnação, nesse caso, constitui bênção, pelo olvido temporário da sua triste biografia. Dois Espíritos vingativos são levados à presença de um pianista (encarnado) que é intuído a executar a 6ª Sinfonia de Beethoven (a “Pastoral”). Aí, ao ouvirem, o balsamizado império da boa música, isso os sensibiliza...
Lições de perdão, humildade e amor emolduram o reencontro desses vingadores com uma abençoada mulher, que quando encarnada, lhes fora cunhada e que, por culpa de ambos, que obsidiavam terrivelmente o marido (irmão deles e que os assassinara), desesperou-se: atirou-se num lago, vindo a desencarnar. Em próxima reencarnação viria a ser-lhes mãe amorosa!

Cap 11 – O templo e o parlatório – No “Templo da Mansão” uma cruz informa e recorda a todos os que ali vão orar que Jesus está presente. Nichos, aparentemente vazios, proporcionam a cada Espírito eleger diante de qual fará suas preces, segundo a fé que abraça. Vê-se ali como o ser humano ainda carece de símbolos, mas vê-se também como os Poderes Divinos, diante da fé sincera, propiciam amorosa veneração. Assimilando a faixa mental dos Espíritos em oração foi dado ver nos nichos as belas imagens que suas mentes formavam, bem como ouvir o que diziam, seus rogos e esperanças, expressando-se com respeito e fé.

NOTA: É explicado como um Espírito protetor (no caso, o Dr. Bezerra de Menezes) atende às dezenas de súplicas, simultaneamente: “centenas de Espíritos estudiosos e benevolentes obedecem-lhe às diretrizes nas lavouras do bem, nas quais opera ele em nome do Cristo”.
Já do lado de fora do Templo, outro era o clima: ali era o “parlatório” da Mansão, onde grandes fileiras de almas sinceras e sofredores, em desespero, oravam também, mas aos gritos e com rogativas ardentes e apelos desenfreados.

Cap 12 - Dívida agravada – Espíritos com “sentimentos tigrinos” não podem ser acolhidos em ambientes onde reina a Paz (no caso, o “Templo da Mansão”) pois não resistiriam ao impacto da claridade dominante, dosada em fotônios de teor eletromagnético, ajustada à segurança daquela casa de oração. Só com sinceridade nas rogativas e ausência de revolta na alma é que o acesso se torna livre. Isso caracteriza que o socorro espiritual está sempre de braços abertos à provação e ao sofrimento, mas não à rebeldia e ao desespero.
Ao apelo de uma mãe, acontece um sublime atendimento espiritual à filha, evitando o suicídio desta.
O capítulo se reporta ao fato de um devedor cometer as mesmas faltas, agravando seu débito perante a Justiça Divina.

Cap 13 - Débito estacionário – Uma prece humilde, de um Espírito bom, plena de fé e caridade, subtrai uma mulher à desencarnação precoce.
NOTA: Salvo melhor juízo, a forma como se processa esse sublime atendimento lembra, em parte, a “apometria” (sistema de atendimento espiritual a paciente encarnado, em reunião mediúnica, com desdobramento perispiritual tanto do paciente quanto de um médium, o qual retransmite a(os) médico(s) encarnado(s), presente(s), para as providências médicas terrenas decorrentes, o diagnóstico proferido por Espíritos atendentes. Ainda em caráter experimental no Movimento espírita).
No presente caso vimos que o atendimento se deu diretamente, sem o concurso de encarnados.
Conhecemos o assombroso caso de um Espírito (ora encarnado) que há mais de mil anos (!) vinha praticando delitos cruéis, em ambos os Planos, e por isso, cristalizado que se acha no crime, teve seu débito “congelado”, com hibernação espiritual compulsória. Na atual reencarnação, esse Espírito, “prisioneiro ainda perigoso”, renasceu em corpo de anão e paralítico (“engaiolado”, na expressão do Autor espiritual). Essa forma proporcionou-lhe ocultação provisória, tornando-o incomunicável e irreconhecível não só às numerosas vítimas (buscando vingança) como suas ligações nos planos infernais. Na Terra ou no Espaço, reconhecível, provocaria perturbações e tumultos de conseqüências imprevisíveis...
NOTA: S.M.J., este é um dos mais importantes esclarecimentos inéditos trazidos por André Luiz: quer nos parecer que a partir dele o mongolismo, a idiotia e os demais casos de deficiência mental-cerebral passaram a ter um enfoque de lógica irretorquível, não espelhando castigo, mas sim, grande bênção.

Cap 14 – Resgate interrompido – Um marido infiel torna-se rancoroso com a esposa e um filhinho, ao tempo que mantém amor paternal por duas filhas. Tresloucado, intenta assassinar a esposa para poder entregar-se por inteiro à paixão infeliz. O pensamento do marido forma imagens nítidas e sucessivas, recebidas com extrema nitidez por desencarnados. Impedido pelos Protetores de praticar o homicídio o marido opta pela deserção dos compromissos com a família. Por isso, em outra reencarnação terá que voltar perante os débitos que agora não quita, os quais estarão acrescidos...
Comentários sobre o divórcio trazem à tona que os casais, via de regra, se unem por vínculos do passado, quase sempre com débitos recíprocos, daí surgindo arestas a serem amparadas, em esforço mútuo. O cônjuge que de forma mais proveitosa velar pelo bem familiar, com mais sacrifícios no serviço incessante pela felicidade familiar, certamente mais se elevará à glória do Amor Divino.

Cap 15 – Anotações oportunas – O capítulo aborda, de início, o trabalho do famoso médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939), comentando que nele faltou estudos sobre a reencarnação, com ênfase na explicação do “campo emotivo das criaturas pela medida absoluta das sensações eróticas”.
A seguir, obtemos preciosos ensinamentos sobre o sexo, que é de substância mental e mentalmente determina as formas em que se expressa. O sexo, assim, é uma energia variável da alma — uma força do Criador nas criaturas, destinada a expandir-se em obras de amor e luz. A irresponsabilidade sexual, do homem ou da mulher, resultarão em dolorosas conseqüências, sendo que o Autor espiritual cita um grande elenco de doenças advindas dos abusos sexuais, que tanto mal causam aos parceiros; e por reação, ao agentes... A inversão sexual é tratada como renascimento corretivo — em alguns casos, raros, não se trata de correção e sim de renúncia de Espíritos de belos caracteres que solicitam esse quadro pessoal para melhor poderem se desincumbir de tarefas missionárias, que a solidão ajuda a cumprir.
As terríveis conseqüências do aborto provocado são a seguir explicitadas.

Cap 16 - Débito aliviado – Um homem com doença grave dedica-se a ajudar ao próximo! No desdobramento do sono é atendido por dois médicos espirituais. O capítulo, mostrando esse comportamento heróico e fraterno, expõe como um débito do passado se alivia. Esse homem fraternal, no passado cometeu grave crime contra o pai e após sofrer horrível perseguição paterna, obsessiva-vingativa, reencarna e logo se vê órfão para aprender a valorizar a bênção de se ter pai...
É de sublime poesia a inefável maneira de como um Espírito (encarnado), afetado por cruel enfermidade, administra sua existência, recebendo com amor paternal filhos enjeitados, que em vida pretérita ele desencarminhara.
Cap 17 – Dívida expirante – Também neste capítulo é citado o caso de um enfermo grave que na atual reencarnação ressarce seu pesado débito: suportando com humildade e paciência os golpes reparadores, consegue conquistar a felicidade de encerrar citado débito, em definitivo. Transcrevemos a lição:
“ — Quando a nossa dor não gera novas dores e nossa aflição não cria aflições naqueles que nos rodeiam, nossa dívida está em processo de encerramento”.

Cap 18 – Resgates coletivos – É descrito o socorro espiritual às vítimas fatais de um acidente aéreo. A equipe dos atendentes era formada de Espíritos rigorosamente treinados em técnicas especialíssimas para esse tipo de auxílio. Dentre os mortos, alguns poderiam ser logo desligados dos despojos, outros ainda se demorariam jungidos à armadura física, tudo proporcionalmente ao nível de desprendimento material, quando encarnados... “Morte física” é uma coisa, “emancipação espiritual”, outra: o trabalho no bem comum e a caridade, a fé e o bom ânimo, a arte, o otimismo e a arte, bem como as preces intercessórias, são fatores que amenizam as duras provações!

As perdas de entes queridos, que tanta dor causam aos familiares, mormente em tais situações, sinalizam que estes, de alguma forma, podem ter sido, em vidas passadas, os co-participantes dos delitos daqueles mesmos entes (no caso, as vítimas do acidente aéreo). Agora, todos resgatam coletivamente tal débito, de uma forma ou de outra.

Cap 19 – Sanções e auxílios – O corpo humano, quando em enfermidades, estas correspondem ao estado evolutivo espiritual e constituem retificação. O álcool, a gula, a leviandade nos esportes e na dança, a calúnia, a perversão dos sentimentos, os abusos dos dotes físicos, o escárnio e a audição que desencardeiam a criminalidade — todas essas deficiências comportamentais geram, em vidas futuras, veículos fisiológicos com problemas patológicos correspondentes. É de se notar que tais expiações são imploradas pelos próprios agentes, sendo concedidas como exaustores cármicos. Eis algumas dessas solicitações: câncer, lepra, lesões genésicas, paralisias; reumatismos; neoplasmas; mudez; surdez; cegueira; inibições cerebrais; diabetes; epilepsia; pênfigo; etc. etc. Tais anomalias orgânicas surgem por zonas de atração magnética, configurando exteriormente as deficiências do Espírito.
Há ainda, neste capítulo, reflexões e conceitos inéditos (e extremamente lógicos) sobre a dor:
a. “dor-evolução” - nos animais e nas plantas
b. “dor-expiação” - regeneração do ser
c. “dor-auxílio” - para evitar maiores quedas ou para recuperação de antigos enganos.

Cap 20 – Comovente surpresa – André Luiz justifica o título do capítulo ao conduzir a narrativa deste capítulo final pela trilha sempre divina e dulcificada do Amor, fazendo com que a emoção vá ao topo da sensibilidade. De propósito, silenciamos quanto aos detalhes, deixando que cada leitor brinde seu coração com a sublime lição que dali emerge, com alcandorado impacto..
Finalizando, o Autor espiritual relata, em introspecção, os três anos que passou no Cenáculo (“Mansão da Paz”), refletindo sobre a bondade de Druso, o administrador central.
Como fecho, mais uma vez fica demonstrado o quanto Deus é justo e bondoso, bem como o quanto é sábia a Lei de Causa e Efeito!

Fonte: http://marcoaureliorocha5.blogspot.com/2009/05/sinopse-do-livro-acao-e-reacao.html

ESTAMOS DE VOLTA!

Olá amigo de ideal espírita, depois de um período, retornamos com nosso estudo de livros espíritas. Agora em novo formato e muito mais inter...