quinta-feira, 29 de maio de 2014

Conduta Espírita - Clube do Livro - Junho 2014



Fernanda, Débora, Ana Paula e Adilson (Ana Cecília estava em pensamento, pois saiu antes)

Débora, Ana Paula, Francisca e Adilson

Juntos, novamente, estudando e reciclando conhecimentos a respeito da conduta do trabalhador espírita, que busca a reforma íntima através do trabalho, da caridade, percebendo que somente mudará quando for útil ao seu próximo.

1.Da Mulher
Quando um espírito reencarna como Mulher tem uma grande oportunidade de avançar no seu processo evolutivo rumo a Deus. Mas, para isso, tem que entender e se dedicar a função de depositária fiel (protetora) da família. Principalmente, na responsabilidade em relação à orientação dos filhos. Deve vigiar para não cair nas ilusões da matéria e perder a chance de ser útil.

Em relação ao matrimonio, a mulher tem que assimilar e entender que a maioria dos consórcios terrestres são provas, e que o sacrifício vislumbra um porvir de felicidade real. Deve-se ter em mente também, em não transformar o casamento numa simples e vazia ligação sexual, muitas vezes abrindo mão da oportunidade de ser mãe ou caindo no equivoco do aborto.
“E, respondendo, disse-lhe Jesus: — Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (LUCAS, 10:41 e 42).

2. Do jovem 
O jovem deve ficar atento a animação exacerbada e ao frenesi. O equilíbrio emociona vem com a sobriedade das emoções.  Além disso, sempre que necessário e antes de tomar decisões relevantes, deve consultar os mais experientes, se aconselhar com os mais velhos. É importante também, observar se mantém constância e a perseverança nas suas atitudes e tarefas. Para que não caia na frustração.

Em relação à diversão deve se ter prudência, para que não abandone as obrigações domésticas ou deveres assumidos. A batalha pelo equilíbrio, preservação do corpo físico e melhoramento do espírito através do autoconhecimento traz o amadurecimento pleno.

“Foge também aos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”. — Paulo. (II TIMÓTEO, 2:22)

3. Do dirigente de reuniões doutrinárias
O dirigente antes de tudo deve ser um exemplo de comportamento e maneiras. Precisa ser atencioso, calmo, comedido e compreensivo, tanto com os encarnados como com os desencarnados. O respeito e a disciplina são virtudes cruciais para os trabalhos.                As reuniões mediúnicas devem começar no horário e a freqüência tem que ser constante. Além disso, a sessão não deve ser realizada para satisfazer qualquer tipo de curiosidade.

O dirigente precisa ficar atento a credulidade em demasia, e como amor é irrestrito ter o cuidado de não se prevenir contra pessoas ou assuntos. Já o médium que não estiver em equilíbrio com suas faculdades mediúnicas, deve ser afastado e tratado.
Para que haja êxito na reunião a paz é fundamenta, tanto para os presentes, quanto para a ambiência do local.  Por isso, toda a pessoa alcoolizada, excessivamente agitada ou descontrolada deve ser retirada e encaminhada para os trabalhos programados para essas situações. Ter em mente que a caridade caminha com a prudência.

O dirigente além de coibir os rituais ou imagens, pois o que o que conta é o sentimento puro, não deve esquecer de que estar na cabina de comando não lhe torna superior.

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus -Cristo, assim também andai nele”. — Paulo. (COLOSSENSES, 2:4.)

4. Do Médium
O médium antes de tudo deve ser cristão, ou seja, humilde. Sendo assim, jamais deve pensar que tem missões extraordinárias. Seu trabalho é tão importante quanto os dos outros.

A oração continua sendo sempre um bálsamo de luz para a preparação antes do trabalho mediúnico. Além de que, a prece junto com a vigilância são os remédios para se fugir da ambição, da ausência da autocrítica, da vaidade e das preocupações externas.
O médium precisa ficar atento as suas manifestações mediúnicas, evitando assim, gemidos, respirações ofegantes e gestos violentos. O medianeiro, que deseja de fato, enriquecer o coração com tesouros da fé, não pode nem deve perder de vista o equilíbrio mental e moral.

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil”. — Paulo. (I CORÍNTIOS, 12:7.)
5. No Lar


Mais do que nunca é necessário o cuidado com a conduta no lar. Em Primeiro, compete aos espíritas exemplificar a todos um comportamento ideal de solidariedade humana, como paciência, respeito e amor. Para isso, qualquer movimento de cólera ou violência deve ser eliminado.
As crianças precisam de uma educação sólida e real. Com a orientação adequada e edificante no bem, sem usar de infundir o medo ou fantasias. O Lar é a primeira escola. A ostentação nos aposentos também deve ser evitada, já que o verdadeiro ambiente cristão vem da simplicidade.

O culto do Evangelho no Lar é fundamental, pelo menos uma vez na semana.  Estudar o Evangelho de Jesus facilita a compreensão dos ensinamentos de Jesus, cuja prática nos conduz ao aprimoramento moral. Quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria cassa um templo do Cristo.

“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus”. — Paulo. (I TIMÓTEO, 5:4.)
6. Na Via Pública


Lembrar sempre que o espírita é cristão 24 h e em qualquer lugar, por isso deve ser gentil com todos, auxiliando crianças, enfermos, pessoas cansadas nas ruas e nos transportes públicos. É importante também cuidar da higiene nas ruas e proteger com carinho os jardins, praças, monumentos, árvores e tudo que estiver nas vias publicas.

Não se deve fazer gracejos com deficientes físicos ou mentais, como também com mendigos e animais que se encontre no caminho. Da mesma maneira, evitar gritos, junto as residências, hospitais, escolas, templos e presídios. O respeito e a elegância moral são Imprescindíveis.


“Vede prudentemente como andais”. — Paulo. (EFÉSIOS, 5:15)

7. Em Viagem
Mesmo em viagem o espírita não poderá perder a oportunidade de fazer o bem, por isso, deve levar alegria, esperança e gentileza a todos que encontrar no caminho. Da mesma maneira, os funcionários de hotéis, repartições, os motoristas, os trabalhadores em geral, merecem a nossa cordialidade. E sempre que necessário oferecer os melhores lugares aos que se encontram mais cansados.

A previdência representa a vigilância, sendo assim, as viagens devem ser planejadas. Além disso, o cuidado com as encomendas e notícias que seja responsável é de extrema importância.
“Andai como filhos da luz”. — Paulo. (EFÉSIOS, 5:8.)


8. No Trabalho
Para o engrandecimento da vida, aplica-se ao trabalho constante de uma profissão digna e nobre. É preciso também saber equilibrar todos os compromissos como família, profissão e a fé escolhida.

Procurar sempre que necessário, ajudar os colegas de trabalho, tendo em mente que jamais se pode usar a doutrina espírita para favoritismo e vantagens na área profissional.

“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. — Jesus. (JOÃO, 5:17.) 

Resumo feito por Ana Paula, favor manter os créditos.


9. Na sociedade


A doutrina espírita é uma só, em quaisquer circunstâncias. Cada espírito responde por si mesmo. Perdoar sempre as possíveis e improcedentes desaprovações sociais no que tange a nossa fé, pois ainda hoje há quem resista em aceitar nossa crença e nossos ideais em Cristo Nosso Senhor. Como cristãos, sabemos chegar às profundezas das ocorrências terríveis, socorrendo os caídos; em nenhum momento devemos olvidar que a condição social do indivíduo é apenas apresentação passageira. Numa próxima encarnação, dependerá da programação espiritual de cada um.


10. Nos embates políticos


Aproxima-se o momento em que escolheremos os responsáveis políticos para um período de governança. Serão aqueles que cuidarão dos nossos destinos administrativos por um período variável. Devemos ter em mente que o Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos e discussões políticas, que normalmente resvalam para condenar aqueles que se acham investidos em funções públicas que não fazem parte do procedimento doutrinário; devemos, isto sim, orar em favor deles, para que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.

11. No templo


Comparecer pontualmente nos locais reservados para as reuniões espíritas, sem provocar perturbações de qualquer espécie. Cumprimentos efusivos também não são recomendáveis. O silêncio, nesses momentos, é um cúmplice bastante esperado. Há uma série de condutas que devem ser obedecidas nesses locais, principalmente levando-se em conta que ali ocorrem encontros do Alto, as Forças Superiores, e deverá ser mantido o justo respeito ao lar de oração. Acostumar-se a não confundir preguiça ou timidez com humildade, abraçando os encargos que lhe couberem, por mais simples que sejam; mantenhamos a nossa disposição de servir, sempre!

12. Na obra assistencial


Quem ajuda hoje, poderá ser ajudado amanhã. Pelo menos uma vez por semana, dedicar-se a qualquer tipo de assistência em favor dos necessitados, alimentando a simplicidade doutrinária, vivendo em familiaridade respeitosa com todos, não retendo excessos no guarda-roupa e na despensa, objetos sem uso e reservas financeiras que podem socorrer necessitados em assistências sociais e, como prega a doutrina, “posse inútil, grilhão mental”.

13. Na propaganda


A doutrina deve ser administrada em pequenas porções. Seja humilde ao desenvolver qualquer atividade de propaganda doutrinária, evitando alarde, sensacionalismo, etc. Use com prudência ou substitua expressões com conotação política, costumes, práticas sociais ou religiosas contrárias ao pensamento espírita, lembrando que uma palavra inadequada pode macular uma bandeira mais nobre.


14. Na tribuna

A palavra revela o equilíbrio. Procurar abolir, nas palestras, vocabulários impróprios, expressões pejorativas e as gírias usuárias nas ruas; sempre que possível use o “nós” ao invés do “eu”. O orador é responsável pelas imagens mentais que registre nas mentes que o ouvem. Palestre com naturalidade, governando as próprias emoções, respeitando o tempo que lhe foi concedido para a sua exposição.
15. Na imprensa
Um comentário desairoso desencadeia perturbação. Escreva com clareza e simplicidade. Um período longo é igual a dois curtos, que facilitam o entendimento; concisão e objetividade não devem ser esquecidos. Evite atacar pessoas e instituições; procure convergir para Jesus e para o Espiritismo o interesse e a atenção dos leitores ou ouvintes, e também de eventuais telespectadores.
16. Na radiofonia

Aplicam-se os princípios do capítulo anterior – Na imprensa -, e mais: A boca invigilante, mesmo discorrendo sobre o amor, fere e condena. Quando a palavra é disparada, é como a flecha, não há retorno. Quem sente o que diz, vive o que pensa. 
Resumo feito por Adilson, favor manter os créditos. 


17. NOS CONCLAVES DOUTRINÁRIOS 

Recomendam-se que os participantes sejam representantes de boa vontade, entusiasmados com a tarefa e que respeitem as crenças alheias, pacíficos no debate, competentes quanto ao conteúdo e planejamento. Devem ser firmes com ideias apolíticas e que não desejam apenas passar tempo. É importante divulgar as resoluções, experiências e avisos, especialmente quando do retorno a suas funções.

18. PERANTE NÓS MESMOS
Os espíritas devem preferir a autocrítica ao autoelogio, cultivar a humildade, não fazer da fé profissão, ser gentil sem contrariar seus princípios, efetuar as tarefas no limite de suas possibilidades, sem esquivas ou excessos. Libertar-se de talismãs e práticas de sorte, pois o acaso não existe. Esquivar-se de armas e defesas pessoais.

“O SERVIDOR FIEL DA DOUTRINA POSSUI, NA CONSICENCIA TRANQUILA, A FORTALEZA INATACÁVEL.”

19. PERANTE OS PARENTES

Ser  fiel aos preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge generoso e melhor pai, filho dedicado e companheiro benevolente. Intensificar o afeto com aqueles que não lhe compreendem. A humanidade é nossa grande família, assim os laços de afeto devem  se propagar além  de parentes.

“TEMOS, NA FAMÍLIA CONSANGUÍNEA, O TESTE PERMANENTE DE NOSSAS RELAÇÕES COM A HUMANIDADE.”



20. PERANTE OS COMPANHEIROS

Devemos respeitar ideias e pessoas, perdoando os que nos magoam, prejudicam, incluindo os obsessores e irmãos infelizes. Ser gentil e atencioso, evitando maledicências e manter-se em comunicação cordial sem interesses. Não elogiar (“O elogio é sempre dispensável.”) ou criticar destrutivamente. Ser solidário, mas nunca ser cúmplice com o mal. Desapegar-se bens materiais.



21. PERANTE A CRIANÇA

Amparar as crianças, buscando auxiliar na recuperação das enfermas e desajustadas, nas obras assistenciais.


- matricular seus filhos nas escolas de moral espírita cristã, incentivando a literatura de obras espíritas;


- observar se é apropriada a participação de crianças em reuniões doutrinárias;


- estimular  noções de responsabilidade e dever, evitando prêmios (falsa recompensa).


- não permitir que os filhos frequentem locais inadequados e não oferecer presentes violentos;


- não incrementar faculdades mediúnicas das crianças. Nunca permitir que estas participem de trabalhos de assistências a desencarnados. Recomendam-se em caso de distúrbios da mediunidade infantil, oração e passe.


“ORIENTAÇÃO DA INFÂNCIA, PROFILAXIA DO FUTURO.”


22. PERANTE OS DOENTES


Conviver com enfermos, inválidos e dementados, nunca esquecendo o papel da dor na evolução espiritual, portanto evitando desânimo e lamentações infelizes. Estimular uma atmosfera positiva, com orações e palavras de carinho e esperança. Nunca garantir a cura ou prever quando esta se dará. Apenas auxiliar nas necessidades físicas e morais sem humilhar, julgar ou desprezar os enfermos.



23. PERANTE OS PROFITENTES DE OUTRAS RELIGIÕES 

“SILENCIAR TODO IMPULSO TODO IMPULSO A POLÊMICAS COM IRMÃOS APRISIONADOS A CAPRICHOS DE NATUREZA RELIGIOSA.” 


Não humilhar, ridicularizar. Fugir a discussões acaloradas que podem ser contaminadas pela cólera, assim como não promover debates estéreis sobre a origem da vida, o universo ou tópicos do espiritismo. Não se agarrar a conceitos radicais. Não impor, forçar ou exigir mudanças de hábitos religiosos ou crenças.


24. PERANTE OS ESPÍRITOS SOFREDORES


Não prestar assistência a desencarnados é falta de caridade. As reuniões voltadas para tal devem ser pautadas por doçura, energia e objetividade. Os participantes devem ter moral evangélica e conhecimento doutrinário. Múltiplas manifestações psicofônicas devem ser evitadas para garantir a harmonia, atendendo cada caso por vez com serenidade e sem polêmicas ou ironias. Não questionar ou condenar. Carinho nas palavras e prece.

Resumo feito por Ana Cecília, favor manter os créditos.


25. PERANTE OS MENTORES ESPIRITUAIS


Devemos ter cuidado com as mensagens oriundas de espíritos célebres, sempre avaliando se o conteúdo segue os princípios da doutrina.

“A luz não se compadece com a sombra.”

Devemos identificar os amigos espirituais pelos objetivosque demonstrem e pelo bem que espalhem, abolindo a invocação  nominal.

“O fruto da notícia da árvore que a produz.”

A consulta com os espíritos deve envolver questões importantes, e não as pequeninas lutas da vida.

“O tempo é precioso para todos.”

Cuidado com a cegueira diante da vontade de determinado espírito, não viciando a sua decisão a orientação do espírito.

“Responsabilidade pessoal, patrimônio intransferível.”

Não endereçar aos mentores ou aos parentes desencarnados descabidas exigências.

“A comunhão com os bons cria para nós o dever de imitá-los.”

Não existe privilégios para aquele que recebe as comunicações dos espíritos.

“Auxílio dilatado, compromisso mais amplo.”


26. PERANTE A ORAÇÃO

A prece deve ser feita no início e no final da reunião doutrinária. Ela deve ser simples, evitando fórmulas decoradas, sem afetação ou exibicionismo.

Durante a prece devemos lembrar-nos daqueles que ferimos e pedirmos perdão pelas nossas faltas. Concentrar o pensamento em favos dos menos felizes e não em nós.

“A prece entrelaça os espíritos.”

“Há diferença fundamental entre orar e declamar.”

“Oração acima de tudo,  é sentimento.”

“Fervor dalma, luz na prece.”

“Os resultados da oração, quanto os resultados do amor, são ilimitados.”

“Quem ora a favor dos outros, ajuda a si próprio.”


27. PERANTE MEDINUIDADE

O intercâmbio mediúnico é um acontecimento natural, não tem nada de extraordinário ou místico.


Resumo feito por Débora, favor manter os créditos.

33. PERANTE OS ANIMAIS


Não usar de violência para com os animais a título de lazer ou competições sanguinárias e, no convívio com os animais domésticos, trata-los com carinho e proteção, evitando excessos de todos os tipos, sejam alimentares ou outro qualquer.


Evitar qualquer tipo de tirania sobre a vida animal, restringindo somente as pesquisas cientificas necessárias ao progresso. Com relação aos animais enfermos, recorrer a tratamentos médicos sem esquecer os de natureza mediúnica.

34. PERANTE CORPO
Cuidar das necessidades do corpo físico, afim de preservá-lo contra o suicídio indireto. O corpo físico é empréstimo concedido pelo PAI.
Prevenir-se contra o uso de qualquer tipo de droga para que o organismo não fique viciado. Não exigir das forças físicas além do necessário e nem cultivar emoções intempestivas que poderão gerar estados depressivos.
Abster-se dos desregramentos sexuais. “O sexo é energia criadora, fonte de bênçãos do corpo e da alma”. Procurar alimentar-se com moderação e calma. Estar sempre em contato com a natureza, usufruindo do ar puro. Manter a higiene do corpo e vestir-se com decência, não se prendendo ao culto do corpo.

 35. PERANTE A ENFERMIDADE
Diante das enfermidades, cultivar a resignação, mantendo a fé e a confiança no Pai. “Cada prova tem uma razão de ser”.
Não fazer uso exagerado de medicamentos para que o organismo não seja intoxicado.
Ter disciplina mental e usar os recursos da prece contra o temor de doenças contagiosas ou mutilantes. Aceitar e compreender que o sofrimento do corpo físico muitas vezes é uma prova espiritual, de acordo a lei de ação e reação.
Recorrer ao auxílio dos médicos da Terra, sem exigir exclusividade dos médicos desencarnados. Confiar na Providência Divina mesmo diante do desespero ou do cansaço. A enfermidade persistente nos leva a purificação do espirito.

 36. PERANTE A DESENCARNAÇÃO
Resignar-se diante da desencarnação de entes queridos e dispensar rituais ou pompas nas cerimonias. Emitir bons pensamentos, procedendo de forma respeitosa, abstendo-se de piadas ou anedotas, bem como qualquer outro tipo de conversação impropria ou mesmo comercial.
Nas demonstrações de sentimentos, em vez de coroas ou flores, oferecer donativos para as instituições assistenciais. Questões referente a testamentos devem ser resolvidas antes da desencarnação. No sepultamento aproveitar a oportunidade para discorrer sobre a imortalidade da alma. O companheiro desencarnado necessita da caridade da prece para se refazer.

 37. PERANTE AS FORMULAS SOCIAIS
Abolir o uso do luto ou de condolências e excluir dos templos espiritas as cerimonias de casamentos ou de nascimentos. “O Espiritismo pede simplicidade Cristã”.
Manter-se afastado de festas como carnaval ou qualquer outra que se destaque pelas manifestações espetaculares.
Palestrantes ou Médiuns devem estudar com antecedência e critério as apresentações a serem feitas, para não incorrerem na exaltação da vaidade e do orgulho. “A lisonja é veneno em forma verbal”. Abolir o uso de qualquer tipo de distintivo ou símbolo. “Excessiva exterioridade, afastamento da simplicidade Cristã”.

 38. PERANTE O TEMPO
Não gastar o tempo em conversações estéreis, polemicas ou ocupações ilusórias. O Tempo é patrimônio divino.
Manter a autodisciplina diante dos compromissos assumidos. Em vez de lamentações, procurar reparar o mal que tenha feito. Não cultivar preocupações com o futuro, concentrando-se nos compromissos assumidos no presente. O amanhã será resultado do trabalho realizado hoje. Nas tribulações do dia-a-dia, sempre reservar um tempo para a pratica da caridade.

39. PERANTE FATOS MOMENTOSOS
Manter-se calmo diante das catástrofes, epidemias, fenômenos geológicos ou quaisquer outros, contribuindo para que os demais não entrem em desespero. Evitar disseminar comentários sensacionalistas, cultivando prudência diante de acontecimentos escandalosos. Buscar na prece o abrigo contra as aflições da existência.
Ser resignado diante das decepções da vida humana. É diante dos sofrimentos que somos convidados a trabalhar em prol do nosso aprimoramento espiritual e, mesmo diante das dificuldades inesperadas, devemos continuar trabalhando na construção do bem, que cabe a cada um de nós realizar.
Resumo feito por Francisca, favor manter os créditos.
40. Perante as revelações do passado e do futuro
André Luiz nos informa que devemos nos ater nesta encarnação, porque a sabedoria divina fez com que tivéssemos o esquecimento do pretérito com o objetivo do nosso progresso.
“O passado é a causa viva, mas não soluciona o presente.” Quando o passado é revelado é para o bem de todos e não por motivos frívolos. “Somos todos herdeiros de nossos próprios atos.” “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém.” Paulo
41. Perante o livro
Devemos nos disciplinar na leitura de livros espíritas que é edificante e alimento para a alma. A codificação é fundamental para o aprendizado e entendimento da doutrina.
Também devemos ter indulgencia diante das obras que combatem a doutrina.
“Disciplinar-se na leitura, no que concerne horários e anotações, melhorando por si mesmo o próprio aproveitamento, não se cansando de repetir estudos para fixar o aprendizado.” “Aprende mais quem estuda melhor.” “Examinem tudo. Retende o bem.” Paulo

42. Perante a instrução
Espiritismo expressa obra de educação, integrando a alma humana aos padrões de Deus. Devemos nos solidarizar com empreendimentos que visem a alfabetização de crianças, jovens e adultos. “O alfabeto é o primeiro degrau de ascensão à cultura.” “O lar e o templo são escolas da fé.” “Na academia do Evangelho, todos somos alunos.” Renovar os conteúdos evangélicos... o espiritismo progride... atenção aos processos pedagógicos.
“Quem aprende pode ensinar e quem ensina aperfeiçoa o aprendizado.”

43. Perante a ciência
André Luiz nos esclarece que devemos sempre apoiar a ciência de uma forma construtiva, pois quando objetiva o progresso humano, vem do Socorro Celestial.
O médico está ligado a Jesus, seja consciente ou inconscientemente.
Quando chamado  a responsabilidade da ciência ou da medicina, o ideal é superar as limitações e preconceitos, com simplicidade e modéstia.
“Não há sabedoria real sem humildade vivida.”
 
44. Perante a arte
A arte vem de Deus, deve ser o Belo criando o Bom. Devemos repelir, sem criticas, expressões artísticas torturadas que exaltem animalidade ou extravagancia.
“A apresentação artística é como o ensinamento: deve observar condições e lugar.”
 
45. Perante a codificação Kardequiana
“Espíritas! Amai-vos, este é o primeiro ensinamento; instruí-vos, este é o segundo. No cristianismo se encontram todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram.” ESE
1.   Moralidade e linguagem dos espíritos nobres; objetivam sempre o nosso melhoramento e o bem da humanidade.
2.   Não lembramos de nossas existências pretéritas, mas no intimo sabemos o gênero de nossas faltas e a origens das provações.
3.   Livre-arbítrio; esforço para transformação moral.
 
46. Perante a própria doutrina
Não devemos perder tempo com discussões fúteis que prejudiquem o desenvolvimento sadio da obra doutrinaria. A verdadeira fraternidade acaba com todas as divergências.
A prática doutrinaria deve ser no lar, mas também na seara espírita de expressão social, auxiliando a criação e manutenção de núcleos doutrinários. “Todos estamos juntos no débitos coletivos.”
Nossa conduta deverá ser:
- orar sempre por todos
-não comentar o mal para não multiplica-lo
- espiritismo é fé raciocinada
- o espiritismo não possui chefes humanos e nenhum dos seareiros é imprescindível no cenário de suas realizações
“Cristo, nosso Divino Orientador, não vive ausente.” “Que fazeis de especial?” Jesus

 47. Perante Jesus
Jesus está sempre conosco, em todos os momentos. Ele nos aceitou desde os primórdios da Terra.
Jesus é o Sublime Artífice que trabalha por nós sem descanso. Ele é a luz do mundo.
“Renunciar às comemorações natalinas que traduzem excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício”
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.” Paulo
Resumo feito por Fernanda, favor manter os créditos.



ESTAMOS DE VOLTA!

Olá amigo de ideal espírita, depois de um período, retornamos com nosso estudo de livros espíritas. Agora em novo formato e muito mais inter...