quarta-feira, 25 de julho de 2012

Os Mensageiros - Clube do Livro - Agosto 2012



A obra se desdobra em três partes distintas:


1ª Parte- Do Cap 1 ao 13:

- Testemunhos de médiuns (desencarnados) que, tendo partido do "Nosso Lar", com tarefas específicas, não conseguiram cumpri-las - no retorno, seus relatos são pungentes e esclarecedores...

2ª Parte - a partir do Cap 14:

- Descrição de atendimentos prestados a encarnados e a desencarnados, pela equipe de mensageiros do "Nosso Lar".

3ª Parte - a partir do Cap 33:

- André Luiz e Vicente, sob comando do protetor Aniceto, após estágio no "Centro de Mensageiros", partem em caravana, do "Nosso Lar", para a Crosta (plano terreno). A meio caminho, pernoitam no "Posto de Socorro", onde A.Luiz realiza um proveitoso estágio. Ali, conhecem amigos espirituais responsáveis pelo “Campo da Paz” (Colônia próxima ao Posto de Socorro). A seguir, os três se dirigem à Crosta, onde permanecem por uma semana, num lar humilde, verdadeira oficina do “Nosso Lar” na Terra, participando de atendimentos a encarnados e desencarnados, sobressaindo preciosos ensinamentos sobre reuniões mediúnicas.

SINOPSE - Capítulo a Capítulo

Cap 1 – Renovação – O Autor espiritual narra sua transformação, após ter se desprendido “dos laços inferiores que o prendiam às atividades terrestres”. “Descobriu-se”, diz jubiloso. Mas, a par da renovação mental, experimentava um vazio formado pelos sentimentos do mundo, dos quais se desprendera. Sem o lar, a esposa e os filhos amados, aos quais freqüentemente visitava, seu coração era “um cálice luminoso, porém vazio”. É aconselhado por uma devotada amiga a freqüentar cursos no Ministério da Comunicação, para posteriormente prestar concurso na Terra.

Cap 2 – Aniceto – A.Luiz é apresentado ao Instrutor Aniceto, que adverte que ali, na “Instituição do Homem Novo” são admitidos apenas candidatos compromissados em servir, calando reclamações. Aniceto, dentre outras atividades, tem um quadro suplementar de cinqüenta auxiliares-aprendizes, voluntários. A.Luiz é convidado a integrar esse quadro, no momento com três vagas. Aceita o convite, sentindo-se honrado. É encaminhado ao “Centro de Mensageiros”.

OBS: Vamos detalhar como é formado o grupo de Aniceto: 1 padre,  1 médico (a equipe foi acrescida de 2 médicos: A.LUIZ e VICENTE), 6 engenheiros, 4 professores, 4 enfermeiras, 2 pintores, 11 irmãs especializadas em trabalhos domésticos e 18 operários diversos.

Cap 3 – No Centro de Mensageiros - Formado de majestosos edifícios / Universidades / Pátios amplos / Jardins primorosos.

- Finalidades: preparação anual de centenas de médiuns e doutrinadores para reencarnarem (quais “cartas vivas” de Jesus para a Humanidade), os quais são reunidos em grupos de 50 aprendizes. Cada grupo fica sob comando de um Instrutor (tal como a de Aniceto).

Cap 4 – O caso Vicente – A.Luiz conhece Vicente, médico, calmo, bondoso e sensato. Tornam-se amigos. Conversam sobre suas existências terrenas, semelhantes. Vicente casou-se e teve dois filhos. Um irmão seu, advogado, foi residir em sua casa e não tardou, traiu-o com a esposa, de quem se apaixonou, sendo correspondido. A esposa e o irmão tramaram sua morte e a executaram, ardilosamente. Vicente não cogita vingar-se e diz: “o mal é simples resultado da ignorância e nada mais”.

Cap 5 – Ouvindo instruções – O instrutor Telésforo discorre para todos os aprendizes do trabalho de intercâmbio entre os trabalhadores desencarnados e encarnados. Adverte sobre os companheiros fracassados. Cita empecilhos até nas religiões, além de tristes quadros humanos no mundo todo. Como ajudar a tanto desespero e incompreensão? Só com Jesus, no trabalho, sacrifício e renúncia.

Cap 6 – Advertências profundas – Prossegue a aula. Tema: médiuns fracassados. Muitos trabalhadores partem de “Nosso Lar” em turmas de trabalho educativo, mas poucos alcançam resultados, parciais, nos misteres da mediunidade e da doutrinação. “A Terra é grande oficina redentora, e não, vale tenebroso destinado a quedas lamentáveis”. É relatado que muitos, quando encarnados, preferem desvios sexuais, tirania doméstica, preguiça e vaidade, além de exercitarem a “doutrinação para exportação e não para uso próprio”...

Cap 7 – A queda de Otávio – Após trinta anos de preparação, reencarnou saudável e com mediunidade voltada para consolar criaturas. Deveria manter-se solteiro e amparar seis amigos que o ajudaram em “Nosso Lar”, nos trinta anos que antecederam à sua reencarnação. Já reencarnado, aos dezenove anos iniciou desvairados abusos das suas faculdades. Ficando órfão de pai, desamparou aqueles seis amigos (ainda crianças), órfãos como ele. Casou-se “por violência” e teve um filho. Esposa e filho passaram a atormentá-lo. Alcoólatra, morreu com sífilis, aos quarenta anos, “sem construir coisa alguma no terreno do bem”.

Cap 8 – O desastre de Acelino – Outro médium (vidente, audiente e psicógrafo) que, egresso de “Nosso Lar”, descumpriu todas as realizações que prometera, antes da reencarnação. Usou as faculdades mediúnicas para ganhar dinheiro, “resolvendo” todo tipo de problemas de consulentes. Ao desencarnar permaneceu onze anos em zonas de grande tormento, pela ronda dos ex-consulentes criminosos que desencarnaram antes dele e que exigiam notícias e soluções atinentes a ligações clandestinas.

Cap 9 – Ouvindo impressões – O capítulo exorta os médiuns ao trabalho, sem reclamos e sem medos. São expostos vários casos de médiuns que, bem preparados antes da reencarnação, não cumpriram as tarefas, por invigilância.

Cap 10 – A experiência de Joel – Médium que fez mau uso das percepções que lhe foram dilatadas antes de reencarnar, a fim de que, então, as utilizasse a benefício do próximo. Há muito tempo vem sofrendo grandes perturbações, como conseqüência.

Cap 11 – Belarmino, o doutrinador – É citada profunda conceituação de missão educativa. A doutrinação, no campo do Espiritismo evangélico, é aqui exposta com clareza. Mostra como o médium doutrinador exigente, propenso ao mando, vaidoso do saber, desconfiado dos companheiros de reunião mediúnica, logo adentrará no negativismo. Estará sujeito a múltiplas enfermidades, além de sentir um deserto no coração.

Cap 12 – A palavra de Monteiro – Novo alerta, enérgico, aos médiuns doutrinadores e aos dirigentes de reuniões mediúnicas. É recomendada a força do exemplo e não a palavra lustrosa... O comportamento do médium na atividade profissional do comércio deve guardar paralelo com a conduta cristã, principalmente com a paciência.

Cap 13 – Ponderações de Vicente – Citando Jesus como Mestre e Médico, o capítulo expõe os perigos que aguardam os médicos que fazem mercantilismo de tão sagrada profissão.

Cap 14 – Preparativos – A.Luiz e Vicente, antes de se dirigirem à Crosta, onde permanecerão por uma semana, recebem melhoramento da visão (no “Gabinete de Auxílio Magnético às Percepções"). É sugerida a prece, sem o fanatismo inconsciente. A prece é fidelidade do coração, jamais viciação do sentimento. A ida à Crosta, no caso, assemelhou-se a uma peregrinação, não feita em “estrada ampla e bem cuidada”, mas sim, em caminhos difíceis...

Cap 15 – A viagem – A caminho, a equipe faz pausa no Posto de Socorro situado entre “Nosso Lar” e a Crosta, a grande distância desta. A.Luiz e Vicente, sob orientação de Aniceto, vêem-se banhados de luz, pela primeira vez (!). Nas trilhas: frio, ausência de luz solar, paisagens misteriosas, aves horripilantes, rijas ventanias... Aniceto explica aos dois auxiliares que aquela é região sob influência astral da Terra. A seguir cita interessantes dados astronômicos. Informa sobre a “existência de outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros”(!).

Cap 16 – No Posto de Socorro – Chegam os três a castelo-educandário soberbo, resguardado por pesados muros. No interior, pomares e jardins maravilhosos. A.Luiz vê um quadro, pintura em tela, que já havia visto em Paris, quando encarnado. Fica sabendo que o pintor da tela de Paris copiou-a desse original, após vê-lo, em sonho.

Cap 17 – O romance de Alfredo – A equipe alimenta-se de frutos diversos. O Posto, com quinhentos auxiliares, produz alimentos e remédios para famintos e doentes. O dirigente do Posto relata a história da sua união com a esposa, cuja companhia ele ainda não pode usufruir, pois quando encarnados, ele desfez o casamento, por ouvir calúnias contra ela, que era inocente e que pelo abandono desencarnou, com tuberculose.

Cap 18 – Informações e esclarecimentos – No Posto chegam sinais de batalhas sangrentas na Terra (o ano era 1944), provocando grande tempestade magnética. Grandes massas de desencarnados (pela Segunda Guerra Mundial) superlotam os Postos de Socorro de várias colônias espirituais. É citada a Colônia “Alvorada Nova”, situada em zonas mais altas, com intercâmbio com avançados núcleos de espiritualidade superior, de planetas vizinhos (!).

Cap 19 – O sopro – São citados sistemas espirituais de transporte, com base no eletromagnetismo. Há esclarecimentos sobre o passe de sopro curador, cujos passistas “exercitaram-se longamente, adquirindo experiências a preço alto”. Imprescindível, no caso, “a pureza da boca e a santidade das intenções”. Passistas encarnados deverão ter “estômago sadio, boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal e a mente reta, interessada em auxiliar”.

Cap 20 – Defesas contra o mal – O Posto de Socorro tem defesas múltiplas, mantendo à distância “irmãos consagrados ao mal, perversos e criminosos, entidades verdadeiramente diabólicas”. O Posto está equipado com armas que não exterminam, apenas defendem, disparando projéteis elétricos que causam impressão da morte, isso porque na esfera espiritual a matéria mental pode modificar o corpo denso todos os dias (!).

Cap 21 – Espíritos dementados – Visitando os albergues do Posto, A.Luiz e Vicente acompanham os encarregados da assistência. O chefe do Posto atende e conforta vários Espíritos necessitados que o procuram, presos a problemas inferiores, pois se julgam ainda encarnados.

Cap 22 – Os que dormem – A equipe chega a pavilhão escuro, situado em área com três quilômetros de extensão, mais ou menos. No interior, espaçosas enfermarias. Silêncio absoluto... Cerca de dois mil Espíritos ali estão adormecidos... Têm semblante horrendo, quase todos estampando pavor, em cadavérica palidez... São oitenta os atendentes em atividade. Cada um só pode cuidar de cinco enfermos, perfazendo quatrocentos atendimentos. A imagem é a da morte, naqueles Espíritos entorpecidos no vazio, que quando encarnados eram crentes no nada após a desencarnação. São os “embriões da vida” ou “fetos da espiritualidade”, paralíticos do bem.

Cap 23 – Pesadelos – A.Luiz, concentrando todas as possibilidades mentais ao seu alcance, focaliza o sofrido Espírito de uma mulher, passando a vislumbrar o pesadelo em que se prendia, em conseqüência de haver assassinado o amante, que era casado. Toda a cena, com o local, personagens e diálogos, desenrolam-se à sua percepção. (Impressionante!).

NOTA: Numa desajustada adjetivação de nossa parte, mas pedindo licença aos leitores, talvez possamos conceituar essa faculdade espiritual de A.Luiz como “Psicometria espiritual”.

Cap 24 – A prece de Ismália – Naquele pavilhão dos adormecidos, os efeitos da prece de um Espírito elevado, prece esta acompanhada com amor por numerosos Espíritos dedicados à fraternidade, produz benéficos e múltiplos efeitos, alcançando numerosos pacientes em sono profundo. Mas, apenas dois se ergueram e mesmo assim, saíram correndo, espavoridos...

Cap 25 – Efeitos da oração – Luzes irradiantes, em flocos de várias colorações, partiam de cada Espírito da equipe, indo cair sobre os corpos inanimados. Há um primeiro alerta, ligeiro, aos doutrinadores, quanto à impropriedade de se dizer ao Espírito desencarnado (que desconheça tal estado) que ele já não possui mais o corpo físico... Afirmativa: não há prece sem resposta!

Cap 26 – Ouvindo servidores – Alfredo, o chefe do Posto, demonstra a inconveniência do Espírito desencarnado prender-se aos rogos e lamentações da família encarnada. Por extensão, fica a lição aos encarnados que perderam entes queridos...

Cap 27 – O caluniador – Vemos neste capítulo a comovente dificuldade de um Espírito doente em pronunciar o sublime nome de Deus. Apenas pronunciar... A.Luiz exercita visão espiritual e vislumbra a triste história desse doente.

NOTA: Nova demonstração desta faculdade de A.Luiz, que talvez seja “psicometria espiritual”
Ensinamento: a reconciliação inicia-se pela atitude caridosa, vai do entendimento à piedade, desta à simpatia, depois à verdadeira fraternidade e culmina com o amor sublime.
NOTA: Há referência à mulher-vampiro, citada no livro “NOSSO LAR”, a qual foi impedida de adentrar nas “Câmaras de Retificação”

Cap 28 – Vida social – O Posto recebe visita de amigos vindos do “Campo da Paz”, em belo carro tirado por dois soberbos cavalos brancos. São expostos ensinamentos referentes aos doentes do Espírito, rebeldes ao tratamento. Os atendentes sentem-se obrigados a semear pensamentos novos e aguardar que a obra do tempo os faça germinar nesses doentes. É citado o “desculpismo” (pretextos de encarnados — médiuns — compromissados com a tarefa de auxílio ao próximo para fugirem à tarefa e ao dever sagrado).

Cap 29 – Notícias interessantes – Viver em “Nosso Lar” é uma grande bênção. O “Campo da Paz”, fundado há dois séculos, tem por finalidade abrigar aos que desencarnam em estado de ignorância ou de culpas dolorosas.

Cap 30 – Em palestra afetuosa – Noções sobre o casamento — nos dois Planos. Somos informados que o “Campo da Paz” é uma colônia de socorros urgentes, qual avançado centro de enfermagem. Atende ainda aos recém-encarnados, na base de quinze a vinte reencarnações diárias, dos tutelados que serão assistidos até os primeiros sete anos da existência carnal.

Cap 31 – Cecília ao órgão – Em reunião musical festiva há execução, ao órgão, da “Tocata e Fuga em Ré Menor”, de Bach, com acompanhamento coral de crianças.

Cap 32 – Melodia sublime – Ismália, Espírito elevado, executa melodia ao órgão, que faz brotar na mente de A.Luiz e dos demais ouvintes, sublime oração de louvor ao Criador.

Cap 33 – A caminho da Crosta – A.Luiz, Vicente e Aniceto dirigem-se à Crosta. Caminham por via escura e nevoenta, diferente da que liga “Nosso Lar” à Crosta. Aos poucos começam a vislumbrar luz solar. A partir dali, praticam a volitação, com emprego de transformação da força centrípeta (!).

Cap 34 – Oficina de ”Nosso Lar” – A.Luiz chega ao Rio de Janeiro e, surpreso, com a visão espiritual agora já dilatada, vê grande quantidade de desencarnados vagando pelas ruas ou abraçados a transeuntes, que os ignoram... Chegam a uma humilde residência, que na verdade é oficina que representa “Nosso Lar”.

Cap 35 – Culto doméstico – A família encarnada da oficina de “Nosso Lar” procede ao culto doméstico, com participação de benfeitores espirituais. Tema evangélico: comentários sobre irreflexão e suicídio e a parábola que compara o Reino dos Céus a um grão de mostarda.

Cap 36 – Mãe e filhos – São tecidos comentários sobre a riqueza, a pobreza e a proteção divina. A boa educação que deve ser dada aos filhos é exemplificada de forma útil.

Cap 37 – No santuário doméstico – A.Luiz e outros Espíritos se alimentam (registra o Autor Espiritual que não é possível ser feita analogia aos alimentos terrenos). Há comentários sobre os efeitos da prece, do vento e das tempestades (estas, assustam aos Espíritos ignorantes que vagueiam pelas ruas, os quais, temerosos, buscam asilo de preferência em casas de diversão noturna ou em residências abertas...). É descrito o intercâmbio positivo entre encarnados e desencarnados que se amam.

Cap 38 – Atividade plena – Encarnados doentes, desdobrados pelo sono, são atendidos na oficina de “Nosso Lar”. Comenta-se os simbolismos contidos nos sonhos. Freud é citado como “missionário da Ciência, sob limitações, que fez muito, mas não tudo, na esfera da indagação psíquica”.

Cap 39 – Trabalho incessante – A caridade tem que se associar ao dever, não ofertando facilidades às entidades ociosas, irônicas ou aquelas de intenções inferiores. Mostra o exemplo de desencarnados que prejudicaram uma reunião mediúnica pelas facilidades que lhes foram dadas, de ingresso na mesma, sem a indispensável preparação.

NOTA: Esse alerta é oportuno, vez que não poucos Centros Espíritas permitem que pessoas sem “a indispensável preparação” sejam desde logo admitidas às reuniões mediúnicas.

Cap 40 – Rumo ao campo – Mostra a necessidade espiritual do repouso (!).São citadas as “nuvens de bactérias variadas” que provocam doenças físicas, mas também as “formas caprichosas das sombras” (matéria mental inferior expelida por algumas pessoas) que promovem desequilíbrio mental. Essas sombras são as nuvens de larvas mentais(!) que causam doenças à alma. A fé proporciona elevação e antídoto a tal contaminação astral. Há comentários sobre a bênção do Sol, do solo e das plantas.

Cap 41 – Entre árvores – São citados os numerosos Espíritos cooperadores do reino vegetal, em preparativos para nova encarnação no mundo, prestando serviço nos reinos inferiores.

NOTA: Convidamos os leitores à leitura da questão n° 538 de “O Livro dos Espíritos”
Há o instigante relato de um carroceiro que, com grande grosseria, vivia a agredir animais, inclusive um muar que o auxiliava a ganhar o pão de cada dia. Demonstra como a cólera é prejudicial ao colérico...

Cap 42 – Evangelho no ambiente rural – Mostra a sintonia no momento da oração, sendo que até animais são atraídos para as proximidades, por forças magnéticas desconhecidas. É decantada a bênção da Natureza, mas lamentada a ganância humana, que a desrespeita (verdadeiro brado ecológico, e isso, em 1944). Instigantes informações sobre o nitrogênio...

Cap 43 – Antes da reunião – É mostrada a movimentação espiritual que antecede a uma reunião mediúnica, estabelecendo faixas magnéticas nas dependências físicas. Há um alerta quanto à hipocondria (afecção mental, obsessiva: mania de doenças).

Cap 44 – Assistência – A.Luiz é designado para aplicar passes em Espíritos necessitados. Atende uma mulher cega, em conseqüência da impressão deixada no perispírito dela pelo tracoma. Quando o passe de A.Luiz dissipa a cegueira, ele e a mulher se emocionam. O Instrutor então o adverte quanto à vaidade: “não olvides que todo bem procede de Deus”. Vários Espíritos são atendidos pelos benfeitores espirituais, mas alguns permanecem impermeáveis a esse auxílio.

Cap 45 – Mente enferma – Demonstra a incredulidade de um doutrinador(?), de vasta cultura, apegado a “inexistência” de provas da sobrevivência humana, que palestra com outro doutrinador, comentando sobre os pesquisadores e as fraudes mediúnicas... O primeiro se apóia na razão e na ciência; o segundo, na fé e no bom senso das verdades espíritas.

Cap 46 – Aprendendo sempre – Na reunião mediúnica estavam trinta e cinco encarnados e mais de duzentos desencarnados(!). É alertado o alto preço que terão que pagar os que usam o intercâmbio espiritual levianamente.

Cap 47 – No trabalho ativo – Mostra como médiuns novatos em conhecimentos evangélicos causam desarmonia na reunião mediúnica. A concentração em trabalhos de natureza espiritual é definida e porque alguns pedidos nem sempre devem ser atendidos... para o bem do próprio necessitado.

Cap 48 – Pavor da morte – É esclarecido porque Espíritos necessitados são trazidos à reunião mediúnica: por manterem-se muito ligados ao plano terreno, o magnetismo e o calor humano doados pelos médiuns despertam neles forças novas. A.Luiz e amigos vão a um necrotério e atendem a uma jovem recém-desencarnada que se mantém presa aos despojos físicos, embora o noivo (também desencarnado) lá esteja tentando auxiliá-la, mas sem consegui-lo.

NOTA: Há preciosa lição sobre “a idéia da morte”, pois quando CREMILDA desperta no Plano Espiritual, a informação de sua morte não lhe é passada, e sim, de “vida vitoriosa, pois Deus não é Deus de mortos, e, sim, o Pai das criaturas que vivem para sempre”.
Este é um segundo alerta aos médiuns doutrinadores: agir com tato e caridade para com os visitantes espirituais que desconheçam que não mais possuem o corpo físico...

Cap 49 – Máquina divina – O desligamento perispiritual de um agonizante é detalhado de forma impressionante, mostrando como todos os movimentos do corpo são administrados pela mente.

Cap 50 – A desencarnação de Fernando – Mostra-nos o auxílio espiritual para uma desencarnação. Os parentes, por invigilância, estavam perturbando o desligamento e por isso os Benfeitores Espirituais promovem uma melhora fictícia, para afrouxar a tensão dos encarnados... No exemplo do capítulo, o desligamento do corpo espiritual se processa a partir dos calcanhares, terminando na cabeça.

Cap 51 – Nas despedidas – Finda a semana de pródigas tarefas espirituais, A.Luiz, Vicente e Aniceto preparam-se para regressar ao “Nosso Lar”. Nas despedidas, A.Luiz e Vicente (com Isabel desdobrada pelo repouso do sono) acompanham a comovente prece pronunciada pelo bondoso Aniceto.

Fonte: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_os_mensageiros.html

Dois anos de disciplina e dedicação, em busca da renovação moral e espiritual, através das obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier, Yvonne Pereira, Divaldo Franco e outros, ditadas pelos Espíritos para nos auxiliar através dos exemplos de AMOR E CARIDADE! Viva Jesus! Graças a Deus!






quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sexo e Destino - Clube do Livro - Julho 2012

Conteúdo doutrinário:


— Que efeito terão para o Espírito imortal em sua vida futura, em seu destino, suas experiências sexuais e sua conduta, quando encarnado?

Neste livro estão as respostas a esta e a outras das várias indagações sobre o relacionamento sexual humano, com as implicações na vida do Espírito imortal, possibilitando aos interessados “aprender com a biblioteca da experiência”.

Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e resgate, lar e reencarnação, constituem os temas deste livro, nascido na forja da realidade cotidiana.


PERSONAGENS E TERMOS POUCO USADOS

A título de colaboração, registraremos abaixo de cada capítulo os nomes dos personagens, informando inclusive a página onde são mencionados pela primeira vez, colocando a seguir, entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado, acrescentando pequenas notas biográficas.

Também logo abaixo do respectivo capítulo, e ainda como colaboração, estaremos dando o significado ou origem de alguns termos pouco usados, que eventualmente ali aparecem, inclusive citando a página.



SINOPSE - Capítulo a capítulo

1ª Parte – Psicografia de Waldo Vieira

Cap 1 – André Luiz refletia sobre os desdobramentos subseqüentes à desencarnação e registra que “o nosso passado remoto descansa nos porões da memória”. Na nova situação (desencarnados) surgem angústias e conflitos até que nos acomodemos e aspiremos a nova reencarnação, para renovação e começo. Tais reflexões surgiram ao reparar que um companheiro seu em “Nosso Lar” (NL), trabalhador infatigável no auxílio ao próximo, humilde e lúcido, agora se mostrava arredio e desencantado. Esse amigo apresentava grandes angústias, por motivos familiares.

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ANDRÉ LUIZ - é Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Recolhido ao “Nosso Lar” (Cidade Espiritual acima do Rio de Janeiro), depois de algum tempo, por méritos, obteve permissão para repassar para o plano físico os aprendizados que colheu.

E assim, sob a tutela do Espírito Emmanuel e outros benfeitores espirituais, aproximou-se do médium Francisco Cândido Xavier. Daí iniciou sublime apostolado.

Estava há quinze anos em “Nosso Lar” quando tomou conhecimento desta narrativa, baseada em fatos reais. Repassou-a aos médiuns citados alguns anos depois.

PEDRO NEVES/15 (d) – Advogado, caridoso, companheiro de A.Luiz em “Nosso Lar”. Surge angustiado, face problemas com familiares encarnados, que deixou há 40 anos...

ENEDINA/16 (d) – Esposa de Pedro Neves. Desencarnou por leviandade e desvarios.

JORGE e ERNESTO/17 – (e) Filhos de Pedro Neves e Enedina.

BEATRIZ/18 – (e) – Filha de Pedro Neves e Enedina. Alma afetuosa, enferma, em processo de desencarnação. É casada (com Nemésio).

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vascolejar/16 = (verbo) agitar (um líquido em um vaso); revolver, agitar; perturbar;

tafulices/16 = (subst.fem.) – elegância e exagero no trajar; festividades;



Cap 2 – Uma doente, preste a desencarnar, relembra a infância e a morte do pai, a quem tanto amava e ama. Encontramos aqui mais uma referência à Medicina do futuro: os diagnósticos serão muito mais precisos, pois o exame alcançará também o perispírito do doente. (Como já mencionamos a Apometria em outras sinopses, não o faremos aqui).

Os Espíritos têm condições de auscultar a vida dos desencarnados; estes, por indução daqueles, revelam suas telas mentais, como se estivessem se autobiografando.

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AMARO/20 (d) – Médico que assiste Beatriz, amparando-a.

FÉLIX (“Irmão FÉLIX”)/20 e 37 (d) – Espírito evoluído. Diretor de Instituto Espiritual em NL. Tem longa experiência médica. Protetor familiar (no lar de Cláudio Nogueira).

MARINA/22 (e) – Jovem. Contadora. Amante de Nemésio (marido de Beatriz). Vive em dicotomia passional, entre o amante e o filho dele...

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anamnese/23 = (subst.fem.) – reminiscência, recordação;



Cap 3 – Somos acompanhados de perto pelos desencarnados aos quais nossa vida e nossos atos se entrelaçam...

Obs – Sugerimos ida ao “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec: questão n° 459...

Um marido situa a amante como enfermeira da esposa doente... tal o doloroso quadro que o sogro (desencarnado há 40 anos!) testemunha e pelo qual se desespera e sofre.

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NEMÉSIO/28 (e) – Tem 60 anos. Marido de Beatriz. Amante de Marina.

OLÍMPIA/29 (e) – Pessoa pobre, empregada do casal Nemésio-Beatriz.



Cap 4 – O marido infiel, junto da amante é sincero. Porém, a amante, calculista...

O Autor espiritual, em certo ponto da narração, reconhece que se concentrando no casal de amantes, em censura e expectativa maliciosa, agravou-lhes o apetite sexual. Isso nos mostra que até mesmo Espíritos já trilhando o bem não podem se entregar à curiosidade enfermiça... (*)

Há um drama envolvendo a amante que, quase arrependida, não sabe que decisão tomar. Surge inesperadamente no cenário doméstico um Espírito evoluído, o qual A.Luiz tem a impressão de já conhecer...

(*) André Luiz confessa remorso por essa sua atitude imprópria. Fica para nós sublime lição de humildade, lição maior até mesmo que o próprio ensinamento de tal procedimento inconveniente.



Cap 5 – Um Espírito protetor realiza diagnóstico de doença em encarnado. Ao toque fraterno de um Espírito elevado o encarnado descerra as cortinas da mente e se autobiografa: estando enfermo descuida da saúde, buscando apresentar-se qual moço e capaz à amante, “moderno e dinâmico”. Entrega-se a modernidades e afrodisíacos, que agravam seu estado físico. Grande lição: não aprovar o desequilíbrio moral de ninguém, mas jamais recusar medicação ao doente!



Cap 6 – A ação de Espíritos trevosos (verdadeiros vampiros, hipnotizadores) expõe as terríveis conseqüências para o ser encarnado que com eles sintoniza. Aliás, a hipnose é tema complexo, mas a responsabilidade não é título transferível: é individual, face o livre-arbítrio de cada um.

A vigilância e a prece, recomendadas por Jesus, constituem poderosa defesa espiritual a repelir formas-pensamentos infelizes, arremessadas por encarnados ou desencarnados.

Amparo de exceção: ocorre quando o Plano Maior produz medidas especiais que causam aflições e dores a determinadas pessoas, com merecimento, objetivando livrá-las de queda em desastres morais.

Os responsáveis pelas guerras responderão por suas decisões. Colherão amargos frutos...

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CLÁUDIO NOGUEIRA/51 (e) – Pai de Marina. Há um obsessor (desencarnado) junto dele, em tempo integral, instigando-o às bebidas alcoólicas e a relações sexuais espúrias.

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chocarrice/50 = (subst.fem.) – gracejo atrevido;



Cap 7 – É exposta a dor de uma adolescente que aos onze anos fica sabendo, pela mãe adotiva, que não lhe é filha biológica. Inocente e pura, sofre tremendas conseqüências por parte dessa mãe adotiva, que apenas tem consideração e cuidados pela outra jovem da casa – esta, sim, filha biológica. Não bastasse aquela ser desconsiderada no lar que cresceu, começa a trabalhar e é vítima de assédio sexual por parte de mais de um colega. Tem amor pelo namorado, mas a irmã adotiva também o ama...

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MARITA/60 (e) – Jovem (20 anos), bela, franzina. Filha adotiva de Cláudio Nogueira.

MÁRCIA/61 (e) – Mãe adotiva de Marita (e biológica, de Marina). Esposa de Cláudio Nogueira. Extremamente calculista.

ARACÉLIA/61 (d) – Mãe biológica de Marita. Suicidou-se, jovem ainda, quando a filha nasceu. Era empregada no lar de Cláudio Nogueira e Márcia.

GILBERTO/75 (e) – Filho de Nemésio e Beatriz. É namorado de Marita, mas mantém relacionamento também com Marina.

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plaquê/66 (anéis de) = (subst.masc.) – metal da cor do ouro;

avalentoada/69 = (adj.) – mostrando-se valente;



Cap 8 – Fica bem caracterizado que o momento da desencarnação pode ser alterado. Aqui, o foi, para mais. A “possessão partilhada” ocorre quando dois Espíritos, um encarnado e outro desencarnado, enrodilham-se reciprocamente, em plenitude de sintonia, ambos tendo os idênticos propósitos, infelizes.

Exposição do desencanto subseqüente à licenciosidade, como quase sempre acontece... quando o sexo fica sem governo e a irresponsabilidade faz companhia aos desatinos.

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JUSTA/97 (e) – Doméstica, trabalha na casa de Márcia e Cláudio Nogueira.

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agaloava/80 = (do verbo agaloar: glorificar, enaltecer);

cordura/80 = (subst.fem.) – qualidade de cordato;

esbarrondara-se/90 = (do verbo esbarrondar: romper, desmoronar);

rezingando/96 = (do verbo rezingar: falar entre dentes e de mau humor);



Cap 9 – O capítulo relata diálogo entre cônjuges que não se toleram, ambos disfarçando sentimentos. Mostra ainda a insensatez das entregas sexuais, movidas apenas pela busca do prazer — sexo, pelo sexo. A filha, de equivocado procedimento sexual, ao invés de ser orientada e advertida pelos pais, que conhecem tal situação, é usada por eles em seus próprios tristes propósitos.



Cap 10 – A prece de uma filha (encarnada) e em dificuldades existenciais traz-lhe à presença o Espírito da mãe que, embora suicida, vem amparada por Espírito bondoso e assim consegue ajudar a essa filha. A idéia fixa, principalmente às vésperas do sono, quase sempre conduz o Espírito, desdobrado, ao alvo mentalizado... Em seqüência, o despertar brusco de um desdobramento inconscientemente buscado, traz sérios prejuízos.

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telha vã/116 [o certo é telha-vã] = (subst.fem.) – telhado sem forro;



Cap 11 – É permanente o auxílio do Plano Maior, até mesmo quando o atendido (encarnado) teima em buscar objetivos que não lhe farão bem. A paciência é virtude exemplificada pelos bons Espíritos, os quais não condenam aquele que fica alheio ao bem que está recebendo e se mantém em idéia fixa, negativa. O pior tipo de obsessão, por desvario afetivo, causa psicose grave, em que o enfermo da alma gosta de tal desequilíbrio... Ficamos sabendo que por vezes, a benefício de tal psicótico, a Espiritualidade, em caráter providencial, promove-lhe doença que exija leito, para desfazer os quadros mentais que vem elaborando.

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PERCÍLIA/124 (d) – Espírito protetor. (Ficaremos sabendo que é mãe de Cláudio Nogueira).



Cap 12 – O Autor espiritual informa que requereu concessão de estágio, para observações e estudos, por dois anos, em instituto dedicado à reeducação, via psicologia sexual. Um pai (desencarnado) que ama a filha preste a desencarnar recebe permissão para estagiar no mesmo instituto de refazimento onde ela será recolhida, tão logo deixe a veste física. Um outro pai (adotivo), se desvaira em infeliz paixão pela filha (adotiva) e arma situações traiçoeiras, sempre em companhia e com assessoria competente de obsessor, que praticamente o governa.

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CRESCINA/137 (“madame Crescina”) (e) – Alcoviteira. É proprietária de casa para encontros escusos.



Cap 13 – Descrição de como um Espírito, pela vontade, modifica sua aparência.

Somos informados de como se opera a “osmose fluídica” (quando um Espírito vampirizador, simultaneamente, se alimenta daquilo mesmo que o encarnado está a ingerir).

Presenciamos a grande dificuldade de um Espírito Protetor para ajudar alguém, impedindo uma infâmia. As quedas de consciência, provocadas pela liberação dos instintos sexuais inferiores, gerando dor, expõem graves condutas no passado daquele que assim age, projetando-lhe pesados débitos a serem resgatados no futuro. Tal crime se agrava quando ficamos sabendo que constitui grande desrespeito a Espíritos protetores, familiares ou não das vítimas, testemunhas invisíveis e sofridas de tais maldades, conscientemente projetadas.

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RICARDO MOREIRA/147 (d) – Obsessor inseparável de Cláudio Nogueira.

FAFÁ/151 (e) – Porteira na “pensão” de Crescina.



Cap 14 – Espíritos amigos promovem vários ajustes e desencadeiam providências, tudo objetivando impedir um suicídio, inclusive com aplicação de “acupuntura magnética do plano espiritual”. O sacrifício de um orientador espiritual (desencarnado), em atividade nas Esferas Superiores, no afã de ajudar uma jovem encarnada, não encontra ressonância nem mesmo a partir dela própria. Mas a força do amor é suprimento infalível para os momentos tristes, superando quaisquer dificuldades, por maiores que sejam!

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CORA/160 (“dona Cora”) (e) – Cliente e amiga da Marita, na loja em que ela trabalha.

NÉLI/163 (e) –Amiga de Marita. É colega dela. Trabalham na mesma loja.

SALOMÃO/164 (e) – Farmacêutico. Bondoso. Espírita.

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lia/162 (do cálice) = (subst.fem.) - borra [aqui, no sentido figurado: conhecer todos os detalhes];



2ª Parte – Psicografia de Francisco C. Xavier



Cap 1 – O amparo espiritual se reveste de características e processos insuspeitados, como por exemplo: um benfeitor espiritual busca auxílio para alguém, à beira da desencarnação por acidente, justamente junto ao obsessor que participara dos fatos que culminaram com tal situação. A moratória junto ao corpo físico prestes à morte é aqui aplicada e justificada como bênção a favor de muitos...

As providências médicas de Espíritos amigos nos deixam comovidos e gratos a Deus.

O arrependimento sincero de obsessor e o do encarnado, os quais, juntos supliciaram alguém, mostram aqui uma das mais sublimes emoções, como exemplo da dor do remorso, ao lado da disposição pela reconstrução do malfeito.

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ZECA/176 (e) – Lixeiro que reconheceu a vítima de um atropelamento (Marita) e telefonou para a família.

SELMA/179 (e) – Amiga de Márcia.

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anoxemia/180 = (subst.fem.) – ausência de oxigênio no sangue;

pilriteiro/180 = (subst.masc.) – arvoreta ornamental [tem espinhos grossos e compridos];



Cap 2 – São deprimentes as disposições de Espíritos sem moral que se acercam de moribundos. O fato de um obsessor se transformar em protetor põe à mostra que o Amor está presente no coração das criaturas humanas, bastando ser despertado.

Por outro lado, a indiferença da mãe diante da tragédia com filha adotiva lembra, advertindo-nos quanto ao futuro, como o ser humano elege o egoísmo como companheiro de várias jornadas...

Lição primorosa para médiuns passistas de enfermos: antes, solicitar permissão do médico que esteja cuidando do doente, para evitar melindres e/ou dissabores familiares.

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AGOSTINHO/191 (e) – Médium passista. Cliente no Banco em que trabalha Cláudio.



Cap 3 – Sublime narração do despertar do Espírito para as verdades eternas!

A Doutrina dos Espíritos, de que o “O Evangelho Segundo o Espiritismo” registra tantas claridades espirituais, é benção incomparável para dissipar dúvidas e alicerçar robustamente a fé em Deus! O réprobo, ao mudar seu padrão vibratório para melhor, desliga-se automaticamente do obsessor. E o obsessor alijado, para logo busca outro “porto encarnado” onde atraca sua tirania...

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ARNULFO e TELMO/199 (d) – Auxiliares espirituais em apoio a Marita.

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gargalheira/201 = (subst.fem.) – coleira com que se prendiam os escravos;



Cap 4 – O remorso, mesmo sendo imposto por ação de obsessor, causa inimaginável agonia. Um obsessor de alguém, induzindo-o a prejudicar a outrem que ama intensamente, quando percebe o mal que causou, muda de proceder: deixa aquele que está obsidiando e se devota inteiramente a amparar o objeto do seu amor sincero.

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ditérios/206 = (subst.masc.) – ditos satíricos, troças;

crenas/214 = (subst.fem.) – espaço entre os dentes de uma [roda] peça dentada;



Cap 5 – Novamente, os problemas resultantes do remorso: obsessão, doenças físicas...

Num velório, o desrespeito de encarnados enseja o mesmo a desencarnados.

O Plano Espiritual assiste ao desencarnante com méritos, isolando-o do assédio nefasto, tanto do clima entre encarnados, quanto dos desencarnados. A morte da esposa, que há muito estava enferma, é tratada de forma irresponsável pelo marido. Idosos, ambos, mas ele, amante enredado em despropositada paixão pela jovem noiva do próprio filho.

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Brummel/223 - (BRUMMELL, George Bryan – 1778-1840) = Nobre inglês, tão apurado no vestir que se tornou árbitro da elegância.



Cap 6 – Os benéficos resultados da auto-reforma são aqui proclamados, como sublime convite a todos nós, para que nossos esforços por renovação moral sejam permanentes.

A invigilância, contudo, produz maus resultados, quais nós difíceis de serem desatados.

Diálogos educados e socialmente irrepreensíveis, algumas vezes encobrem conchavos pecaminosos a se sucederem em cascata...



Cap 7 – A excelsitude do perdão, sob sugestão de Espíritos amigos, quando acatada por uma vítima que reconhece o remorso de quem a atingiu, traz harmonia à sua alma, qual perigosa labareda sumariamente apagada por providencial extintor. O moribundo envolvido nas benesses do perdão sincero que concede, antes mesmo da morte, já passa a antever cenas de paz do Plano para o qual vai partir. A confissão e reconhecimento de culpa constituem sublime postura diante da vida, ensejando ao criminoso a bendita oportunidade do recomeço. Veemente lição, mostrando os grandes prejuízos que a eutanásia traz para o doente terminal, mesmo em agonia.



Cap 8 – Quando os descaminhos se multiplicam, ao arrepio da fidelidade conjugal, crises de proporções indomáveis arrastam os cônjuges ao abismo, levando de roldão outros familiares, se invigilantes todos! Nesses eventos, infelizes, Espíritos vampirizadores adentram na alma e na vida dos imprudentes que deixaram entreabertas aos ladrões as portas que guardam o tesouro da paz.



Cap 9 – A tarefa da renovação íntima só pode ser bem avaliada pela Espiritualidade.

O Instituto “Almas Irmãs”, sob direção do Irmão Félix, destina-se aos necessitados de reeducação sexual. Ali estão matriculados cerca de 5 a 6 mil alunos que em salões de aula distintos, estudam matérias: Sexo e amor, Sexo e matrimônio, Sexo e maternidade, Sexo e estímulo, Sexo e equilíbrio, Sexo e medicina, Sexo e evolução, Sexo e penalogia, etc. Estatística de aproveitamento nas reencarnações dos egressos naqueles cursos mostra que; 18%: vitoriosos; 22%: melhorados; 26%: muito imperfeitamente melhorados; 34%: onerados por dívidas lamentáveis e dolorosas.

Na Espiritualidade o sexo é tido como atributo divino!

A homossexualidade e as anormalidades sexuais são delineadas sempre como oportunidades de melhoria. O capítulo oferta ainda lições sobre “desencarnação precoce” e “reencarnação de emergência”, bem como as possíveis alterações quanto ao dia determinado para a desencarnação. Tais alterações, em razão da interferência dos interessados, podem transformar a própria situação para melhor ou pior...

OBS: Este capítulo engloba tantas sublimes lições sobre o sexo que convidamos à sua leitura, em clima de profunda reflexão.

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BELINO ANDRADE/266 (d) – Amigo de A.Luiz. Em atividade no “Almas Irmãs”.

RÉGIS (Irmão Régis)/270 (d) – Substituto eventual do Irmão Félix no “Almas Irmãs”.

DAMIANA (“Irmã Damiana”)/271 (d) – Grande protetora de Espíritos sofredores, situados nas regiões sombrias.

SARA e PRISCILA/274 (d) – Irmãs de Beatriz.

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almenara/271 = (subst.fem.) – facho ou farol, acesos no alto das torres ou dos castelos;



Cap 10 – Situações de encarnados e de Espíritos a reencarnar, com processos ligados a temas ligados ao sexo, são analisados na Espiritualidade, por dois juízes e por um conselho de dez orientadores, que atendem aos envolvidos em tais processos.

Reflexões e orientações sobre o divórcio e a poligamia.

Explanações sobre créditos e débitos (morais) e como o Plano Maior vela por todos, mas tem condições de auxiliar mais aos que guardam merecimento.

As graves conseqüências do aborto são aqui analisadas.

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AMANTINO/280 (d) – Juiz no “Almas Irmãs”.

JOVELINA/286 (d) – Mãe que roga amparo para filha internada em manicômio.

IRIA VETRI/286 (e) – A filha de Jovelina. IRIA provocou aborto por seis vezes...



Cap 11 – No Plano espiritual verbo e pensamento são construtores incomparáveis...

O inimigo gratuito, tanto quanto aquele que agride, invariavelmente são doentes da alma.

É dificílima a atitude do perdão no justo momento da injúria ou da agressão física, ou ambas simultaneamente, contudo, essa é a postura daqueles que verdadeiramente já conseguem vivenciar alguns ensinamentos de Jesus.

A Espiritualidade se desdobra em providências abençoadas no sentido de reajustar, numa família, os Espíritos que se debatem entre crises por contendas, disputas físicas ou emocionais. Além da correção, o mal não merece qualquer outra conotação.

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desnastrados/308 = (adj.) – sem nastro; soltos [nastro: fita estreita de algodão, linho, etc.];



Cap 12 – A paixão por alguém já comprometido não pode ser evitada, mas não lhe dar curso é decisão que o bom senso recomenda e o reto proceder exige. Aquele que se entrega a sentimentos não correspondidos e duela com a própria vida, ameaçando findar com ela via suicídio, bem demonstra que não respeita ao próximo, a si mesmo e menos ainda a Deus.

A insânia de um apaixonado desvairado é geradora de tragédias que só o Amor de Deus pode desanuviar, gerando bem desse mal e ofertando novas oportunidades de progresso moral ao infeliz causador de males, ao próximo e a si mesmo.

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ádito/321 (da memória) = (subst.masc.) – câmara secreta; lugar recôndito;



Cap 13 – O complexo de culpa faz a alma do devedor arder em remorsos, cuja melhor terapia será o engajamento dele em serviços a benefício do próximo.

Vemos aqui interessantíssima informação: um homem desencarna ao ser atropelado por um inimigo e ao ser socorrido no Plano espiritual, poucos dias após, solicita permanecer por mais algum tempo junto do plano terreno, auxiliando justamente esse inimigo e a esposa infiel, além de outros familiares. É atendido, sob condição de trabalhar com aplicação no cumprimento das suas promessas, do contrário, tal crédito será cassado.

Conhecemos o impressionante benefício e as vantagens da dor para o culpado...

Quase sempre o Espírito desencarnado reúne equilíbrio para visitar a família terrena, mormente se em crises... O capítulo oferta exemplo de alerta... Há a descrição de um atendimento em que o Espírito desencarnado passa por tratamento sonoterápico, sob narco-análise, com vistas a serem apagadas recordações da existência física recém-finda.

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OBS: Neste capítulo um Espírito desencarnado, dementado, é submetido a cauteloso tratamento para recordar-se de alguns fatos apenas da existência anterior à que acabou de findar. Nessas recordações, encontraremos alguns personagens de então, citados no decorrer desta obra:

- Leonor(BEATRIZ), casada com Domingos; ficou viúva e casou-se novamente com Justiniano(NEMÉSIO);

- Álvaro (Irmão FÉLIX) – filho do casal Leonor-Domingos; apaixonou-se por Brites e foram amantes;

- Brites(MÁRCIA), casada com Teodoro (CLÁUDIO NOGUEIRA);

- Virgínia (MARINA) – filha do casal Brites-Teodoro, tornou-se amante de Justiniano;

- Mariana de Castro”Naninha”(MARITA), viveu maritalmente com Teodoro.



Cap 14 – Um Espírito que tenha transgredido as Leis de Deus, causando mal a muitos, ao desencarnar se vê diante de uma turma de obsessores que pretendem utilizá-lo, para novas maldades. Não suportando, enlouquece e assim é mantido sob decisão de Juízes espirituais, isso se configurando uma bênção, já que os referidos obsessores não poderão se comunicar com ele, nem dele se valerem. Mais do que nunca, emerge a lição do quanto a reunião de Espíritos num grupo familiar, para reajustes ou auxílio, é uma das maiores bênçãos divinas.

Passado e presente se reencontram em sublime lance que não citaremos, deixando ao leitor a alegria e a emoção que a leitura lhe trará.

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SÉRGIO CLÁUDIO/352 (e) – Tem quatro anos. É o Irmão Félix, ora reencarnado.

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Esta sinopse, em particular, vai acompanhada de um organograma sobre Instituições Espirituais, Famílias, Espíritos (encarnados, desencarnados, e vertentes de alguns em vidas passadas).
Citado organograma, no meu entender, precisou ser elaborado, pois a teia de envolvimentos entre os personagens principais é de tal intensidade que só mesmo com esse anexo nas mãos é que o estudo ficou algo facilitado.
Opino que onde este livro vá ser estudado o grupo providencie a ampliação desse organograma, de forma que os participantes possam acompanhar o desenrolar dos acontecimentos, visualizando as múltiplas interrelações entre aqueles personagens.




Fonte: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse_sexo_e_destino.html

ESTAMOS DE VOLTA!

Olá amigo de ideal espírita, depois de um período, retornamos com nosso estudo de livros espíritas. Agora em novo formato e muito mais inter...