domingo, 2 de dezembro de 2012

Ave, Cristo! - Clube do Livro - Janeiro 2013




AVE, CRISTO!

PRIMEIRA PARTE


1. PREPARANDO CAMINHOS

Quase duzentos anos de cristianismo e as perseguições aos cristãos continuavam. Roma prosseguia alimentando a guerra contra os principios de Jesus. Esses irmãos dariam testemunhos de fé e boa vontade, colaborando na expansão da Boa Nova.

Enquanto isso, no plano espiritual, os apóstolos davam continuidade as obras iniciadas. Em uma colônia espiritual tem início uma palestra com Clodio.

“Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida! E necessária a heróica renunciação dos que se consagram ao progresso e ao aprimoramento do cristianismo. Não olvideis, todavia, que somente colaborareis na obra do Cristo, ajudando sem exigir e trabalhando sem apego aos resultados. Como o pavio da vela, que deve submeter-se e consumir-se a fim de que as trevas se desfaçam, sereis constrangidos ao sofrimento e à humilhação para que novos horizontes se abram ao entendimento das criaturas.

Sereis atribulados, mas não aniquilados; perplexos, mas não desalentados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruidos, trazendo sempre, por toda a parte, a exemplificação do Senhor Jesus, no próprio corpo, para que a vida divina se manifeste no mundo”.

Ao final da palestra o orador foi procurado por Quinto Varro, que desejava reencarnar pra ajudar seu filho Taciano, que ainda se encontrava nas regiões trevosas. Clodio acreditava que Taciano ainda não estava preparado, pois ele chefiava larga legião de inimigos da luz e não parecia inclinado a qualquer serviço do Evangelho. Pórem, Clodio deu a Quinto Varro um século para que ele conseguisse ajudar seu filho.

"Determinaremos medidas para que sejas sustentado na nova roupagem de carne. Teus serviços à causa do Evangelho serão creditados em Esfera Superior e, quanto ao mérito ou demérito de Taciano, à frente de tua renunciação, admito que o assunto será privativo de tua própria responsabilidade.
—Não te esqueças de que, pela oração, continuaremos juntos. Ainda mesmo sob o pesado véu do esquecimento na luta física, ouviremos teus apelos, amparando-te com o nosso esforço assistencial. Vai em paz, quando quiseres, e que Jesus te abençoe."

Varro se deslocou até Roma, onde comemorava a vitória do imperador Sétimo Severo. O cenário era de um lado o terror dos gladiadores e seus animais, a espera dos irmãos cristãos que em breve dariam o seu testemunho, ao mesmo tempo uma falange de cristãos desencarnados, preparando-se para receber os companheiros de sacrifício. Os mártires desencarnados saudariam os que se sacrificariam em nome de Jesus naquela noite.Lá estava Taciano a gargalhadas, entre a platéia. Varro se aproximou e abraçou seu filho com todo o amor, e apesar de não detectar a sua presença, Taciano passou a sentir uma aversão a tudo aquilo e foi para um local se isolar e pensar em tudo que estava vivendo, a dedicação a todas aquelas sensações mundanas e como sentia falta das suas afeições. Começou a chorar, foi quando viu seu pai Quinto Varro.

Quinto Varro convidou seu filho a uma nova vida, a reencarnação. E anos se passaram.

2. CORAÇÕES EM LUTA

Roma ano de 217, os escravos e plebeus cristãos ainda eram considerados inimigos do império. Em Aventino, encontramos Varro casado com Cíntia e pai de um menino de 1 ano de idade, Taciano. Ele trabalhava para OpilioVeturio (primo de Cintia) nas embarcações e residia numa vila que pertencia ao mesmo. Enquanto Varro era adepto dos ensinamentos de Cristo, Cintia era fútil, ligada a festas e prazeres, sempre acompanhada de seu primo.

Varro convida Cintia para acompanhá-lo na palestra cristã dada Corvino. Porém, Cintia não vai pois repudiava os nazarenos. Durante a palestra, Corvino descrevia as perseguições aos nazarenos de Lião em 177. Falava, entusiasmado, de Vétio Epágato, que renunciara à nobre posição que desfrutava, a fim de converter-se em advogado dos cristãos humildes. O heroismo da escrava Blandina, cuja fé confundira o ânimo dos carrascos. Pintou a alegria de Potino, o chefe da Igreja de Lião, cruelmente ultrajado e espancado na rua, sem uma palavra de revolta, aos noventa anos de idade.

Após término da palesta, Varro retorna ao lar, sendo surpreendido pela conversa amorosa entre Cintia e seu primo Veturio. Este era dez anos mais velho, viúvo, pai de gêmeos - Helena e Galba. Varro descobre que Opilio sempre amara Cintia e que havia proporcionado o lar e o emprego a ele para ficar mais próximo de Cintia. Desejava, agora que viúvo, tê-la como esposa. Varro totalmente transtornado, chega a pegar seu filho adormecido para fugir de tudo, porém desiste e resolve sair de casa para refletir melhor.

Vai até Corvino pedir ajuda. Corvino falou que ele deveria aplicar os ensinamentos do Cristo, e tentar entender a sua esposa.
"—Jesus não falava simplesmente ao homem que passa, mas, acima de tudo, ao espírito imperecível. O melhor será entrares na vida aleijado que, tendo duas mãos, te aproveitares delas para a descida às regiões inferiores”. (6) Refere-se o Cristo ao mundo, como escola em que procuramos o nosso próprio burilamento. Cada qual de nós vem à Terra, com os problemas de que necessita. A provação é remédio salutar. A dificuldade é degrau na grande subida. Criamos o sofrimento, desacatando as Leis Universais e suportamo-lo para regressar à harmoniosa comunhão com elas. A justiça é perfeita. Ninguém chora sem necessidade. A pedra suporta a pressão do instrumento que a desgasta, a fim de brilhar, soberana. A fera é conduzida à prisão para domesticar-se, O homem luta e padece para aprender a reaprender, aperfeiçoando-se cada vez mais”.

3. COMPROMISSO DO CORAÇÃO

Dois dias se passaram e Varro procurou Veturio, falou do seu desejo de ir a Roma com objetivo de emprego. Veturio além de incentivar a sua viagem, quitou todas as suas dívidas.

Varro foi até o fórum a fim de encontrar alguém que lhe oferecesse emprego digno, quando encontrou Flávio Subrio, um soldado maduro, que lhe ofereceu um emprego, que consistia em ir a Cartago encontrar alguns cristãos que seriam condenados.

Varro achou uma boa idéia pois seria a forma de tentar salvá-los. Então, comunicou a sua esposa e a Corvino a sua ida a Cartago.

Corvino resolveu acompanhá-lo na viagem. Já embarcado, a noite, Flávio contou toda a verdade daquela viagem para Varro. Disse que Venturio planejou para que ele fosse morto na viagem, desta forma, ele se uniria a Cintia.

Porém, como o pai de Varro havia salvo a sua vida, ele devia esse favor a ele e por isso, pouparia a sua vida. Para manter a farsa, mandou matar o velho Corvino em seu lugar enquanto Varro assumiria a sua identidade. Varro ainda consegue se despedir de Corvino, que desfalecendo, pede que entregue os recursos que tinha para Horacio, o orador da igreja de Lião. Esse momento “morre” Varro e surge Corvino.

Lião concentrava muitos cristãos, que eram constantemente perseguidos e mortos. Em toda a parte, a organização evangélica orava para servir e dar, em vez de orar para ser servida e receber. Os cristãos eram conhecidos pela capacidade de sacrifício pessoal, a bem de todos, pela boa vontade, pela humildade sincera, pela cooperação fraternal e pela diligência que empregavam no aperfeiçoamento de si mesmos.

Amavam-se reciprocamente, estendendo os raios de sua abnegação afetiva por todos os núcleos da luta humana, jamais traindo a vocação de ajudar sem recompensa, ainda mesmo diante dos mais renitentes algozes. Ao invés de fomentarem discórdia e revolta, entre os companheiros jungidos à canga da escravidão, honravam no trabalho digno a melhor maneira de amparar-lhes a libertação.

A cidade fôra sempre um ponto de convergência para os cristãos. Perseguidos de vários lugares batiam às portas da igreja, implorando socorro e asilo.

4. AVENTURA DE MULHER

Ano de 233, em Roma, Cíntia após a imaginária morte de Varro, se casa com Ventúrio e desfruta de riqueza e privilégios. Porém, tornara-se mais reservada, distante das festas e futilidades, dedicada mais aos filhos, Taciano, Helena e Galba.

Helena, com dezessete anos, primava pelos prazeres da vida social, sempre acompanhada da governanta Anacleta, que era um pouco mais velha , vinda de Cipro e desde cedo ficou ao cuidados de Vetúrio após a morte de sua mãe.

Taciano se dedicava ao estudo e a culto dos deuses, com veneração aos deuses olímpicos, não compreendendo os ensinamentos do evangelho e o martírio de tantos, em nome do Nazareno. Enquanto, Galba desregrado e mal-educado, não suportava a superioridade intelectual do irmão.

Vetúrio pede que Taciano, sendo o mais responsável, vá morar em Lião para cuidar dos negócios da família e que em breve possa casar-se com Helena, para manter o patrimônio em família. Esta se encontrava chorosa há alguns dias, desde que recebeu a notícia da morte de seu noivo, Emiliano Secundino. Por esse motivo, Vetúrio resolveu mandar ela e Anacleta para um temporada em Salamina.

No entanto, Helena escondia um segredo, estava grávida de Emiliano (morto na guerra). Por medo de um escândalo, pretendia fazer um aborto. Junto com Anacleta, resolve procurar Orósio, um feiticeiro, para lhe dar um remédio para abortar.

Ao chegar lá, Osório diz que vê um homem ferido, que foi assassinado, que chorava pedindo perdão e que ela deixasse nascer a criança. A criança seria sua proteção e consolo, e se tirasse, ela morreria banhada em sangue, vencida pelas trevas. Helena foi embora aflita e melancólica, decidida a viajar.

Já isolada em Cipro, Helena consegue com a empregada da casa, a informação de ervas para abortar. A noite, ao tentar tomar o chá, sentiu um torpor e viu a sua frente Emiliano. Ele pedia para que ela não tirasse a criança. Após, chorar e conversar com Emiliano, acordou gritando pelo seu norme e, sem querer derrubou com o braço o chá. Resignada e abatida esperou o término da gravidez.

Ao nascer, Helena colocou um camafeu com a imagem de Cibele no pescoço da criança e pediu para Anacleta abandoná-la em algum lugar.

Anacleta deixou a criança em um campo e ficou de longe esperando até que alguém a pegasse. Passou um homem que ficou feliz em acha-lá, pois, era viúvo e havia perdido sua única filha – Lívia.

RESUMO FEITO PELA DEBORA LOURES

5. REENCONTRO

No fim do ano 233, Quinto Varro, agora vivendo sob o nome de Irmão Corvino, vivia em Lião, numa época em que a peste assolava o império.

Irmão Corvino, Presbítero Galiane, Pafos e Enio Pudens se encontravam reunidos, versando sobre os problemas do império e o abandono das pessoas que contraíram a peste. Buscavam um jeito de mobilizar todos os recursos disponíveis para amenizar os problemas do povo.

Irmão Corvino dedicava-se a causa dos menos afortunados, tornara-se um gigante em humildade.

Irmã Pontimiana que era responsável pela guarda do Palácio de Opilio Vetúrio, veio informar a Irmão Corvino que Taciano havia chegado.

Para Varro, esta seria a oportunidade de rever o filho amado.

O enfermo encontrava-se em estado de delírio por conta da febre, conjurando todos os seguidores do Nazareno, pois acreditava que estes eram os responsáveis pela morte de seu pai.

Irmã Pontiminiana pediu a Varro que não mencionasse o Galileu, pois o Taciano tinha horror aos Cristãos.

A partir daquele momento, Varro passou a dedicar-se inteiramente a recuperação da saúde do filho. Quando o rapaz começou a recuperar a lucidez, reconhecidamente agradecido ao jardineiro da casa, considerou-o como seu benfeitor.

Taciano melhorava a cada dia, apreciava as horas que passava com Irmão Corvino/Varro, pois tinham muitas afinidades.

Varro seguia firme no propósito de despertar o filho para o evangelho. Certo dia, teve a ideia de levar os órfãos que viviam sobre seus cuidados para fazerem uma apresentação no Palácio de Vetúrio, que foi aceita alegremente por Taciano.

Taciano ficou encantado com as crianças, porém, ao final da apresentação, Silvano, um dos garotos órfãos foi escolhido para fazer a prece de agradecimento.

Na sua inocência, falou do amor de Jesus por todos nós. Taciano ao ouvir o nome do Galileu, se transformou completamente, sua atitude beirou a selvageria, amaldiçoando Irmão Corvino e todas as crianças, solicitando que os cães fossem soltos para que os atacassem.

Varro em estado de espanto e decepção com a reação do filho e preocupado com as crianças, não conseguiu proteger Silvano do cão, que o atacou ferozmente.

Silvano, não sobreviveu ao ataque. Irmão Corvino ficou abatido e desencantado. Entregou-se ao refugio da oração.

Taciano iniciou uma perseguição aos Cristãos, passando a ser apresentado como herói pelos seus patrícios. Em sua propriedade fez com que todos os escravos se mostrassem fiéis aos princípios romanos e deveriam abjurar o cristianismo. Todos o fizeram, menos Rufo, que foi açoitado e preso.

Irmão Corvino passou a ser considerado o maior inimigo de Taciano.

Lião, que era então considerada uma cidade tranquila para os seguidores do nazareno, passou a sofrer perseguições.

6. NO CAMINHO REDENTOR

Foram dias amargos para a Igreja de Lião.A mãe de Silvano acusa Irmão Corvino em público. Varro suportou tudo com humildade e heroísmo, não culpando ninguém, esclarecendo que a criança fora atacada por um cão bravio, solto não se sabia como.

Na iminência da prisão de Varro, Artêmio Coimbra, patrício de grande fortuna e seguidor do evangelho advogou em sua causa, livrando-o da prisão.

Varro foi considerado indigno de orientar as crianças o que fez com que o levasse ao desalento.

Tentando fugir dos próprios pensamentos, mal se alimentava, se empenhando em trabalhos sacrificiais pelos doentes, receando talvez, mergulhar na amargura.

Com a ajuda dos companheiros venceu o inquietante desequilíbrio. Certa noite, em sua angustia, lembrou-se do velho Corvino com maior intensidade. Começou a se questionar: Seria crime se aproximar do filho? Seria reprovável o desejo de ser querido por seu filho? E estes questionamentos levaram a outros. Mas o que mais lhe deixava triste, era a lembrança de ter visto o filho tão agressivo e cruel diante do nome de Jesus. Seria errado devotar-se ao filho? Querer ensiná-lo a amar o seu próximo?

Varro sentia-se abandonado, apesar da multidão de amigos que o cercavam. A presença do filho era a única força capaz de restituir-lhe a sensação de plenitude. O velho Corvino aparece diante de Varro para consolá-lo e falar do amor do Criador por sua criatura. Pede que ele não se preocupe, pois o Pai jamais abandona seus filhos e o incentiva a retornar ao trabalho.

Taciano fica noivo de Helena Vetúrio. Cintia, agora transformada, fugia de todas as festividades. Flávio Súbrio falava para os mais íntimos que a senhora se fizera cristã.

Súbrio, antigo amigo de Varro, arrependido de seus vários crimes, principalmente por ser o responsável pela morte do velho Corvino, passou a fazer doações, anonimamente, para os companheiros de Corvino.

Cintia comunica ao filho que após o seu casamento, sua responsabilidade como mãe termina. Também fala da sua necessidade de renovação espiritual.

O filho reage, dizendo o que o pai nunca se afastou das tradições e Cintia fala que Taciano está enganado, pois Varro era um seguidor do Cristo. Para Taciano a mãe havia enlouquecido.

Fora marcado o julgamento de Rufu, tentariam primeiro sua recuperação do mal nazareno, caso ele não renegasse o Cristo morreria.

Rufo bravamente disse que não temia a morte, pois para ele significava libertação. Ele temia pela esposa e pela filha que seriam vendidas como escravas. Mas o plano divino em sua perfeição encaminhou um comprador de escravos que disse em voz baixa a Rufo que ele não se preocupasse, pois também era cristão.

Cintia passou a ser considerada louca por toda a família, passando a viver encarcerada dentro da própria casa.

A fama de Varro, como Irmão Corvino crescia entre os esquecidos, mas o ódio dos romanos aumentava, por perceberem a influência que ele exercia sobre os sofredores.

O sofrimento do povo a cada dia aumentava mais. Os romanos atribuíam tudo o que estava acontecendo à ira dos deuses, por permitirem que o povo seguisse o Nazareno.

Com a chegada do novo Cesar, iniciou-se a caça aos seguidores do Cristo. Igrejas foram destruídas e os seguidores do evangelho agora perseguidos, voltaram a se reunir nas catatumbas. Varro seguiu firme na sua fé, permanecendo em Lião, velando pelo seu rebanho.

Um ano depois, Cintia em sua loucura, foge em busca do “Irmão Corvino”. Diante do Irmão Corvino, fala da sua vida de desregramento e da busca pela redenção e ao ouvir sua voz, reconhece Varro. Cintia morre nos braços do marido.

Vetúrio acusa Irmão Corvino pela morte de Cintia e pede que ele seja preso. O Martírio de Quinto Varro iria começar.

7. MARTÍRIO E AMOR

Atirado ao calabouço, Irmão Corvino passou a experimentar os efeitos da implacável perseguição de Opílio Vetúrio. Os assessores de Maximiano começaram a aparecer, recomendando o suplicio dos chamados “desordeiros galileus”.

Artêmio Coimbro e alguns outros patrícios influentes, tentaram opor resistência à chacina criminosa. O deplorável movimento alastrou-se irrefreável.

Exibições no anfiteatro da cidade foram organizadas. Era recomendado maior rigor no castigo aos seguidores do nazareno.

Irmão Corvino e outros foram chamados para interrogatório. Taciano, Galba, Vetúrio e Súbrio acompanhavam o desenrolar dos acontecimentos.

Corvino era acusado de feiticeiro e assassino. Quinto Varro que a consciência tranquila, parecia coroar de imperturbável serenidade, passeou o olhar calmo e bondoso pela assembleia irritada e a multidão aquietou-se, qual se fora dominado por uma força irresistível.

Corvino era acusado da morte de Silvano e por ser Cristão.

Por não renunciar a Jesus, Corvino é condenado a morte. Galba e Opilio ficam satisfeitos com a condenação, enquanto que Taciano sentia-se inexplicavelmente angustiado, lutando consigo mesmo para sobrepor-se a qualquer ato de simpatia, a grandeza moral de Corvino confundia-o e o chamava a reflexão.

Flávio Súbrio reconhece Varro e pede perdão. Galba e Opilio seguem para o espetáculo. Taciano absteve-se. Vasta multidão se aglomerava na praça livre.

Varro ficou triste por não ver Taciano na assembleia, então, passou a oração silenciosa.

Flávio declara-se Cristão perante os patrícios. Opílio acha que ele enlouqueceu.

Varro segue para a execução. Artêmio cobre-lhe o rosto para que a cena brutal não lhe ferisse a visão.

Gablo Hércules ergue o gládio com as mãos trêmulas, descendo o instrumento sobre o pescoço da vítima, todavia forças invisíveis impedem o instrumento de acertar o lugar visado por 3 vezes. Na legislação romana, existia uma lei que proibia um quarto golpe por decapitação.

Flávio Súbrio convoca Taciano para um entendimento particular e revela que Irmão Corvino é Varro, contando toda história. Taciano fica totalmente transtornado, recusando-se em acreditar.

Flávio sugere a Taciano que vá até Varro, que ainda vive, e que não prive o pai do seu carinho. Opílio diz que Flávio está louco e que não deve acreditar no que foi dito.

Flavio diz que, para provar que a história é verdadeira, trocará sua vida inútil por alguns momentos de consolo que Varro merece por parte dos dois.

Flávio suicida-se. Diante do ocorrido, Taciano impulsionado por poderosa energia, não hesitou e seguiu ao encontro de Varro.

Opilio e Taciano foram ao encontro de Varro, e quando o rapaz ao olhou nos olhos do pai compreendeu a verdade. Varro fica feliz ao rever o filho antes da grande viagem. Taciano não entende porque ele ainda perdoava o padrasto, pois ele era responsável pelos sofrimentos passados. Varro diz que ele deve agradecer a Opilio, pelo afeto e orientação que este lhe ofereceu, dizendo que ninguém alcança a dignidade pessoal sem abnegados condutores.

Varro fala que cada homem é um espírito em eterno crescimento para a glória celestial. Que somos felizes ou infelizes por nós mesmos e não avançaremos para frente sem a benção da compreensão. Diz que de onde estiver continuará velando pelo filho e que voltará a estar com ele em outro corpo.

Opilio percebendo o carinho que renascera no espírito de Taciano pelo pai, retira-se.

Após a desencarnação, Varro é recebido pelo Irmão Corvino, o pequeno Silvano e mais outros amigos.

Varro olha para Taciano junto a seu corpo e fala para o benfeitor que o rapaz junto do seu corpo, é filho de sua alma e pede perdão por ainda insistir em manter seus últimos momentos na terra junto do filho.

Pede a Corvino que não abandone seu filho, que ainda é moço e não tem discernimento para compreender o evangelho.

Varro olhou para Taciano, que chorava em silencio, e reconheceu nele sua única dor.

Lá fora, no campo, aguardavam-no em regozijo. Eram mártires das Gálias, ostentando palmas de luz que brilhavam em conformidade com a elevação espiritual de cada um, cantavam jubilosos em homenagem ao novo herói.

Varro iria encontrar-se com seu antigo benfeitor, Clodio, que estaria em Roma, no cemitério de Calisto.

Varro diz a Clódio que se sente incapaz de seguir adiante, pois sua tarefa ainda não fora concluída.

Varro então, diz que gostaria de renascer na carne junto do filho que o Céu lhe confiou. Clódio, lembra, que ele não precisa retornar ao corpo físico, mas sendo esse o seu desejo, tem a sua permissão.

Taciano sentia-se incapaz de se desprender das angustia que o absorvia, desde o momento em que se afastara do cadáver do pai. Profunda saudade misturada a irremediável aflição pungia-lhe o espírito.

Varro aproximou-se dele e o abraçou. Falou das oportunidades de redenção e da misericórdia de Deus. O filho acolheu suas palavras em forma de vibrações de incentivo e esperança. E, sentindo-se inexplicavelmente aliviado, enxugou o pranto e contemplou o Céu constelado de luz.

RESUMO FEITO PELA FRANCISCA PASSOS

Fim da Primeira Parte

AVE,CRISTO! 2º PARTE

1. PROVAS E LUTAS

Corria o ano 250 dC e com o Imperador Decio no poder a perseguição aos cristãos aumentaram, as famílias cristãs sofriam apedrejamentos, vexames;em Roma continuavam as atrocidades nos circos.

Com a morte de Quinto Varro, Opílio retornou a Roma com Galba, seu relacionamento com Taciano havia terminado. Desde a revelação de Flávio Súbrio sobre a conspiração do padrasto, fora construído um abismo silencioso entre os dois. Com seus 34 anos,Taciano ainda não tinha se recuperado da revelação de Súbrio, a verdade o assombrava, ele não aceitava os discípulos de Cristo,se afogava no trabalho,mas havia mudado algumas de suas atitudes.

Era devotado a Helena,ela frívola,envolvia-se nas futilidades sociais;Taciano pedia que estivesse mais voltada a família,mas sua moral duvidosa não deixava.

Teodulo,era servo de Opilio fora mandado para a propriedade para vigiar Taciano,tornou-se amante de Helena.

Desde a morte de Varro, Taciano não tinha o mesmo prestigio de antes, pagava suas contas e nada sobrava, visto que Helena gastava muito com suas futilidades. O seu único consolo era Blandina, sua segunda filha, nascida em 243, uma verdadeira companheira do coração paterno; enquanto Lucila era parecida com a mãe, em suas futilidades, Blandina era um anjo que chegou para iluminar a vida de Taciano.

Através de uma carta vinda de Roma,Opilio solicitou a presença da família,e sugeriu a possibilidade de Lucila casar-se com Galba, para que a fortuna permanecesse na família.Taciano não concordava,visto que uniões preestabelecidas com fins monetários nunca dão certo,ele era um perfeito exemplo disso.Porem discutir com Helena era perda de tempo. Helena o informou que viajaria com Teodolo e Anacleta,ele não iria,mas ela levaria as filhas para verem o avô.

Blandina não queria deixar o pai,choramingava na véspera da partida,quando Taciano foi ao seu encontro flagrou Helena e Teodulo namorando.Teve o ímpeto de vingar-se naquele exato momento, quando os gemidos de Blandina despertaram-lhe o sentimento paterno que era mais forte do que a traição da mulher. O escândalo não traria compensações,punir a esposa seria condenar as filhas.Lembrou-se do pai e pensou nas turbulências que haviam ocorrido em seu caminho.Como ele havia conseguido aguentar tudo em silencio?Que forças sobrenaturais fizeram com que ele suportasse resignadamente a traição e a renuncia da família?Lembrou-se do que ouvira “in extremis” a respeito dos direitos das mulheres...ele gostaria de ter esta mesma concepção,mas estava distanciado de tamanha conquista espiritual.Para Taciano o PERDÃO era COVARDIA e a HUMILDADE expressava VILEZA (que degrada o homem,pequeno).Lembrou-se da mãe que com o padrasto nunca fora realmente feliz, talvez Helena estivesse indo pelo mesmo caminho.Taciano fora ao encontro da filha que a abraçou amorosamente.

Na manhã seguinte a caravana partia para Massilia a fim de navegarem até Roma,Blandina não queria deixar o pai e adoeceu na viagem. Taciano fora chamado para retornar com a menina para casa, Helena e Lucila continuaram a viagem.

Começa então para Taciano e Blandina um período de felicidade, de refazimento, onde o amor era tanto que um bastava ao outro. Entregues à beleza da natureza faziam longos passeios, Taciano comprou um barco onde faziam longos passeios pelo Ródano. Com o passar do tempo,percebeu que já era hora de contratar um professor par cuidar da educação da filha,quando pai e filha ouviram uma doce canção...instintivamente remou até a praia onde encontrou uma jovem que cantava,neste momento as almas irmãs reconheceram-se e uma enorme simpatia envolveu seus corações. Ele perguntou quem havia lhe ensinado tão bela canção e a moça foi apresentar-lhes seu pai Basílio. Ela se chamava Lívia.

Basílio era um ancião que beirava os 70 anos,mas trazia nas palavras e nos olhos irradiante vigor juvenil;nascido em Roma,filho de escravos gregos,embora endividado com o ex-senhor-Jubelio Carpo-que o alforriara,prosseguiu na posição de liberto,agindo por conta própria.Carpo,nobre romano,era quase da idade dele,haviam crescido juntos e casaram quase ao mesmo tempo.A mulher (escrava e amiga)de Basílio havia cuidado da mulher de Carpo, com tanto devotação que lhe salvou a vida,mas morreu adquirindo a moléstia da patroa;Junia o deixou viúvo,mas com uma filhinha,Lívia,que desencarnou em seguida.

Compadecidos, os patrões, o emanciparam, com a condição de lhes pagar, em qualquer tempo, os enormes débitos que contraíra para socorrer os familiares.

Basílio resolveu partir de Roma,onde só havia tristes recordações, desgostoso viajou para a ilha de Cipro,onde se refugiou na filosofia;lá encontrou sua nova filha e deu o mesmo nome da primeira – Lívia, que renovou suas esperanças na vida,encontrando coragem para lutar.Agora restaurava instrumentos musicais e por vários motivos mudaram-se para Lião para um novo recomeço.

Taciano reconheceu em Basílio um novo amigo,não sabia como nem onde, mas conhecia aquele ancião e sua filha.Conseguiria novos clientes para Basílio, o auxiliaria. Lívia seria a professora de Blandina. O coração de Taciano estava feliz,ele sentia-se renovado.

2. SONHOS E AFIÇÕES

Basílio em conversas com Taciano falava sutilmente os ensinamentos de Jesus. “O mundo tem fome de fé viva para ser feliz,não admito estejamos limitados à existência física...”Ele falava sobre os desequilíbrios morais da atual sociedade: “somos almas usando vestimenta de carne em transito para uma vida maior”, deveria haver mais dignidade humana, escravos e senhores eram filhos do mesmo Pai!

Taciano tinha dificuldade em absorver certas lições,ainda era um “HOMEM VELHO”,não aceitava a fraternidade acreditava que era fraqueza. “Atentos à certeza que nosso espírito pode viver na Terra vezes inumeráveis,modificando o curso de nosso trabalho,de existência a existência, como aprendiz de letras primárias envolve pouco a pouco,para as mais altas expressões de cultura”. Basílio dizia que era impraticável nivelar as classes.O mérito é do esforço pessoal de cada um, independentemente da classe social.A hierarquia sempre existira como sustentáculo inevitável da ordem. “cada árvore produz, segundo a espécie a que se filia, e cada qual merece mais ou menos estima, segundo a qualidade dessa mesma produção. É necessário mais humanidade para sermos realmente humanos. As condições de luta e aprendizado na terra se alterarão totalmente quando compreendermos que somos irmãos uns dos outros.”

Taciano não conseguia entender a essência dos apontamentos de Basílio,mas aceitava o pensamento do amigo,pois o respeitava e o ancião fazia com que ele se lembrasse dos diálogos que tinha com o pai.

Quando Taciano questionava sobre a reencarnação,Basílio afirmava veemente que ninguém se encontrava sem objetivo, a simpatia e a antipatia são obras do tempo, de outras existências, o acaso não existe.

O patrício sentia-se feliz e renovado,amava fraternalmente os novos amigos e resolveu auxilia-los alugando uma casa para pai e filha.

Taciano,Blandina e Lívia estavam constantemente em contato com a natureza, faziam longos passeios;Lívia era a nova professora de Blandina e a menina apegou-se a ela de uma forma que só outras existências poderiam explicar; Taciano abre seu coração para Lívia e a convida para ir embora com Blandina e Basílio.Ele tinha péssimas recordações do local,onde pai e mãe morreram;via em Lívia a esperança para o seu futuro! Pág 236 “Taciano meu pai costuma dizer que almas capazes de tecerem ventura conjugal habitualmente se encontram tarde demais.Quando não são surpreendidas pela morte que as separa em plena alegria são detidas por insolúveis compromissos que lhes inibe a aproximação”, assim ela revelou que também era casada com Marcelo Volusiano,um moço que a enganou e depois largou.Disse a Taciano que aprendeu com o pai a interpretar a vida,segundo as realidades que o mundo nos oferece.Ela foi conduzida desde cedo a responsabilidade e ao trabalho;aprendeu também que não atingiremos a paz sem desculpar os erros alheios que, em outras circunstancias poderiam ser nossos.Ela disse a Taciano que mesmo com a ausência do esposo não estava livre para outras aventuras,pois iria contra a sua moral,sua consciência a acusaria. Disse a Taciano que o amava e encontrava nele a paz e calma que a deixava tranquila e feliz. Disse também que ele tinha uma ligação com a esposa e as duas filhas. Apesar da traição dos cônjuges dos dois, fazer o mesmo seria equiparar-se. Pág.241 “Estaremos juntos!O amor,acima de tudo, é entendimento,carinho,comunhão,confiança,manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material...Blandina será nosso ponto de referencia afetivo.”

Quando retornaram a casa perceberam pelo semblante de Basílio que havia algo errado,Marcelo havia retornado, ele era moço bonito,abraçou Lívia como se nada tivesse acontecido. Viera a Lião com um grupo de cantores,não iria demorar-se.

Taciano estava tramando uma forma de mandar Marcelo para bem longe, quando o rapaz menciou a vontade de retornar a Roma.Taciano ofereceu a oportunidade de trabalho, iria encaminhar uma carta de recomendação para um amigo.Marcelo pegou a carta e no mesmo dia foi-se embora para Viena.

Na Vila Veturio a felicidade reinava;Helena escreveu para o marido, e através de Teodulo comunicou que ficaria um longo período em Roma;este percebeu que havia algo estranho entre Lívia e Taciano,e tirando errôneas conclusões alimentou pensamentos obscuros sobre os dois.

Teodulo começou a espionar Lívia e Basílio e descobriu que eram cristãos;guardou o segredo para usa-lo quando achasse conveniente.Na permanência de Helena em Roma ele estaria sempre entre Liao e Roma.

3. ALMAS EM SOMBRA

Em Roma Lucila se entregou aos mesmos prazeres que a mãe, ainda não estava casada,mas frequentava festividades de condutas duvidosas.Numa noite conheceu Marcelo Volusiano e ambos entregaram-se aos prazeres. Depois de quatro meses Lucila engravida e Helena coloca seus espiões para verificarem quem é o amante da filha.Helena e Anacleta relembram o passado sombrio.

Teodulo retorna de Lião e põe Helena a par da “traição” de Taciano através de sua versão.

Helena arquiteta um plano para exterminar Marcelo, e com a ajuda de Teodulo envenenam o rapaz jogando-o no rio Tibre,porém a consciência de Teodulo às vezes gritava perante seus crimes!p.265

Lucila ficou inconformada,mas logo se recuperou.

Helena,sombria, arquitetou um plano contra Basílio e Lívia,foi atrás do antigo dono dos escravos para comprar as suas dividas e cobra-las no momento oportuno. Diria a Taciano que Lucila estava enferma e solicitava a presença dele e de Blandina, quando eles saíssem de Lião, ela estaria a caminho de lá, para desmascarar Basílio e Lívia;quando Taciano retornasse a Lião o plano de vingança já estaria finalizado.

4. SACRIFICIO

Vários cristãos eram assassinados maciçamente! Taciano em seu intimo achava o massacre correto.

Taciano recebe a carta de Helena,mas em seu intimo não quer deixar Lião. Porém Basílio lembra que ele possui deveres com a sua família. Blandina e Taciano partem em direção a Roma.

Com a partida de Taciano o caminho estava livre para o plano de Helena. Ela retornou a Lião cobrando a divida de Basílio. O ancião procurou consolo com os amigos cristãos que dispuseram sua residência.Todos os cristãos são presos,denunciados por Teodulo.

Basílio é torturado e morre,mas antes disse a Lívia para sempre perdoar. Na prisão as mulheres eram separadas dos homens. O inquisidor romano fica fascinado por Lívia que não cede.

A mulher do romano junto e Helena tramam um plano contra Lívia e a deixam cega,em seguida mandam Teodulo levarem-na para o mar e mata-la,porém a consciência de Teodulo falou mais alto e ele a deixou viva na Sicilia.

Lá a moça estava sozinha e cega,não sabia o que fazer,quando viu (mediunicamente) a imagem do pai dando-lhe coragem. Ouviu o som de uma citara e uma voz de menino que cantarolava,ela cantou junto,foi quando conheceu Quinto Celso e sua mãe que lhe prestaram auxilio. A mãe do menino era tuberculosa e logo faleceu, Lívia tornou-se a mãe do coração de Quinto Celso. Os dois conseguiram através de um benfeitor de Neapolis um trabalho numa panificadora,era um recomeço.

5. EXPIAÇÃO

Taciano e Blandina regressaram a Lião e não encontraram Lívia e Basílio,mas as mentiras de Helena. Ele desconfiava que os amigos queridos eram cristãos,mas não queria acreditar.Ainda detestava os princípios nazarenos, relembrou o menino Silvano, Rufo o escravo, lembrou de seu pai... Basílio apareceu para Blandina e disse a ela que veriam Lívia novamente quando escutassem a música de quando a conheceram.

Em 256 Galba e Lucila se casaram; Blandina estava doente e todos foram para Neapolis para refazer as forças físicas da menina; pai e filha ouviram a música,não pela voz de Lívia,mas de uma criança.Enfim reencontraram-se! Lívia estava no leito de morte, pois a doença a consumia;Taciano em seu pleno egoísmo ouviu de Lívia que o encontro era uma dádiva e que ele deveria tomar conta de Quinto Celso. Ela disse a ele o que ocorreu naqueles dias em Lião enquanto ele estava ausente. Quando Taciano descobre a verdade chama Helena e Anacleta para tirar a história a limpo.

Anacleta reconhece Lívia como a filha abandonada de Helena, esta surta por suas maldades feitas para aniquilar a própria filha, não aguenta o peso na consciência e se mata.

6. SOLIDÃO E REAJUSTE

No outono de 256 Taciano é outro homem, a pequenos passos renova-se através da dor. Com a morte de Helena e as moléstias do sogro está pobre e retorna a Lião; vai morar no pequeno sítio adquirido anos antes,no qual moravam os queridos Basílio e Lívia.

Teodulo torna-se amante de Lucila,Galba descobre e o mata;Lucila envenena Galba;Lucila perder-se moralmente,está igual a mãe.

Blandina estava cada dia mais doente e pediu ao pai a deixasse aceitar a fé cristã antes de morrer,pois ela e Celso já haviam aceitado o nazareno há muito tempo.

Sem recursos financeiros Taciano vira centurião para sustentar a família, porém sofre um acidente e fica cego. Um amigo, benfeitor os auxilia financeiramente. Blandina desencarna,os cristãos vieram em seu auxilio. Taciano mostra uma força moral que antes não tinha. Agora Celso era o home da casa. Estavam novamente juntos Pai e Filho!

7. FIM DE LUTA

Taciano foi para Roma com Quinto Celso para pedir ajuda de Lucila que o renega. Os dois são recebidos numa casa de cristãos em Roma mas logo são presos e assassinados no circo, mas naquele momento de martírio, Taciano reconhece o Cristo como o único ideal da humanidade.

RESUMO FEITO POR MARIA FERNANDA RIBEIRO

* POR GENTILEZA MANTENHA O CRÉDITO DO TEXTO!

3 comentários:

  1. História envolvente, comovente, cativante! Vale a pena demais, ler i livro completo. Uma obra)prima!

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  2. Como sempre Emmanuel nos encantando com os seus livros e nos instruindo a respeito do Cristianismo primitivo. Louvado seja Deus ! Louvado seja Jesus! Amei!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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