terça-feira, 23 de agosto de 2011

Oração Nossa

Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
A dar se olhar a quem;
A servir sem perguntar até quando;
A sofrer sem magoar seja a quem for;
A progredir sem perder a simplicidade;
A semear o bem sem pensar nos resultados;
A desculpar sem condições;
A marchar para a frente sem contar os obstáculos;
A ver sem malícia;
A escutar sem corromper os assuntos;
A falar sem ferir;
A compreender o próximo sem exigir entendimento;
A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxas de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós.
Auxilia-nos sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será, invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje, agora e sempre.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel - CD Presença do Natal - 8º faixa - Ed. CEC

domingo, 7 de agosto de 2011

Ação e Reação - Livro do Mês de Agosto 2011



ANDRÉ LUIZ e seu amigo HILÁRIO, com o abençoado fito de aprenderem as várias nuanças da Lei de Causa e Efeito (Justiça Divina), vão às sombrias regiões umbralinas, onde colhem as lições que enfeixam esta obra.

Todos os capítulos encerram preciosas lições, por isso não se poderá destacar esse ou aquele. Apenas como mostra do pano, relacionamos alguns:

- “dívida agravada” / “débito estacionário” / “resgate interrompido” / “débito aliviado” / “dívida expirante” / “resgates coletivos”.

O sofrimento dos Espíritos desencarnados, que quando na romagem terrena obnubilaram a consciência, é aqui descrito sem rodeios, servindo como poderoso alerta para todos nós...

Lendo esse livro é penoso verificar o quanto o homem ainda se demora em observar as Leis Morais, em particular a de JUSTIÇA DIVINA, que Deus instituiu, em sua sabedoria e amor, fazendo com que a cada ação, invariavelmente ocorra a respectiva reação — isso, tanto no moral, quanto no material.

De forma pedagógica quanto interessante, André Luiz descreve inúmeros casos comportamentais de encarnados, expondo a seguir, a conseqüência, quando os agentes retornam ao mundo espiritual.
Muitos delitos e monstruosidades vêm à tona, explicitando o porquê das duras condições resultantes, as quais, na verdade, constituem reajustamento à Lei.

Contudo, há também narrações de resgates aceitos com sincero arrependimento, humildade e resignação, carreando atenuantes, na razão direta do merecimento dos agentes.

De ponta a ponta da leitura sobressai o imensurável Amor do Pai para com todos os seus filhos, máxime quando estes se ajustam às palavras do Mestre Jesus, que de forma altissonante proclamou que do redil divino nenhuma ovelha se perderia.

SINOPSE - Capítulo a capítulo

Cap 1 – Luz nas sombras – ANDRÉ LUIZ e HILÁRIO vão à “Mansão da Paz”, no umbral, para aprendizados ou complementações referentes à Lei de Causa e Efeito. Assistem a uma conferência, na qual são descritas as várias concepções das antigas civilizações sobre a vida além-túmulo, com resultantes respectivamente boas ou más, sob império implacável da Justiça, segundo as ações de cada um.
É explicitado o “carma” dos hindus: leis de causa e efeito.

No exterior da “Mansão da Paz” uma ventania ululante movimentava no ar uma substância escura, qual lama aeriforme, dentro da qual rostos humanos surgiam com lamentos de horror. Eram criaturas cruéis que, segundo o Instrutor Druso, “odeiam e aniquilam, mordem e ferem”. Tais criaturas não podiam ser abrigadas pois aniquilariam selvagemente seus eventuais acolhedores. Algumas vivem ali por séculos!

NOTA: Não é a primeira vez que vemos situação similar nas obras de André Luiz. Com efeito, já a partir de “Nosso Lar” (Cap 28 – “Vampiro”), há casos de Espíritos extremamente fixados no erro, violentos e impenitentes, que não podem ser admitidos nas Instituições Espirituais socorristas, pois colocariam em risco o equilíbrio delas. Não se diga que isso é falta de caridade. Na verdade, trata-se de prudência!

O capítulo leciona que ao criminoso não bastam sofrimentos e purgações, em regiões infernais, sob revolta e inconformismo, mas sim, a cessação da febre de loucura e de rebelião, com o culpado entregando-se ao remorso e à penitência.

Naquele tormentoso clima vivem as almas sob condições infernais que elas próprias criaram, até que despertem para o bem. Em suma, todos aqueles conflitos e angústias servem para depurar os que se consagram à deliberada criminalidade. Por permissão do Senhor, ali, as atividades do mal, de forma direta, fustigando os maus, proporcianam que eles se curem... com o próprio mal.

Cap 2 – Comentários do Instrutor – Em recinto confortável e amplo da “Mansão da Paz” reuniam-se cerca de duzentos assistidos, na maioria de semblante disforme e triste. O capítulo contém numerosos ensinamentos sobre o bom ânimo e à construção individual do “destino”, quando cada um de nós estagia ora no plano físico, ora no espiritual. Em suma: somos vítimas de nós mesmos, tanto quanto todos somos beneficiários da Tolerância Divina a nos conceder infinitas oportunidades de correção e ressarcimento. Há a informação de que para Espíritos equilibrados, ao desencarnarem, retornam-lhes a memória de vidas passadas; já os Espíritos intranqüilos, culpados, vêem-se acometidos de amnésia, qual sombra eclipsando-lhes a visão (do passado). Há velada crítica à regressão de memória, por hipnose.

Cap 3 – A intervenção na memória – Loucura por telepatia! Reencarnações em conexão com “planos infernais”! Eis que encontramos neste capítulo exposição dessas situações, constituindo inédito aprendizado sobre o Plano Espiritual. Instrutores Espirituais do “Cenáculo da Mansão” agem como autoridades intermediárias nos processos reencarnatórios, que são decididos por mensageiros da luz (instância superior).
Fato assombroso: Espíritos trevosos, munidos de canhões de bombardeio eletrônico (?!) atacam a Instituição (“Mansão da Paz”), que possui defesas eficientes.

Cap 4 – Alguns recém-desencarnados – Equipes socorristas da “Mansão da Paz” atendem recém-desencarnados em desequilíbrio mental, mas credores de imediata assistência. Há várias narrações de recém-libertos da matéria e que só agora se mostram grandemente arrependidos. Um desses dolorosos casos, de grande impacto emocional, mostra a ingratidão filial, e em contraposição, o sublime amor maternal, que a tudo perdoa. O capítulo leciona que as sombras da consciência só desaparecerão da alma do devedor com o suor do trabalho ou sob o pranto da expiação... Vemos também como a literatura perniciosa que descreve figuras demoníacas pode impressionar Espíritos frágeis, que os ideoplasmam, passando a conviver grandes tormentos com essas formas-pensamento auto-edificadas. Há proveitosa explanação sobre como as energias mentais exteriorizadas por cada Espírito (na forma de pensamento, por exemplo) sempre retornam à origem, intensificadas pelos elementos — bons ou maus — que com elas se harmonizam...

Cap 5 - Almas enfermiças – Uma caminhada pelos arredores da “Mansão da Paz”, pelas regiões das sombras densas, mostra compacta multidão de almas em reajuste, conturbadas e sofredoras, soluçando, gritando e blasfemando. Esses infelizes Espíritos são prisioneiros de si mesmos; só conseguirão ser amparados quando superarem a crise de perturbação ou de angústia na qual mergulharam, o que pode perdurar por dias, meses ou anos. Cães enormes prestam relevantes serviços naquela área trevosa.
Espíritos desencarnados, tanto quanto encarnados, vivem cercados de energia que se irradiam, impressionando o olfato daqueles que estejam próximos, de modo agradável ou desagradável. Três Espíritos são mantidos em celas individuais, tendo cada um, por companhia, apenas e tão somente, permanentemente, as escabrosas formas-pensamento que criaram, reflexo de sua equivocada vida terrena... Só poderão ser amparados quando modificarem sua tela mental.

Cap 6 - No círculo da oração – Numa dependência da “Mansão da Paz”, destinada à prece, há grande tela translúcida, de mais ou menos 6m², denominada “câmara cristalina”. Ouvimos então comovente quanto sublime prece, enfatizando a excelsitude do perdão, mesmo para os Espíritos de suprema perversidade. O grupo em oração vê na “câmara cristalina” surgir a figura do Ministro SÂNZIO, figura essa branda e aureolada de intensa luz, que se materializa. O capítulo se reveste de capital importância para o entendimento de como o Plano Espiritual reúne Espíritos reciprocamente faltosos numa mesma família, a fim de que, também em conjunto, agora, reparem arestas, refaçam o que também juntos, no passado, destruíram. Essa a oportunidade de restabelecerem, por fim, laços de fraternidade e amor.

Cap 7 - Conversação preciosa – O Ministro SÂNZIO considera-se “funcionário humilde dos abismos” e reflete sobre a dor e sobre Espíritos mergulhados há séculos (!) nos despenhadeiros infernais; nenhum deles jamais foi esquecido pela Divina Bondade, afirma.

NOTA: André Luiz, de forma enigmática, “deixa no ar” que o Ministro SÂNZIO, em algum lugar, um dia, já o conhecera...

Mas o capítulo é forte na descrição do “carma”, designado como “conta do destino criada por nós mesmos”, contas essas, de todos nós, sob controle universal do sistema de contabilidade da justiça inalienável da Casa de Deus. Gênios celestes são prepostos a administrar o amplo amor divino, concedendo empréstimos, “moratórias” e recursos extraordinários a todos os Espíritos encarnados, ou desencarnados, segundo o merecimento de cada um. Tudo o que há no mundo — rigorosamente tudo — pertence a Deus, que empresta ao homem para que este efetue sua sublimação em conhecimento e virtude. E desses empréstimos, todos teremos que prestar contas, ante o juiz inexorável da morte.
Definindo o “bem” e o “mal”:
- o bem é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça”;
- o “mal” é a triste vocação de bem unicamente para nós mesmos” (egoísmo).
A forte tentação de um ex-suicida reencarnado por novo suicídio é aqui explicitada.
Há dívidas que só serão resgatadas através de várias reencarnações.

Cap 8 - Preparativos para o retorno - Vemos aqui como uma esposa de marido criminoso e extremamente infeliz se vale da prece para ajudá-lo, rogando retorno de ambos ao plano físico. A fixação no ouro leva os Espíritos à perda da razão, os quais, no Plano Espiritual, passam a apresentar aspecto horripilante. Há impressionante notícia da existência, lá no Plano Espiritual, de “escolas de vingadores”, organizadas e mantidas por Inteligências criminosas, que identificam o chamado “desejo central” de cada Espírito para sobre ele passar a exercer influência obsessiva, dilatando-lhe, na personalidade, a ânsia resultante desse interesse íntimo. Crueldade, cobiça, maledicência, escárnio e irritação refletem desequilíbrio, tanto quanto elevação moral reflete santidade.
A ação de um vigoroso hipnotizador desencarnado sobre um cobiçoso fazendeiro encarnado entremostra o perigo da fixação nas posses materiais.

Cap 9 – A história de Silas – O capítulo é comovente, eis que nele vemos como um bondoso Espírito confessa, de público, todos os descaminhos que palmilhou, entregue que estava à usura e amor ao ouro. A confissão, expondo os tormentos da colheita obrigatória da má semeadura, evidencia a Bondade Divina que concede ao criminoso incessantes e inapreciáveis oportunidades de reconstrução moral, a qual passa, em primeiro plano, pelo trabalho em soerguer suas vítimas. A reflexão de que a má ação de um minuto por vezes demanda enorme tempo para o devido reajuste e refazimento, emoldura o ensinamento sobre a ação do mal, que pode ser rápida, mas que ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação.

Cap 10 – Entendimento – O criminoso contumaz, após a morte, purga nas regiões trevosas por longos períodos e por diversas vezes volta a reencarnar em dificílimas condições; sendo que, em cada desencarnação, volta também a estagiar nas mesmas regiões infernais. Cada reencarnação, nesse caso, constitui bênção, pelo olvido temporário da sua triste biografia. Dois Espíritos vingativos são levados à presença de um pianista (encarnado) que é intuído a executar a 6ª Sinfonia de Beethoven (a “Pastoral”). Aí, ao ouvirem, o balsamizado império da boa música, isso os sensibiliza...
Lições de perdão, humildade e amor emolduram o reencontro desses vingadores com uma abençoada mulher, que quando encarnada, lhes fora cunhada e que, por culpa de ambos, que obsidiavam terrivelmente o marido (irmão deles e que os assassinara), desesperou-se: atirou-se num lago, vindo a desencarnar. Em próxima reencarnação viria a ser-lhes mãe amorosa!

Cap 11 – O templo e o parlatório – No “Templo da Mansão” uma cruz informa e recorda a todos os que ali vão orar que Jesus está presente. Nichos, aparentemente vazios, proporcionam a cada Espírito eleger diante de qual fará suas preces, segundo a fé que abraça. Vê-se ali como o ser humano ainda carece de símbolos, mas vê-se também como os Poderes Divinos, diante da fé sincera, propiciam amorosa veneração. Assimilando a faixa mental dos Espíritos em oração foi dado ver nos nichos as belas imagens que suas mentes formavam, bem como ouvir o que diziam, seus rogos e esperanças, expressando-se com respeito e fé.

NOTA: É explicado como um Espírito protetor (no caso, o Dr. Bezerra de Menezes) atende às dezenas de súplicas, simultaneamente: “centenas de Espíritos estudiosos e benevolentes obedecem-lhe às diretrizes nas lavouras do bem, nas quais opera ele em nome do Cristo”.
Já do lado de fora do Templo, outro era o clima: ali era o “parlatório” da Mansão, onde grandes fileiras de almas sinceras e sofredores, em desespero, oravam também, mas aos gritos e com rogativas ardentes e apelos desenfreados.

Cap 12 - Dívida agravada – Espíritos com “sentimentos tigrinos” não podem ser acolhidos em ambientes onde reina a Paz (no caso, o “Templo da Mansão”) pois não resistiriam ao impacto da claridade dominante, dosada em fotônios de teor eletromagnético, ajustada à segurança daquela casa de oração. Só com sinceridade nas rogativas e ausência de revolta na alma é que o acesso se torna livre. Isso caracteriza que o socorro espiritual está sempre de braços abertos à provação e ao sofrimento, mas não à rebeldia e ao desespero.
Ao apelo de uma mãe, acontece um sublime atendimento espiritual à filha, evitando o suicídio desta.
O capítulo se reporta ao fato de um devedor cometer as mesmas faltas, agravando seu débito perante a Justiça Divina.

Cap 13 - Débito estacionário – Uma prece humilde, de um Espírito bom, plena de fé e caridade, subtrai uma mulher à desencarnação precoce.
NOTA: Salvo melhor juízo, a forma como se processa esse sublime atendimento lembra, em parte, a “apometria” (sistema de atendimento espiritual a paciente encarnado, em reunião mediúnica, com desdobramento perispiritual tanto do paciente quanto de um médium, o qual retransmite a(os) médico(s) encarnado(s), presente(s), para as providências médicas terrenas decorrentes, o diagnóstico proferido por Espíritos atendentes. Ainda em caráter experimental no Movimento espírita).
No presente caso vimos que o atendimento se deu diretamente, sem o concurso de encarnados.
Conhecemos o assombroso caso de um Espírito (ora encarnado) que há mais de mil anos (!) vinha praticando delitos cruéis, em ambos os Planos, e por isso, cristalizado que se acha no crime, teve seu débito “congelado”, com hibernação espiritual compulsória. Na atual reencarnação, esse Espírito, “prisioneiro ainda perigoso”, renasceu em corpo de anão e paralítico (“engaiolado”, na expressão do Autor espiritual). Essa forma proporcionou-lhe ocultação provisória, tornando-o incomunicável e irreconhecível não só às numerosas vítimas (buscando vingança) como suas ligações nos planos infernais. Na Terra ou no Espaço, reconhecível, provocaria perturbações e tumultos de conseqüências imprevisíveis...
NOTA: S.M.J., este é um dos mais importantes esclarecimentos inéditos trazidos por André Luiz: quer nos parecer que a partir dele o mongolismo, a idiotia e os demais casos de deficiência mental-cerebral passaram a ter um enfoque de lógica irretorquível, não espelhando castigo, mas sim, grande bênção.

Cap 14 – Resgate interrompido – Um marido infiel torna-se rancoroso com a esposa e um filhinho, ao tempo que mantém amor paternal por duas filhas. Tresloucado, intenta assassinar a esposa para poder entregar-se por inteiro à paixão infeliz. O pensamento do marido forma imagens nítidas e sucessivas, recebidas com extrema nitidez por desencarnados. Impedido pelos Protetores de praticar o homicídio o marido opta pela deserção dos compromissos com a família. Por isso, em outra reencarnação terá que voltar perante os débitos que agora não quita, os quais estarão acrescidos...
Comentários sobre o divórcio trazem à tona que os casais, via de regra, se unem por vínculos do passado, quase sempre com débitos recíprocos, daí surgindo arestas a serem amparadas, em esforço mútuo. O cônjuge que de forma mais proveitosa velar pelo bem familiar, com mais sacrifícios no serviço incessante pela felicidade familiar, certamente mais se elevará à glória do Amor Divino.

Cap 15 – Anotações oportunas – O capítulo aborda, de início, o trabalho do famoso médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939), comentando que nele faltou estudos sobre a reencarnação, com ênfase na explicação do “campo emotivo das criaturas pela medida absoluta das sensações eróticas”.
A seguir, obtemos preciosos ensinamentos sobre o sexo, que é de substância mental e mentalmente determina as formas em que se expressa. O sexo, assim, é uma energia variável da alma — uma força do Criador nas criaturas, destinada a expandir-se em obras de amor e luz. A irresponsabilidade sexual, do homem ou da mulher, resultarão em dolorosas conseqüências, sendo que o Autor espiritual cita um grande elenco de doenças advindas dos abusos sexuais, que tanto mal causam aos parceiros; e por reação, ao agentes... A inversão sexual é tratada como renascimento corretivo — em alguns casos, raros, não se trata de correção e sim de renúncia de Espíritos de belos caracteres que solicitam esse quadro pessoal para melhor poderem se desincumbir de tarefas missionárias, que a solidão ajuda a cumprir.
As terríveis conseqüências do aborto provocado são a seguir explicitadas.

Cap 16 - Débito aliviado – Um homem com doença grave dedica-se a ajudar ao próximo! No desdobramento do sono é atendido por dois médicos espirituais. O capítulo, mostrando esse comportamento heróico e fraterno, expõe como um débito do passado se alivia. Esse homem fraternal, no passado cometeu grave crime contra o pai e após sofrer horrível perseguição paterna, obsessiva-vingativa, reencarna e logo se vê órfão para aprender a valorizar a bênção de se ter pai...
É de sublime poesia a inefável maneira de como um Espírito (encarnado), afetado por cruel enfermidade, administra sua existência, recebendo com amor paternal filhos enjeitados, que em vida pretérita ele desencarminhara.
Cap 17 – Dívida expirante – Também neste capítulo é citado o caso de um enfermo grave que na atual reencarnação ressarce seu pesado débito: suportando com humildade e paciência os golpes reparadores, consegue conquistar a felicidade de encerrar citado débito, em definitivo. Transcrevemos a lição:
“ — Quando a nossa dor não gera novas dores e nossa aflição não cria aflições naqueles que nos rodeiam, nossa dívida está em processo de encerramento”.

Cap 18 – Resgates coletivos – É descrito o socorro espiritual às vítimas fatais de um acidente aéreo. A equipe dos atendentes era formada de Espíritos rigorosamente treinados em técnicas especialíssimas para esse tipo de auxílio. Dentre os mortos, alguns poderiam ser logo desligados dos despojos, outros ainda se demorariam jungidos à armadura física, tudo proporcionalmente ao nível de desprendimento material, quando encarnados... “Morte física” é uma coisa, “emancipação espiritual”, outra: o trabalho no bem comum e a caridade, a fé e o bom ânimo, a arte, o otimismo e a arte, bem como as preces intercessórias, são fatores que amenizam as duras provações!

As perdas de entes queridos, que tanta dor causam aos familiares, mormente em tais situações, sinalizam que estes, de alguma forma, podem ter sido, em vidas passadas, os co-participantes dos delitos daqueles mesmos entes (no caso, as vítimas do acidente aéreo). Agora, todos resgatam coletivamente tal débito, de uma forma ou de outra.

Cap 19 – Sanções e auxílios – O corpo humano, quando em enfermidades, estas correspondem ao estado evolutivo espiritual e constituem retificação. O álcool, a gula, a leviandade nos esportes e na dança, a calúnia, a perversão dos sentimentos, os abusos dos dotes físicos, o escárnio e a audição que desencardeiam a criminalidade — todas essas deficiências comportamentais geram, em vidas futuras, veículos fisiológicos com problemas patológicos correspondentes. É de se notar que tais expiações são imploradas pelos próprios agentes, sendo concedidas como exaustores cármicos. Eis algumas dessas solicitações: câncer, lepra, lesões genésicas, paralisias; reumatismos; neoplasmas; mudez; surdez; cegueira; inibições cerebrais; diabetes; epilepsia; pênfigo; etc. etc. Tais anomalias orgânicas surgem por zonas de atração magnética, configurando exteriormente as deficiências do Espírito.
Há ainda, neste capítulo, reflexões e conceitos inéditos (e extremamente lógicos) sobre a dor:
a. “dor-evolução” - nos animais e nas plantas
b. “dor-expiação” - regeneração do ser
c. “dor-auxílio” - para evitar maiores quedas ou para recuperação de antigos enganos.

Cap 20 – Comovente surpresa – André Luiz justifica o título do capítulo ao conduzir a narrativa deste capítulo final pela trilha sempre divina e dulcificada do Amor, fazendo com que a emoção vá ao topo da sensibilidade. De propósito, silenciamos quanto aos detalhes, deixando que cada leitor brinde seu coração com a sublime lição que dali emerge, com alcandorado impacto..
Finalizando, o Autor espiritual relata, em introspecção, os três anos que passou no Cenáculo (“Mansão da Paz”), refletindo sobre a bondade de Druso, o administrador central.
Como fecho, mais uma vez fica demonstrado o quanto Deus é justo e bondoso, bem como o quanto é sábia a Lei de Causa e Efeito!

Fonte: http://marcoaureliorocha5.blogspot.com/2009/05/sinopse-do-livro-acao-e-reacao.html

ESTAMOS DE VOLTA!

Olá amigo de ideal espírita, depois de um período, retornamos com nosso estudo de livros espíritas. Agora em novo formato e muito mais inter...