sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Resposta em Jesus

Recorda que todos os desafios do mal devem encontrar no campo de nossas almas a resposta em Jesus.

Para o sarcasmo a resposta é a caridade em forma de silêncio.

Para a calúnia a resposta é a caridade em forma de perdão.

Para o egoísmo a resposta é a caridade em forma de renúncia.

Para o fanatismo a resposta é a caridade em forma de tolerância.

Para a ingratidão a resposta é a caridade em forma de esquecimento.

Para a preguiça a resposta é a caridade em forma de trabalho.

Para a tentação a resposta é a caridade em forma de resistência.

Para a ignorância a resposta é a caridade em forma de educação.

Para a violência a resposta é a caridade em forma de brandura.

Para o crime a resposta é a caridade em forma de socorro às vítimas da delinquência.

Para as trevas a resposta é a caridade em forma de luz.

Para todos os processos de atividade inferior a resposta é a caridade em forma de auxílio à criação do melhor.

Em qualquer problema no caminho da vida, a resposta cristã será sempre desfazer a força do mal pela força do bem.

Do livro "Perante Jesus", pelo Espírito Emmanuel e Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Se queres ser feliz

Se queres ser feliz,
Para e escuta,
Aqui e agora,
Cada coração que luta,
Cada coração que chora...

Se queres ser feliz,
Ama, ampara, perdoa e esclarece,
Aquele que te implora
O favor de uma prece...

Se queres ser feliz,
Divide o teu pão e dá abrigo,
Aos que humildes vêm
Chorar contigo...

Felicidade é dividir...
Felicidade é doar...
Felicidade é sorrir
Com quem sorri
E é também chorar
Com o pranto de alguém...

Se queres ser feliz, estuga o passo,
E inclina-te para ouvir
O irmão que fala de sua dor
E depois, dá-lhe um pouco de amor,
Tu sentirás que ser feliz
É viver com Jesus e sua Lei
Dentro do coração!...

Do livro "Evangelho em Prosa e Verso", pelo Espírito Icléia e Psicografia de Brunilde M do Espírito Santo

Aos discípulos

“Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.” - Paulo. (I Coríntios, 1:23.)


A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias.

O homem que se internou pelo território estranho dos discursos, sem atos correspondentes à elevação da palavra, expõe-se, cada vez mais, ao ridículo e à negação.

Há muitos séculos prevalece o movimento de filosofias utilitaristas. E, ainda agora, não escasseiam orientadores que cogitam da construção de palácios egoísticos à base do magnetismo pessoal e psicólogos que ensinam publicamente a sutil exploração das massas.

É nesse quadro obscuro do desenvolvimento intelectual da Terra que os aprendizes do Cristo são expoentes da filosofia edificante da renúncia e da bondade, revelando em suas obras isoladas a experiência divina d'Aquele que preferiu a crucificação ao pacto com o mal.

Novos discípulos, por isso, vão surgindo, além do sacerdócio organizado. Irmãos dos sofredores, dos simples, dos necessitados, os espiritistas cristãos encontram obstáculos terríveis na cultura intoxicada do século e no espírito utilitário das ideias comodistas.

Há quase dois mil anos, Paulo de Tarso aludia ao escândalo que a atitude dos aprendizes espalhava entre os judeus e à falsa impressão de loucura que despertava nos ânimos dos gregos.

Os tempos de agora são aqueles mesmos que Jesus declarava chegados ao Planeta; e os judeus e gregos, atualizados hoje nos negocistas desonestos e nos intelectuais vaidosos, prosseguem na mesma posição do início. Entre eles surge o continuador do Mestre, transmitindo-lhe o ensinamento com o verbo santificado pelas ações testemunhais.

Aparecem dificuldades, sarcasmos e conflitos.

O aprendiz fiel, porém, não se atemoriza.

O comercialismo da avareza permanecerá com o escândalo e a instrução envenenada demorar-se-á com os desequilíbrios que lhe são inerentes. Ele, contudo, seguirá adiante, amando, exemplificando e educando com o Libertador imortal.

Do livro "Vinha de Luz", pelo Espírito Emmanuel e Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Oração e renovação

“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.” - Paulo. (Hebreus, 10:6.)


É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma, elevando-nos os sentimentos.

A súplica, no remorso, traz-nos a bênção das lágrimas consoladoras. A rogativa na aflição dá-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-nos a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revela-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.

A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.

Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas, mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.

Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.

Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação.

Se ofendeste a alguém, corrige-te na devida reconciliação.

Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito.

Se te perturbaste, harmoniza-te de novo.

Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.

Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas.

O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos a iniciativa.

Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.

Do livro "Vinha de Luz", pelo Espírito Emmanuel e Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Porta estreita

“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.” - Jesus. (Lucas, 13:24.)

Antes da reencarnação necessária ao progresso, a alma estima na “porta estreita” a sua oportunidade gloriosa nos círculos carnais.

Reconhece a necessidade do sofrimento purificador. Anseia pelo sacrifício que redime. Exalta o obstáculo que ensina. Compreende a dificuldade que enriquece a mente e não pede outra coisa que não seja a lição, nem espera senão a luz do entendimento que a elevará nos caminhos infinitos da vida.

Obtém o vaso frágil de carne, em que se mergulha para o serviço de retificação e aperfeiçoamento.

Reconquistando, porém, a oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as “portas largas” por onde transitam as multidões.

Fugindo à dificuldade, empenha-se pelo menor esforço.

Temendo o sacrifício, exige a vantagem pessoal. Longe de servir aos semelhantes, reclama os serviços dos outros para si.

E, no sono doentio do passado, atravessa os campos de evolução, sem algo realizar de útil, menosprezando os compromissos assumidos.

Em geral, quase todos os homens somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às transformações da morte.

“Ah! se fosse possível voltar!...” - pensam todos.

Com que aflição acariciam o desejo de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a humildade, a paciência e a fé!... com que transporte de júbilo se devotariam então à felicidade dos outros!...

Mas... é tarde. Rogaram a “porta estreita” e receberam-na, entretanto, recuaram no instante do serviço justo. E porque se acomodaram muito bem nas “portas largas”, volvem a integrar as fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e não conseguem.


Do livro "Vinha de Luz", pelo Espírito Emmanuel e Psicografia de Francisco Cândido Xavier

sábado, 14 de dezembro de 2013

Jesus veio

"Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens." Paulo (Filipenses,2:7)

Muitos discípulos falam de extremas dificuldades por estabelecer boas obras nos serviços de confraternização evangélica, alegando o estado infeliz de ignorância em que se compraz imensa percentagem de criaturas da Terra.
 
Entretanto, tais reclamações não são justas.
 
Para executar sua divina missão de amor, Jesus não contou com a colaboração imediata de Espíritos aperfeiçoados e compreensivos e, sim, "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens".
 
Não podíamos ir ter com o Salvador, em sua posição sublime; todavia, o Mestre veio até nós, apagando temporariamente a sua auréola de luz, de maneira a beneficiar-nos sem traços de sensacionalismo.
 
O exemplo de Jesus, nesse particular, representa lição demasiado profunda.
 
Ninguém alegue conquistas intelectuais ou sentimentais como razão para desentendimento com os irmãos da Terra.
 
Homem algum dos que passaram pelo orbe alcançou as culminâncias do Cristo. No entanto, vemo-lo à mesa dos pecadores, dirigindo-se fraternalmente a meretrizes, ministrando seu derradeiro testemunho entre ladrões.
 
Se teu próximo não pode alçar-se ao plano espiritual em que te encontras, podes ir ao encontro dele, para o bom serviço da fraternidade e da iluminação, sem aparatos que lhe ofendam a inferioridade.
Recorda a demonstração do Mestre Divino.
 
Para vir a nós, aniquilou-se a si próprio, ingressando no mundo como filho sem berço e ausentando-se do trabalho glorioso, como servo crucificado.
 
Do livro "Caminho, verdade e vida", pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier

domingo, 8 de dezembro de 2013

Prece de Gratidão

Querido Mestre Jesus, Agora, quando se aproxima o término de mais um período de tempo terrestre, aqui nos colocamos genuflexos, com nossos corações ardentes de carinho, buscando palpitar em uníssono contigo. É, então, sincera e comovidamente, diante de Ti e de nosso Amado Pai, que oramos: - Agradecemos por esses 365 dias de mais oportunidades de aprendizado. - Agradecemos as tantas horas de harmonia e alegria que nos tocaram nesse período. - Agradecemos tantas horas de dificuldades que se apresentaram em nosso caminho, objetivando, é claro, que crescêssemos para a verdadeira vida.
Agradecemos aos Embaixadores de Amor, enviados Teus, e, portanto, do Pai, que sempre nos ampararam e sus- tentaram, principalmente, nos momentos de dor. - Agradecemos pela beleza do orbe que nos acolhe, forma- do por Ti, o Grande Arquiteto, seguindo as diretrizes do Pai! - Obrigado pela graça dos mares, pela suavidade das flores, pelo mavioso canto dos pássaros, pela imponência das altas montanhas, pelo colorido das asas das borboletas. - Obrigado pelos sons da natureza. - Agradecemos pela veste física que recebemos, qual uni- forme de trabalho, otimizado para mais essa chance encarnatória!
Agradecemos por todos os irmãos de caminhada que tiveram “olhos de ver e ouvidos de ouvir” - e queremos tê-los, reconhecendo-os como instrutores amigos para o desenvolvimento das nossas necessárias virtudes!
 Agradecemos pelas vi- brações de paz que nos vêm de tantos grupos independentemente de credos, que se reúnem e profundamente oram ao Pai e a Ti e agem seguindo a Lei de DEUS!
Agradecemos - nós, particularmente - pelo Cristianismo Redivivo, que já conhecemos e que, com certeza, facilita-nos o entendimento da Obra Divina. Enfim, obrigado por tudo que recebemos e continuamos a receber nas muitas tarefas que nos esperam ainda nesse “Mundo Azul” tão lindo! Rogamos a proteção de sempre sobre nossos passos que se dirigem, embora vagarosamente, em direção ao Pai e a Ti. Obrigado pelo amor que nos envolve!
Uma amiga (Mensagem recebida no Lar de Tereza)
Fonte: Mensagem extraída do "Novos Rumos" - Noticiário de Divulgação Espírita número 90/2013

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Ser cristão

O Evangelho no mundo é o Livro da Alegria,
revelando em Jesus o Coração da História.
Sob a estrela fulgente e em cânticos de glória,
a manjedoura surge e a Graça principia.

Nas Bodas de Cana, o Senhor faz-se o guia
da festa de noivado, em milagre e vitória,
e em toda Galiléia é a beleza incorpórea,
trazendo amor e sol à Terra escura e fria.

Converte a própria cruz, que o flagelo e domina,
em mensagem da vida imortal e divina,
doando à fé sublime augusta sementeira.

Em júbilo sem par, alçando o Infinito,
ser cristão é ser luz ao mundo amargo e aflito,
pelo dom de servir à Humanidade inteira.

Do livro "Antologia Mediúnica do Natal", pelo Espírito Olavo Bilac e psicografia de Francisco Cândido Xavier

ESTAMOS DE VOLTA!

Olá amigo de ideal espírita, depois de um período, retornamos com nosso estudo de livros espíritas. Agora em novo formato e muito mais inter...