Aguardas a melhora que parece tardia...
Suspiras em vão pelo amigo ideal...
Anseias inutilmente pela concórdia doméstica...
Clamas debalde pelo socorro em serviço...
Todavia, mesmo nos transes mais duros, espera com paciência.
Ontem devastamos lares alheios.
Hoje é preciso reconstruí-los.
Ontem traçamos caminhos de lodo e sombra aos pés dos outros.
Hoje é preciso purificá-los.
Ontem retínhamos sem proveito a fortuna de todos.
Hoje é preciso devolvê-la em trabalho, acrescida de juros.
Ontem cultivamos aversões.
Hoje é preciso desfazê-la em trabalho, acrescida de juros.
Ontem cultivamos aversões.
Hoje é preciso desfazê-las, a preço de sacrifício.
Ontem abraçamos o crime, supondo preservar-nos e defender-nos.
Hoje é preciso reparar e solver.
Ontem cravamos no próximo o espinho do sofrimento.
Hoje é preciso experimentá-lo por nossa vez.
Se sobes calvário agreste, irriga em suor e pranto a senda para o futuro.
Qual ocorre ao enfermo que solicita assistência adequada antes da consulta, imploraste, antes do berço, a prova que te agracia.
Aspirando a sanar as chagas do pretérito, comissionaste o próprio destino para que te entregasse à existência o problema inquietante e a frustração temporária, o embaraço imprevisto e a trama da obsessão, o parente amargoso e a doença difícil.
Não atraiçoes a ti mesmo, fugindo ao merecimento da concessão.
Milhares de companheiros desenleados da carne suplicam o ensejo que já desfrutas.
Mergulhados na dor maior, tudo dariam para obter a dor menor em que te refazes.
Desse modo, quando estiveres em oração, sorvendo a taça da angústia, na sentença que indicaste a ti próprio diante das Leis Divinas, roga a bênção da saúde e a riqueza da paz, a luz da consolação e o favor da alegria, mas pede a Deus, acima de tudo, o apoio da humanidade e a força da paciência.
Emmanuel
(Do livro: Religião dos Espíritos – Página. 211 – Francisco C. Xavier - FEB)
sábado, 28 de abril de 2012
DEMONSTRAÇÕES DO CÉU
"Disseram-lhe, pois: que sinal fazes tu para que o vejamos, e creiamos em ti?" –(João, 6:30.)
Em todos os tempos, quando alguém na Terra se refere às coisas do Céu, verdadeira multidão de indagadores se adianta pedindo demonstrações objetivas das verdades anunciadas.
Assim é que os médiuns modernos são constantemente assediados pelas exigências de quantos se colocam à procura da vida espiritual.
Esse é vidente e deve dar provas daquilo que identifica.
Aquele escreve em condições supranormais e é constrangido a fornecer testemunho das fontes de sua inspiração.
Aquele outro materializa os desencarnados e, por isso, é convocado ao teste público.
Todavia, muita gente se esquece de que todas as criaturas do Senhor exteriorizam os sinais que lhes dizem respeito.
O mineral é reconhecido pela utilidade.
A árvore é selecionada pelos frutos.
O firmamento espalha mensagens de luz.
A água dá notícias do seu trabalho incessante.
O ar esparge informações, sem palavras, do seu poder na manutenção da vida.
E entre os homens prevalecem os mesmos imperativos.
Cada irmão de luta é examinado pelas suas características.
O tolo dá-se a conhecer pelas puerilidades.
O entendido revela mostras de prudência.
O melhor demonstra as virtudes que lhe são peculiares.
Desse modo, o aprendiz do Evangelho, ao solicitar revelações do Céu para a jornada da Terra, não deve olvidar as necessidades de revelar-se firmemente disposto a caminhar para o Céu.
Houve dia em que a turba vulgar dirigiu-se ao próprio Salvador que a beneficiava, perguntando: – “que sinal fazes tu para que o vejamos, e creiamos em ti?”
Imagina, pois, que se ao Senhor da Vida foi dirigida semelhante interrogativa, que indagação não se fará do Alto a nós outros, toda vez que rogarmos sinais do Céu, a fim de atendermos ao nosso simples dever?
Emmanuel
(Do livro: Fonte Viva - Francisco C. Xavier - Capítulo 92)
Em todos os tempos, quando alguém na Terra se refere às coisas do Céu, verdadeira multidão de indagadores se adianta pedindo demonstrações objetivas das verdades anunciadas.
Assim é que os médiuns modernos são constantemente assediados pelas exigências de quantos se colocam à procura da vida espiritual.
Esse é vidente e deve dar provas daquilo que identifica.
Aquele escreve em condições supranormais e é constrangido a fornecer testemunho das fontes de sua inspiração.
Aquele outro materializa os desencarnados e, por isso, é convocado ao teste público.
Todavia, muita gente se esquece de que todas as criaturas do Senhor exteriorizam os sinais que lhes dizem respeito.
O mineral é reconhecido pela utilidade.
A árvore é selecionada pelos frutos.
O firmamento espalha mensagens de luz.
A água dá notícias do seu trabalho incessante.
O ar esparge informações, sem palavras, do seu poder na manutenção da vida.
E entre os homens prevalecem os mesmos imperativos.
Cada irmão de luta é examinado pelas suas características.
O tolo dá-se a conhecer pelas puerilidades.
O entendido revela mostras de prudência.
O melhor demonstra as virtudes que lhe são peculiares.
Desse modo, o aprendiz do Evangelho, ao solicitar revelações do Céu para a jornada da Terra, não deve olvidar as necessidades de revelar-se firmemente disposto a caminhar para o Céu.
Houve dia em que a turba vulgar dirigiu-se ao próprio Salvador que a beneficiava, perguntando: – “que sinal fazes tu para que o vejamos, e creiamos em ti?”
Imagina, pois, que se ao Senhor da Vida foi dirigida semelhante interrogativa, que indagação não se fará do Alto a nós outros, toda vez que rogarmos sinais do Céu, a fim de atendermos ao nosso simples dever?
Emmanuel
(Do livro: Fonte Viva - Francisco C. Xavier - Capítulo 92)
NEM CASTIGO, NEM PERDÃO
O espírita encontra na própria fé – o Cristianismo Redivivo – estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.
A Terra não é prisão de sofrimento eterno.
É escola abençoada das almas.
A felicidade não é miragem do porvir.
É realidade de hoje.
A dor não é forjada por outrem.
É criação do próprio espírito.
A virtude não é contentamento futuro.
É júbilo que já existe.
A morte não é santificação automática.
É mudança de trabalho e de clima.
O futuro não é surpresa atordoante.
É consequência dos atos presentes.
O bem não é o conforto do próximo, apenas.
É ajuda a nós mesmos.
Deus é Equidade Soberana, não castiga nem perdoa, mas o ser consciente profere para si mesmo as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.
Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.
As raízes das grandes provas irrompem do passado – subsolo da nossa existência –, e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em planos de Vida Eterna.
André Luiz
(Do livro: O Espírito da Verdade - Francisco C. Xavier/Waldo Vieira - FEB)
A Terra não é prisão de sofrimento eterno.
É escola abençoada das almas.
A felicidade não é miragem do porvir.
É realidade de hoje.
A dor não é forjada por outrem.
É criação do próprio espírito.
A virtude não é contentamento futuro.
É júbilo que já existe.
A morte não é santificação automática.
É mudança de trabalho e de clima.
O futuro não é surpresa atordoante.
É consequência dos atos presentes.
O bem não é o conforto do próximo, apenas.
É ajuda a nós mesmos.
Deus é Equidade Soberana, não castiga nem perdoa, mas o ser consciente profere para si mesmo as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.
Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.
Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.
As raízes das grandes provas irrompem do passado – subsolo da nossa existência –, e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em planos de Vida Eterna.
André Luiz
(Do livro: O Espírito da Verdade - Francisco C. Xavier/Waldo Vieira - FEB)
VIGIEMOS E OREMOS
“Vigiai e orai, para não cairdes em tentação!” - Jesus (Mateus, 26:41.)
As mais terríveis tentações decorrem do fundo sombrio de nossa individualidade, assim como lodo mais intenso, capaz de tisnar o lago, procede do seu próprio seio.
Renascemos na Terra com as forças desequilibradas do nosso pretérito para as tarefas do reajuste.
Nas raízes de nossas tendências, encontramos as mais vivas sugestões de inferioridade. Nas íntimas relações com os nossos parentes, somos surpreendidos pelos mais fortes motivos de discórdia e luta.
Em nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo e a paciência, a fé e a humildade. Em contato com os afetos mais próximos, temos copioso material de aprendizado para fixar em nossa vida os valores da boa-vontade e do perdão, da fraternidade pura e do bem incessante.
Não te proponhas, desse modo, atravessar o mundo, sem tentações. Elas nascem contigo, assomam de ti mesmo e alimentam-se de ti, quando não as combates, dedicadamente, qual o lavrador sempre disposto a cooperar com a terra da qual precisa extrair as boas sementes.
Caminhar do berço ao túmulo, sob as marteladas da tentação, é natural. Afrontar obstáculos, sofrer provações, tolerar antipatias gratuitas e atravessar tormentas de lágrimas são vicissitudes lógicas da experiência humana.
Entretanto, lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, de vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda.
EMMANUEL
(Do livro: FONTE VIVA – 110 – Francisco Cândido Xavier – FEB)
As mais terríveis tentações decorrem do fundo sombrio de nossa individualidade, assim como lodo mais intenso, capaz de tisnar o lago, procede do seu próprio seio.
Renascemos na Terra com as forças desequilibradas do nosso pretérito para as tarefas do reajuste.
Nas raízes de nossas tendências, encontramos as mais vivas sugestões de inferioridade. Nas íntimas relações com os nossos parentes, somos surpreendidos pelos mais fortes motivos de discórdia e luta.
Em nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo e a paciência, a fé e a humildade. Em contato com os afetos mais próximos, temos copioso material de aprendizado para fixar em nossa vida os valores da boa-vontade e do perdão, da fraternidade pura e do bem incessante.
Não te proponhas, desse modo, atravessar o mundo, sem tentações. Elas nascem contigo, assomam de ti mesmo e alimentam-se de ti, quando não as combates, dedicadamente, qual o lavrador sempre disposto a cooperar com a terra da qual precisa extrair as boas sementes.
Caminhar do berço ao túmulo, sob as marteladas da tentação, é natural. Afrontar obstáculos, sofrer provações, tolerar antipatias gratuitas e atravessar tormentas de lágrimas são vicissitudes lógicas da experiência humana.
Entretanto, lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, de vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda.
EMMANUEL
(Do livro: FONTE VIVA – 110 – Francisco Cândido Xavier – FEB)
TÍTULOS
Os títulos que exornam a personalidade terrestre decorrem de concessões do Senhor, sem que lhes possamos menoscabar a respeitabilidade inconteste.
Não fosse a hierarquia natural que lhes preside os valores a governança dos povos não teria ultrapassado a barbárie; a ciência não se erigiria em tutora da civilização; o trabalho não poderia dignificar-se nos quadros do mérito e a universidade não surgiria entre as nações, orientando-lhes o passo, na direção da Vida Maior, tanto quanto a justiça terrena, ainda que incompleta ou fragmentária, não asseguraria o socorro da ordem nos caminhos do mundo, que não passaria, então, de pousada inóspita de selvageria no caos.
Todos os títulos que enobrecem o homem e a coletividade são oportunidades de serviço que devemos honrar na faixa de ação a que fomos chamados para aprender e servir.
Não é pois, a fortuna que deslustra o seu detentor, mas sim a desmedida ambição com que as mãos cobiçosas se apropriam do ouro.
Não é o poder público que desfigura aquele que o mantém, muitas vezes, com sacrifício. É a crueldade, com que, em certos casos, vem a ser exercido pela inteligência insensata que o maneja à distância da verdadeira equidade.
Recordemos que em todas as circunstâncias da vida, constituam-se elas de abastança ou de carência, de comando ou subalternidade, compete-nos a obrigação de usar os empréstimos do Senhor com respeitosa humildade, empregando-os no bem de todos que é o bem de nós mesmos, enobrecendo o caminho humano e iluminando-o onde estivermos na certeza de que o título é matrícula no trabalho da Humanidade e do próprio Deus, porquanto, no painel mais simples da senda cotidiana, recebe, o espírito encarnado, o título de homem como degrau primário de introdução à Cidadania Celeste.
EMMANUEL
(Do livro: Linha Duzentos – Capítulo 17 – Francisco Cândido Xavier)
Não fosse a hierarquia natural que lhes preside os valores a governança dos povos não teria ultrapassado a barbárie; a ciência não se erigiria em tutora da civilização; o trabalho não poderia dignificar-se nos quadros do mérito e a universidade não surgiria entre as nações, orientando-lhes o passo, na direção da Vida Maior, tanto quanto a justiça terrena, ainda que incompleta ou fragmentária, não asseguraria o socorro da ordem nos caminhos do mundo, que não passaria, então, de pousada inóspita de selvageria no caos.
Todos os títulos que enobrecem o homem e a coletividade são oportunidades de serviço que devemos honrar na faixa de ação a que fomos chamados para aprender e servir.
Não é pois, a fortuna que deslustra o seu detentor, mas sim a desmedida ambição com que as mãos cobiçosas se apropriam do ouro.
Não é o poder público que desfigura aquele que o mantém, muitas vezes, com sacrifício. É a crueldade, com que, em certos casos, vem a ser exercido pela inteligência insensata que o maneja à distância da verdadeira equidade.
Recordemos que em todas as circunstâncias da vida, constituam-se elas de abastança ou de carência, de comando ou subalternidade, compete-nos a obrigação de usar os empréstimos do Senhor com respeitosa humildade, empregando-os no bem de todos que é o bem de nós mesmos, enobrecendo o caminho humano e iluminando-o onde estivermos na certeza de que o título é matrícula no trabalho da Humanidade e do próprio Deus, porquanto, no painel mais simples da senda cotidiana, recebe, o espírito encarnado, o título de homem como degrau primário de introdução à Cidadania Celeste.
EMMANUEL
(Do livro: Linha Duzentos – Capítulo 17 – Francisco Cândido Xavier)
GUARDAI-VOS DOS CÃES
“Guardai-vos dos cães.” - Paulo (FILIPENSES, 3:2)
Somos imensa caravana de seres, na estrada evolutiva, a movimentar-se, sob o olhar do Divino Pastor, em demanda de esferas mais altas.
Em verdade, se prosseguimos caminho a fora, magnetizados pelo devotamento do Condutor Divino, inegavelmente somos também assediados pelos cães da ignorância, da perversidade, da má-fé.
Referindo-se a cães, Paulo de Tarso não mentalizava o animal amigo, símbolo de ternura e fidelidade, após a domesticação. Reportava-se aos cães selvagens, impulsivos e ferozes. No rebanho humano, encontraremos sempre criaturas que os personificam. São os adversários sistemáticos do bem.
Atassalham reputações dignas.
Estimam a maledicência.
Exercitam a crueldade.
Sentem prazer com a imposição tirânica que lhes é própria.
Desfazem a conceituação elevada e santificante da vida.
Desarticulam o serviço dos corações bem intencionados.
Atiram-se, desvairadamente, à substância das obras construtivas, procurando consumi-las ou perverte-las.
Vomitam impropérios e calúnias.
Gritam, levianos, que o mal permanece vitorioso, que a sombra venceu, que a miséria consolidou o seu domínio na Terra, perturbando a paz dos servos operosos e fiéis.
E, quando o micróbio do ódio ou da cólera lhes excita a desesperação, ai daqueles que se aproximam, generosos e confiantes.
É para esse gênero de irmãos que Paulo solicita de nós outros a conjugação do verbo guardar. Para eles, pobres prisioneiros da incompreensão e da ignorância, resta somente o processo educativo, no qual podemos cooperar com amor, competindo-nos reconhecer, contudo, que esse recurso de domesticação procede originariamente de Deus.
EMMANUEL
(Do livro “Fonte Viva” - Capítulo 145 – Francisco Cândido Xavier, FEB)
Somos imensa caravana de seres, na estrada evolutiva, a movimentar-se, sob o olhar do Divino Pastor, em demanda de esferas mais altas.
Em verdade, se prosseguimos caminho a fora, magnetizados pelo devotamento do Condutor Divino, inegavelmente somos também assediados pelos cães da ignorância, da perversidade, da má-fé.
Referindo-se a cães, Paulo de Tarso não mentalizava o animal amigo, símbolo de ternura e fidelidade, após a domesticação. Reportava-se aos cães selvagens, impulsivos e ferozes. No rebanho humano, encontraremos sempre criaturas que os personificam. São os adversários sistemáticos do bem.
Atassalham reputações dignas.
Estimam a maledicência.
Exercitam a crueldade.
Sentem prazer com a imposição tirânica que lhes é própria.
Desfazem a conceituação elevada e santificante da vida.
Desarticulam o serviço dos corações bem intencionados.
Atiram-se, desvairadamente, à substância das obras construtivas, procurando consumi-las ou perverte-las.
Vomitam impropérios e calúnias.
Gritam, levianos, que o mal permanece vitorioso, que a sombra venceu, que a miséria consolidou o seu domínio na Terra, perturbando a paz dos servos operosos e fiéis.
E, quando o micróbio do ódio ou da cólera lhes excita a desesperação, ai daqueles que se aproximam, generosos e confiantes.
É para esse gênero de irmãos que Paulo solicita de nós outros a conjugação do verbo guardar. Para eles, pobres prisioneiros da incompreensão e da ignorância, resta somente o processo educativo, no qual podemos cooperar com amor, competindo-nos reconhecer, contudo, que esse recurso de domesticação procede originariamente de Deus.
EMMANUEL
(Do livro “Fonte Viva” - Capítulo 145 – Francisco Cândido Xavier, FEB)
PROFESSORES DIFERENTES
Entre familiares e amigos, encontras, na Terra, a oficina do teu burilamento.
Com raras exceções, todos apresentam problemas a resolver.
Problemas na emoção e no pensamento.
Problemas na palavra e na ação.
Problemas no lar e no trabalho.
Problemas no caminho e nas relações.
Prossegues, assim, junto deles, como quem respira ao pé de múltiplos instrutores num instituto de ensino.
Muitos reclamam trabalho, lecionando-te paciência, enquanto outros te ferem a sensibilidade, diplomando-te em sacrifício. Há os que te escandalizam incessantemen¬te, adestrando-te em piedade, e aqueles que te golpeiam a alma, com as lâminas invisíveis da ingratidão, para que aprendas a perdoar.
E as lições vão surgindo, à maneira de testes inevitáveis.
Agora, é o esposo que deserta, dobrando-te a carga de obrigações, ou, noutras circunstâncias, é a esposa que se rebela aos compromissos, agoniando-te as horas... Hoje, ainda, são os pais que te contrariam as esperanças, os filhos que te aniquilam os sonhos ou os amigos que se transformam em duros entraves no serviço a fazer.
Nenhum problema, entretanto, aparece ao acaso, e, por isso, é imperioso te armes de amor para a luta íntima.
Fugir da dificuldade é, muitas vezes, a idéia que te nasce como sendo o melhor remédio. Semelhante atitude, porém, seria o mesmo que debandar, menosprezando as exigências da educação.
Carrega, pois, com serenidade e valor o fardo de aflições que o pretérito te situa nos ombros, convicto de que os associados complexos do destino são antigos par¬ceiros de tuas experiências, a repontarem do caminho, solicitando contas e acertos.
Seja qual for o ensinamento de que se façam intérpretes, roga à Sabedoria Divina te inspire a conduta, a fim de que não percas o merecimento da escola a que a vida te conduziu.
Ainda mesmo em lágrimas, lê, sem revolta, no livro do coração, as páginas de dor que te imponham, ofertando-lhes por resposta as equações do amor puro, em forma de tolerância e bondade, auxílio e compreensão.
Recorda que o próprio Cristo, sem débito algum, transitou, cada dia, na Terra, entre esses professores diferentes do espírito. E, solucionando, na base da hu¬mildade, os problemas que recebia na atitude e no comportamento de cada um, submeteu-se, a sós, à prova final da suprema renúncia, à qual igualmente te submeterás, um dia, na conquista da própria sublimação — o único meio de te elevares ao clima glorioso dos companheiros já redimidos que te aguardam, vitoriosos, nas eminências da Espiritualidade.
Emmanuel
(Religião dos Espíritos – Francsico Cândido Xavier – FEB)
Com raras exceções, todos apresentam problemas a resolver.
Problemas na emoção e no pensamento.
Problemas na palavra e na ação.
Problemas no lar e no trabalho.
Problemas no caminho e nas relações.
Prossegues, assim, junto deles, como quem respira ao pé de múltiplos instrutores num instituto de ensino.
Muitos reclamam trabalho, lecionando-te paciência, enquanto outros te ferem a sensibilidade, diplomando-te em sacrifício. Há os que te escandalizam incessantemen¬te, adestrando-te em piedade, e aqueles que te golpeiam a alma, com as lâminas invisíveis da ingratidão, para que aprendas a perdoar.
E as lições vão surgindo, à maneira de testes inevitáveis.
Agora, é o esposo que deserta, dobrando-te a carga de obrigações, ou, noutras circunstâncias, é a esposa que se rebela aos compromissos, agoniando-te as horas... Hoje, ainda, são os pais que te contrariam as esperanças, os filhos que te aniquilam os sonhos ou os amigos que se transformam em duros entraves no serviço a fazer.
Nenhum problema, entretanto, aparece ao acaso, e, por isso, é imperioso te armes de amor para a luta íntima.
Fugir da dificuldade é, muitas vezes, a idéia que te nasce como sendo o melhor remédio. Semelhante atitude, porém, seria o mesmo que debandar, menosprezando as exigências da educação.
Carrega, pois, com serenidade e valor o fardo de aflições que o pretérito te situa nos ombros, convicto de que os associados complexos do destino são antigos par¬ceiros de tuas experiências, a repontarem do caminho, solicitando contas e acertos.
Seja qual for o ensinamento de que se façam intérpretes, roga à Sabedoria Divina te inspire a conduta, a fim de que não percas o merecimento da escola a que a vida te conduziu.
Ainda mesmo em lágrimas, lê, sem revolta, no livro do coração, as páginas de dor que te imponham, ofertando-lhes por resposta as equações do amor puro, em forma de tolerância e bondade, auxílio e compreensão.
Recorda que o próprio Cristo, sem débito algum, transitou, cada dia, na Terra, entre esses professores diferentes do espírito. E, solucionando, na base da hu¬mildade, os problemas que recebia na atitude e no comportamento de cada um, submeteu-se, a sós, à prova final da suprema renúncia, à qual igualmente te submeterás, um dia, na conquista da própria sublimação — o único meio de te elevares ao clima glorioso dos companheiros já redimidos que te aguardam, vitoriosos, nas eminências da Espiritualidade.
Emmanuel
(Religião dos Espíritos – Francsico Cândido Xavier – FEB)
NA TRAVESSIA DA MORTE
É na hora solene da morte que todas as recordações da vida sobem à tona da consciência.
Descolchetam-se da memória os quadros que o tempo acumulou, em sua passagem, e as figurações do pensamento, as palavras desferidas e os atos endereçados ao caminho terrestre volvem à visão interior da alma em crise, carreando consigo os efeitos que produziram, segundo a própria espécie.
Vozes brandas e austeras se levantam para amaldiçoar, mãos serenas ou crispadas de dor se erguem para auxiliar ou ferir e imagens múltiplas, traduzindo amor e ódio, devotamento ou desprezo, se sucedem irremovíveis no imo da criatura em prostração, compelindo-a a receber o fruto das próprias obras.
A morte é, por isso mesmo, o retrato da vida.
Cada atitude nossa entre os homens é uma pincelada na tela do destino a esperar-nos no limiar do sepulcro, em sua justa coloração.
Cada conflito que improvisamos ser-nos-á deplorável tumulto na mente, quanto cada gesto de amor puro erigir-se-nos-á por luz crescente, na travessia do nevoeiro.
Ao invés de temeres a morte, faze da existência a lavoura sublime de bondade e trabalho, auxílio e compreensão, em favor dos que te rodeiam, porque os semelhantes simbolizam tratos do campo que o Senhor nos concede lavrar em socorro de nossas necessidades, na Vida Eterna, e para o lavrador que se vale do dia, na transformação do próprio amor em fartura de bênção e pão, a noite chega sempre por sombra esmaltada de estrelas, acalentando-lhe o sono e garantindo-lhe o despertar.
Emmanuel
(Semeador em Tempos Novos - Francisco Cândido Xavier – GEEM)
Descolchetam-se da memória os quadros que o tempo acumulou, em sua passagem, e as figurações do pensamento, as palavras desferidas e os atos endereçados ao caminho terrestre volvem à visão interior da alma em crise, carreando consigo os efeitos que produziram, segundo a própria espécie.
Vozes brandas e austeras se levantam para amaldiçoar, mãos serenas ou crispadas de dor se erguem para auxiliar ou ferir e imagens múltiplas, traduzindo amor e ódio, devotamento ou desprezo, se sucedem irremovíveis no imo da criatura em prostração, compelindo-a a receber o fruto das próprias obras.
A morte é, por isso mesmo, o retrato da vida.
Cada atitude nossa entre os homens é uma pincelada na tela do destino a esperar-nos no limiar do sepulcro, em sua justa coloração.
Cada conflito que improvisamos ser-nos-á deplorável tumulto na mente, quanto cada gesto de amor puro erigir-se-nos-á por luz crescente, na travessia do nevoeiro.
Ao invés de temeres a morte, faze da existência a lavoura sublime de bondade e trabalho, auxílio e compreensão, em favor dos que te rodeiam, porque os semelhantes simbolizam tratos do campo que o Senhor nos concede lavrar em socorro de nossas necessidades, na Vida Eterna, e para o lavrador que se vale do dia, na transformação do próprio amor em fartura de bênção e pão, a noite chega sempre por sombra esmaltada de estrelas, acalentando-lhe o sono e garantindo-lhe o despertar.
Emmanuel
(Semeador em Tempos Novos - Francisco Cândido Xavier – GEEM)
NÃO PERTURBEIS
“Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” - Jesus (MATEUS, 19:6)
A palavra divina não se refere apenas aos casos do coração. Os laços afetivos caracterizam-se por alicerces sagrados e os compromissos conjugais ou domésticos sempre atendem a superiores desígnios. O homem não ludibriará os impositivos da lei, abusando de facilidades materiais para lisonjear os sentidos. Quebrando a ordem que lhe rege os caminhos, desorganizará a própria existência. Os princípios equilibrantes da vida surgirão sempre, corrigindo e restaurando...
A advertência de Jesus, porém, apresenta para nós significação mais vasta.
“Não separeis o que Deus ajuntou” corresponde também ao “não perturbeis o que Deus harmonizou.”
Ninguém alegue conhecimento do propósito divino. O dever, por mais duro, constitui sempre a vontade do Senhor. E a consciência, sentinela vigilante do Eterno, a menos que esteja o homem dormindo no nível do bruto, permanece apta a discernir o que constitui “obrigação” e o que representa “fuga”.
O Pai criou seres e reuniu-os. Criou igualmente situações e coisas, ajustando-as para o bem comum.
Quem desarmoniza as obras divinas, prepare-se para a recomposição. Quem lesa o Pai, algema o próprio “eu” aos resultados de sua ação infeliz e, por vezes, gasta séculos, desatando grilhões...
Na atualidade terrestre, esmagadora percentagem dos homens constitui-se de milhões em serviço reparador, depois de haverem separado o que Deus ajuntou, perturbando, com o mal, o que a Providência estabelecera para o bem.
Prestigiemos as organizações do Justo Juiz que a noção do dever identifica para nós em todos os quadros do mundo. Às vezes, é possível perturbar-lhe as obras com sorrisos, mas seremos invariavelmente forçados a repará-las com suor e lágrimas.
EMMANUEL
(Do livro: Caminho,Verdade e Vida - Francisco C. Xavier, FEB)
A palavra divina não se refere apenas aos casos do coração. Os laços afetivos caracterizam-se por alicerces sagrados e os compromissos conjugais ou domésticos sempre atendem a superiores desígnios. O homem não ludibriará os impositivos da lei, abusando de facilidades materiais para lisonjear os sentidos. Quebrando a ordem que lhe rege os caminhos, desorganizará a própria existência. Os princípios equilibrantes da vida surgirão sempre, corrigindo e restaurando...
A advertência de Jesus, porém, apresenta para nós significação mais vasta.
“Não separeis o que Deus ajuntou” corresponde também ao “não perturbeis o que Deus harmonizou.”
Ninguém alegue conhecimento do propósito divino. O dever, por mais duro, constitui sempre a vontade do Senhor. E a consciência, sentinela vigilante do Eterno, a menos que esteja o homem dormindo no nível do bruto, permanece apta a discernir o que constitui “obrigação” e o que representa “fuga”.
O Pai criou seres e reuniu-os. Criou igualmente situações e coisas, ajustando-as para o bem comum.
Quem desarmoniza as obras divinas, prepare-se para a recomposição. Quem lesa o Pai, algema o próprio “eu” aos resultados de sua ação infeliz e, por vezes, gasta séculos, desatando grilhões...
Na atualidade terrestre, esmagadora percentagem dos homens constitui-se de milhões em serviço reparador, depois de haverem separado o que Deus ajuntou, perturbando, com o mal, o que a Providência estabelecera para o bem.
Prestigiemos as organizações do Justo Juiz que a noção do dever identifica para nós em todos os quadros do mundo. Às vezes, é possível perturbar-lhe as obras com sorrisos, mas seremos invariavelmente forçados a repará-las com suor e lágrimas.
EMMANUEL
(Do livro: Caminho,Verdade e Vida - Francisco C. Xavier, FEB)
EDUCAÇÃO NO LAR
“Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.” - Jesus (JOÃO, 8: 38)
Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouco a pouco, os antigos ensinamentos quanto à formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade
Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.
Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, como advertência.
EMMANUEL
(Do livro: Caminho,Verdade e Vida, Capítulo 12 – Francisco Cândido Xavier - FEB
Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouco a pouco, os antigos ensinamentos quanto à formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade
Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.
Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, como advertência.
EMMANUEL
(Do livro: Caminho,Verdade e Vida, Capítulo 12 – Francisco Cândido Xavier - FEB
UNIÕES DE PROVAS
“... Não separe o homem o que Deus ajuntou.” – Jesus (MATEUS, 19:6).
“... Quando Jesus disse: ‘Não separe o homem o que Deus ajuntou’, essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXII, 3).
Aspiras a convivência dos Espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos.
Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres.
Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar.
O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel.
Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais.
A companheira intransigente e obsidiada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaíste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura.
Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que te foram filhos em outras épocas, nos quais plantaste o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço de bondade e perdão sem limites.
Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma.
À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme.
Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar.
Ouçamos o íntimo de nós mesmos.
Enquanto a consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.
EMMANUEL
(De: O Livro da Esperança – Francisco Cândido Xavier - CEC)
“... Quando Jesus disse: ‘Não separe o homem o que Deus ajuntou’, essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXII, 3).
Aspiras a convivência dos Espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos.
Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres.
Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar.
O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel.
Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais.
A companheira intransigente e obsidiada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaíste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura.
Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que te foram filhos em outras épocas, nos quais plantaste o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço de bondade e perdão sem limites.
Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma.
À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme.
Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar.
Ouçamos o íntimo de nós mesmos.
Enquanto a consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.
EMMANUEL
(De: O Livro da Esperança – Francisco Cândido Xavier - CEC)
APARÊNCIAS
Não te percas na contemplação excessiva do plano exterior, aniquilando a gloriosa oportunidade de tua própria ascensão à luz divina.
Aquele que passa na estrada, exibindo pesada bagagem de ouro, provavelmente transporta um coração atormentado e infeliz.
Muitas vezes, quem estende os braços, implorando a esmola fácil, traz consigo a revolta e a dureza íntima, sob o farrapo humilhante.
Não raro, o jovem que provoca a inveja de muitos se dirige para destino doloroso, fazendo-se credor de nossa simpatia em preces de intercessão.
Frequentemente, aquele que te parece feliz, no círculo da prosperidade transitória, é um irmão desventurado, entre aflições morais que lhe constringem o espírito.
Não julgues o rico por impiedoso, nem o pobre por humilde.
Não suponhas a felicidade na beleza efêmera do corpo, nem admitas a virtude incorruptível onde se encontre a felicidade passageira.
Às vezes, a santificação permanece com aquele que se afigura pecador e a maldade se resguarda no imo de quem se oculta na máscara da pobreza e da angústia no jogo das aparências.
Lembra-te que a Força Divina sabe ver nas profundezas e, com o arado do tempo, tudo corrige, reajusta e eleva, sem necessidade da nossa apreciação individual.
Aproveitemos o campo da boa luta para a sementeira do bem, porque não responderemos pelos outros e sim por nós mesmos, quando a ordem superior da vida nos conduzir a exame necessário.
Não te prendas à sombra e, conscientes de que receberemos, segundo as nossas próprias obras, procuremos, cada dia, a glória de servir, a fim de encontrarmos na imortalidade, fora das ilusões da carne, a felicidade verdadeira e maior.
EMMANUEL
(Do livro: Instrumentos do Tempo – Francisco C. Xavier, GEEM)
Aquele que passa na estrada, exibindo pesada bagagem de ouro, provavelmente transporta um coração atormentado e infeliz.
Muitas vezes, quem estende os braços, implorando a esmola fácil, traz consigo a revolta e a dureza íntima, sob o farrapo humilhante.
Não raro, o jovem que provoca a inveja de muitos se dirige para destino doloroso, fazendo-se credor de nossa simpatia em preces de intercessão.
Frequentemente, aquele que te parece feliz, no círculo da prosperidade transitória, é um irmão desventurado, entre aflições morais que lhe constringem o espírito.
Não julgues o rico por impiedoso, nem o pobre por humilde.
Não suponhas a felicidade na beleza efêmera do corpo, nem admitas a virtude incorruptível onde se encontre a felicidade passageira.
Às vezes, a santificação permanece com aquele que se afigura pecador e a maldade se resguarda no imo de quem se oculta na máscara da pobreza e da angústia no jogo das aparências.
Lembra-te que a Força Divina sabe ver nas profundezas e, com o arado do tempo, tudo corrige, reajusta e eleva, sem necessidade da nossa apreciação individual.
Aproveitemos o campo da boa luta para a sementeira do bem, porque não responderemos pelos outros e sim por nós mesmos, quando a ordem superior da vida nos conduzir a exame necessário.
Não te prendas à sombra e, conscientes de que receberemos, segundo as nossas próprias obras, procuremos, cada dia, a glória de servir, a fim de encontrarmos na imortalidade, fora das ilusões da carne, a felicidade verdadeira e maior.
EMMANUEL
(Do livro: Instrumentos do Tempo – Francisco C. Xavier, GEEM)
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Ainda é tempo
É provável, ainda agora, te vejas consumido pela amargura, lamentando os momentos infelizes, que te levaram a erros e desvios.
Cobristes de ilusões a alma frágil e ingênua, que seduziste por capricho, declamando promessas impossíveis de cumprir.
Injurisaste o corpo físico com abusos de toda espécie, indiferente aos apelos da moderação, minando a saúde e o equilíbrio.
Sorveste a taça de prazeres desvairados, em aventuras inconsequentes, dilapidando o patrimônio das horas e as possibilidades de realização.
Cultivaste vantagens ilegítimas, movido por ambição e egoísmo, prejudicando o direito alheio.
Abraçaste o vício por companheiro inseparável, surdo às advertências amigas, destruindo a dignidade própria e a harmonia interior.
Desperdiçaste talento e inteligência, desprezando o dever nobre, para caíres no precipício do comodismo e da inutilidade.
Agora que reencontras o Cristo em teu caminho, buscando os ensinamentos da Boa Nova, sentes o aguilhão da consciência e te vergas no peso do remorso. Pensas nos preju[izos que causaste, nas dores que inflingiste, nos desenganos que espalhaste, no tempo que perdeste. E, no segredo da tua solidão, choras em silêncio, imaginando-te a pior das criaturas.
É verdade que não pode furgir às consequências de teus atos. Entretanto, Deus é juiz amorável, que distribui justiça e misericórdia, ofertando-te, a cada momento, a oportunidade de renovação íntima.
Ainda é tempo de construir o bem.À tua volta, pululam aflições e necessidades, lágrimas e infortúnios, à espera do carinho de tuas mãos operosas e benevolentes. Não tenhas medo de recomeçar e, tomando o Evangelho por roteiro de vida, segue adiante, ama, trabalha, ajuda e confia sempre na Providência Divina.
Não estás sozinho nessa estrada redentora. Jesus acompanha teus passos vacilantes, sustentando-te a coragem e o ânimo. E toda vez que sucumbes à paralisia do remorso, o Mestre Divino afaga-te o coração dilacerado e, acreditando na sinceridade de teus propósitos, fala à tua alma com firmeza e amor:
-Levanta-te e anda.
Do livro "Vivendo o Evangelho - vol.1", cap.47, pelo Espírito de André Luiz, Psicografia de Antônio Baduy Filho
***
Cobristes de ilusões a alma frágil e ingênua, que seduziste por capricho, declamando promessas impossíveis de cumprir.
Injurisaste o corpo físico com abusos de toda espécie, indiferente aos apelos da moderação, minando a saúde e o equilíbrio.
Sorveste a taça de prazeres desvairados, em aventuras inconsequentes, dilapidando o patrimônio das horas e as possibilidades de realização.
Cultivaste vantagens ilegítimas, movido por ambição e egoísmo, prejudicando o direito alheio.
Abraçaste o vício por companheiro inseparável, surdo às advertências amigas, destruindo a dignidade própria e a harmonia interior.
Desperdiçaste talento e inteligência, desprezando o dever nobre, para caíres no precipício do comodismo e da inutilidade.
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Agora que reencontras o Cristo em teu caminho, buscando os ensinamentos da Boa Nova, sentes o aguilhão da consciência e te vergas no peso do remorso. Pensas nos preju[izos que causaste, nas dores que inflingiste, nos desenganos que espalhaste, no tempo que perdeste. E, no segredo da tua solidão, choras em silêncio, imaginando-te a pior das criaturas.
É verdade que não pode furgir às consequências de teus atos. Entretanto, Deus é juiz amorável, que distribui justiça e misericórdia, ofertando-te, a cada momento, a oportunidade de renovação íntima.
Ainda é tempo de construir o bem.À tua volta, pululam aflições e necessidades, lágrimas e infortúnios, à espera do carinho de tuas mãos operosas e benevolentes. Não tenhas medo de recomeçar e, tomando o Evangelho por roteiro de vida, segue adiante, ama, trabalha, ajuda e confia sempre na Providência Divina.
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Não estás sozinho nessa estrada redentora. Jesus acompanha teus passos vacilantes, sustentando-te a coragem e o ânimo. E toda vez que sucumbes à paralisia do remorso, o Mestre Divino afaga-te o coração dilacerado e, acreditando na sinceridade de teus propósitos, fala à tua alma com firmeza e amor:
-Levanta-te e anda.
Do livro "Vivendo o Evangelho - vol.1", cap.47, pelo Espírito de André Luiz, Psicografia de Antônio Baduy Filho
O Drama da Bretanha - Clube do Livro - Maio 2012
“Os grandes erros cometidos durante a vida planetária não podem ser reparados no Além. Será necessário o recurso decisivo da reencarnação, medida insofismável que atesta, sem sombra de dúvida, a firme decisão da emenda e a resolução da prática do bem.”
(trecho do livro “O Cavaleiro de Numiers”)
“A reencarnação é a Lei Divina de Evolução,capaz de elevar o pecador do opróbrio do crime à santificação do espírito através do trabalho, da dor, do amor, no período de vidas sucessivas.
Isto é que nos reconforta e traz esperanças suavizando as dores.”
(trecho do livro “O Cavaleiro de Numiers”)
“A reencarnação é o recurso supremo que o Todo-Poderoso vos concede para vos libertar do pecado que entenebrece vossas consciências, a fim de poderdes conquistar definitivamente a paz íntima. A reencarnação é bendito ensejo que Deus vos concede a fim de vos reabilitardes do mal praticado e não sofrer eternamente.”
(trecho do livro “O Cavaleiro de Numiers”)
BertheA Lei determina: “A cada um será dado segundo suas próprias obras”, Berthe traiu então receberá traição; criou ódio no coração dos que a amavam, encontrará ódio; porém tudo poderá ser aliviado, depende do “livre-arbítrio”, do proceder diário.Ela não deveria se descuidar dos deveres para com Deus e do respeito às suas Leis, pois Arnold Numiers, desencarnado, constituiria perigo para sua paz.
Henri
Precisa reconciliar-se com Deus e com ele mesmo, isso irá ocorrer através da DOR, que é a grande educadora do nosso caráter. Ele traçou seu destino através do SUICÍDIO, agora terá que seguir a sua própria rota sinistra até que extinga o último vestígio nas vibrações gerais.
Louis
Precisava reparar a traição que causou, desgraçando uma família e causando o suicídio de Henri; pediu que tivesse lutas e humilhações, pediu a Henri que o perdoasse e deseja vir como seu irmão.
Franz Schmidt→ submisso entregou-se a Lei, foi autorizado a retornar a Terra em melhores condições, pois fora honrado, trabalhador e humilde.
Ferdnand→ foi entregue a Lei do Progresso, que por si mesma age em benefício do delinqüente.Era protegido de Rômulo (Carlos Filipe I)
Padre Thom
No plano espiritual tentou doutrinar Berthe, falava-lhe da necessidade de procurar Deus, praticando o bem através do exercício da caridade, dos estudos das Leis Divinas.
Apresenta-se voluntariamente para reencarnar com Berthe na qualidade de irmão mais velho, a fim de reconfortá-la e guiá-la no que fosse lícito.
Encarnações Séculos XVI - XVII - XVIII
Ruth-Carolina → Berthe → Andrea de Guzman
Carlos Filipe II de La-Chapelle → Padre Thom → Victor de Guzman d’Albert
Luís de Narbonne → Henri Numiers → Arthur d’Evreux
Príncipe Frederico → Louis de Stainesbourg → Alexis d’Evreux
Monsenhor de B → Arnold Numiers
Reginaldo de Troulles → Ferdnad de Görs → Marcus de Villiers
Franz Schimidt → Jacques Blondet
Conde Joseph Hugo Guzman d’Albert
Condessa Françoise Marie d’Albert
Em 1804, o mundo já estava se preparado para receber o Consolador; o Iluminismo mobilizou o poder da razão a fim de reformar a sociedade; foi uma época de grandes compositores; período marcado pela Revolução Francesa, onde os europeus respiravam ares revolucionários; no dia 2 de dezembro daquele ano, Napoleão Bonaparte era nomeado Imperador da França; nascia na cidade de Lyon, na França, Hippolyte Léon Denizard Rivail em 3 de outubro de 1804.
A família de Guzman era nobre, sua linhagem começou no século XIII, e espalhou-se por toda a Europa. As famílias de Guzman d’Albert e Guzman d’Evreux, em 1789 – Tomada da Bastilha-,fugiram da França e exilaram-se na Espanha, por via marítima, pois,sendo seu castelo em Vannes fora fácil escapar em embarcações inglesas.
Apesar da mudança de costumes da sociedade da época, o Conde Guzman d’Albert era muito tradicional.
Era Natal do ano de 1804, todos comemoravam o fim da Revolução, Napoleão Bonaparte era Imperador e todos que haviam se exilado poderiam retornar a Paris. Victor o filho mais velho do Conde havia retornado a Saint-Omer, uma aldeia de Vannes, que é uma das principais cidades da Bretanha.
Victor passara longo tempo no Oriente,tornou-se doutor em medicina e ciências esotéricas,fizera o curso no Egito.Ele rendia respeito a todas as crenças,mas rendia-se a renovação cristã.
“...desde épocas imemoriais jorram do Infinito revelações e inspirações para aqueles que se têm tornado capazes de recebê-las,assimilá-las e praticá-las.”
Durante a festa o Conde anuncia o noivado de Andrea,então com 15 anos, e Alexis,irmão gêmeo de Arthur, os dois tinham 18 anos.
Neste momento,o obsessor de Andrea apodera-se de seus pensamentos e a subjuga (torna-se marionete do obsessor). Os casos de subjugação,são os mais complexos, pois são espíritos que nutrem profundo ódio pelo obsidiado,fazendo de tudo para lhe arruinar a existência. P.33
Victor começou a conversar com a entidade para entender do que se tratava.P.35.
“Não existe ódio gratuito!”
Ela só venceria o adversário através do amor ao próximo e a prática do bem.
Andrea de Guzman era solitária,seus pais a repeliam porque não aceitavam suas crises;fora criada e educada por governantas,seu amparo e conforto moral vinha através dos primos Arthur e Alexis.Era um espírito que errara desastrosamente em encarnações anteriores e agora veio para expiar através do sofrimento e da dor.Suas faltas eram o desrespeito a Deus e desamor ao próximo.Ela reincidira nos mesmos conflitos,agravando-os com novas traições.Desta forma,era necessário aceitar as conseqüências dos próprios desatinos.
“A misericórdia do Alto,não deseja a desgraça do pecador, mas a sua conversão ao Bem, renovando os ensejos para a sua recuperação moral-espiritual, dera-lhe como amparo nas provações expiatórias do momento a presença de três corações que muito a haviam amado no passado reencarnatório: Victor, Arthur e Alexis.”
“A distração é uma higiene mental e traz benefícios, quando bem escolhida e equilibrada. As almas frágeis não se bastam a si mesmas e necessitam do estímulo social para se equilibrarem num termo de vida menos solitário e penoso.”
Alexis preparava-se para estudar em Paris;Arthur iria para Toulon dedicar-se as armas;Victor dedicava-se a medicina e a educação moral-espiritual da irmã, de seus familiares,dos serviçais e colonos.
A imprudência fez com que Arthur sofresse um acidente.Caiu da sacada da varanda do palácio.
“Todas as nossas ações estão submetidas as Leis de Deus.Nenhuma há,por mais insignificante que nos pareça,que não possa ser violação daquelas leis.Se sofremos as conseqüências dessa violação,só nos devemos nos queixar a nós mesmos,que desse modo nos fazemos os causadores da nossa felicidade, ou da nossa infelicidade futuras.” (LE, 4ºParte,CapII – “Das penas e gozos futuros”,p.964)
Quando desmaiado Arthur vivenciou suas vidas passadas,relembrou seu suicídio quando era Henri;a matança de São Bartolomeu quando era Luís de Narbonne.Foi esclarecido por seus mentores espirituais a aceitar sua situação com resignação e paciência,pois aquele sofrimento era para benefício próprio; porque como ele cometeu crime contra si mesmo,retornaria do coma como inválido.Agora seria necessário reeducar-se como indivíduo e voltar-se para Deus. A revolta seria perda de tempo.
Arthur despertou modificado, resignado e paciente. Aceitava sua condição de inválido e também a doutrinação de Victor. Iniciou sua reforma íntima através do sofrimento e da dor! Para, desta forma, equilibrar-se com as Leis de Deus.
Marcus de Villiers aparece na trama como personagem que veio como provação para Andrea,que já o havia vilipendiado em outra vida.
Novamente,ele,por ela se apaixona e uma nova trama se tece através da INVIGILÂNCIA!
“A obsessão, ou loucura por constrangimento,é sem dúvida, uma das mais mais tremendas desgraças que poderão atingir o ser humano. Constitui provação,na maioria dos casos é expiação,resgate doloroso e humilhante daquele que,no passado ou mesmo na existência vigente,andou ultrajando a lei do Criador com atos criminosos contra o próximo. A obsessão é o desespero que envolve a criatura,a alucina a deprime,(...)até a queda moral e mesmo o suicídio. O maior antídoto contra a obsessão,é a prática dos mandamentos da lei de Deus.”P.96
A obsessão só ocorre se o obsidiado, pelas suas qualidades morais inferiores,iguala-se, vibratória e moralmente ao obsessor. A cura do obsidiado é difícil, pois exige reformas morais acentuadas.
Algumas vezes,pela misericórdia Divina, o obsessor é afastado,para que haja a tentativa de reforma dele e do obsidiado.P.99
Caso nenhum dos dois aproveite o ensejo de Deus,unem-se novamente. Ambos sofrem porque querem sofrer.
Andrea repudiou a ajuda que o Alto enviou através de Victor,que desejava reeducá-la para Deus e transmitir-lhe valores edificantes;ao invés de aproveitar a oportunidade,envolveu-se nas paixões inferiores,dando brechas para a obsessão.
Arnold Numiers, o obsessor de Andrea,afastou-se por alguns anos, a pedido de Victor para que ela pudesse renovar-se moralmente; ele a vigiava constantemente e, quando percebeu que ela era a mesma perfídia de suas encarnações passadas,retornou com uma enorme fúria.P.101
Andrea,apesar dos desvelados esforços dos amigos do Invisível e de seu irmão,traçou o seu próprio destino com as detestáveis ações de suas vidas pretéritas e a indiferença conjugada à inconstância da presente vida.
Ainda noiva de Alexis, entregou-se aos joguetes e a sedução de Marcus e o resultado foi uma gravidez indesejada.
Jacques Blondet descobre que Andrea encontra-se com Marcus e conta para Arthur.
O Conde descobre a traição da filha e a obriga ficar noiva de Marcus, casariam - se nas próximas semanas. Alexis é chamado a Saint-Omer e descobre a traição de Andrea. Ela fica apavorada e entrega-se a ação do obsessor, está disposta a se matar, não casaria com Marcus.
O Conde reuniu o Conselho de Família para comunicar o rompimento do compromisso com Alexis e o casamento com Marcus.
Ela encontra-se com Alexis e o convence a se jogar do precipício com ela.
“Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a lhe inspirar idéias sãs. Ele adquire desse modo a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas.”
(ESE, cap. XXVII, “Pedi e obtereis”, nº 11)
Andrea já marionete do obsessor, atende todas as suas sugestões;Arnold deseja vingar-se dela e de Alexis, pois os dois trairam seu filho Henri,então deveriam morrer da mesma forma que ele na encarnação passada.
A princípio Alexis concorda com a sugestão de Andrea; este fora o momento do testemunho. Alexis foi posto a prova, e pediu em prece que obtivesse auxilio de Deus, pois o suicídio é um crime!
Durante a emancipação da lama, no momento do sono, Alexis encontrou-se com seus protetores.
Fora esclarecido que em sua encarnação passada traiu seu irmão, agora era chamado ao resgate, deveria amparar Arthur, consolá-lo e encaminhá-lo para Deus; pois é de lei que aquele que causou o suicídio de outrem, no futuro assuma a responsabilidade de protegê-lo e ajudá-lo a reerguer-se.
E que naquele momento ele foi salvo pela prece que fez, solicitando auxílio do Alto!
Alexis acorda e procura por Andrea e diz que não seguirá com ela para o suicídio.
Alexis tenta fazer com que ela mude de idéia, mas ela enlouquece, corre pelo jardim...Alexis, Victor e o Conde de Guzman correm para alcançá-la, mas ela se atira do despenhadeiro.
Todos sofreram com o impacto do suicídio de Andrea: Marcus ficou com a consciência pesada e foi embora para os Estados Unidos, mudou completamente a sua conduta, formou família e virou protestante. Sempre orava pelo espírito de Andréa.
O Conde de Guzman e a Condessa buscaram conforto na religião, para a dor e a consciência pesada que os oprimia.
Alexis e Arthur seguiram para a Espanha na companhia dos tios, mas fixaram-se num convento de franciscanos.
Alexis tornou-se religioso e protegeu o irmão até a sua desencarnação, aos 25 anos; ambos reconciliaram-se definitivamente. Arthur reencarnara apenas para preencher o tempo que lhe faltava para viver na existência anterior, cortada pelo suicídio. Alexis, depois do suicídio de Andrea, seguiu com a vida através da fé em Deus, de amor ao próximo, humildade e caridade.
Victor fora o baluarte moral da família, conseguiu torná-los crentes sinceros em Deus. Quando seus pais desencarnaram retornou ao Oriente.
“O suicídio de Andrea, erro nefando que ela deveria expiar rigorosamente, em etapas futuras, tivera uma virtude, tudo dentro das leis misericordiosas de Deus: encaminhou a família toda, definitivamente para Deus, Marcus de Villiers inclusive, com a grande dor que a todos causou.”
O espírito de Andrea ainda estava em Saint-Omer, sofrendo com os cenários onde padecera através do suicídio. Um dia ouviu uma prece que Alexis proferia para ela: “ (...) pensa em Deus, ele te socorrerá!”
Ela percebeu um caminho luminoso e o seguiu, e atingiu a Espanha, foi ao encontro de Alexis percebeu que ele orava por ela, viu Arthur envolto nos Evangelhos, os dois oravam por aquela que tanto amavam.
Ela foi socorrida e levada para uma tranquila região do espaço por Louise de Guzman e os antigos Brethencourt de La-Chapelle.
Andrea foi reeducada no Espaço por seus guias Espirituais e demais amigos dedicados que caridosamente a amavam.
Andrea
Deveria reencarnar a fim de reabilitar-se de suas faltas, pois oprimiam-lhe a consciência. Ela se envergonhara de seus erros e pedira uma nova existência, de resistência ao mal, de testemunhos de fé e obediência ao dever, de trabalhos e devotamentos ao bem.
Pediu perdão a Arnold e ele fez o mesmo.
Arnold
Era réu de um grande crime e deveria reencarnar a fim de expulgi-lo da consciência entre dores, lágrimas e trabalho.
Alexis e Victor
Só reencarnariam na Terra para a realização de missões em favor do próximo, não mais por provações.
“Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos. Venho salvá-los. Vinde pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviados e consolados.”
(ESE, VI,item 7)
Resumo feito por Maria Fernanda Ribeiro - POR GENTILEZA MANTER OS CRÉDITOS
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Há um Século
I
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.
Fazia frio.
Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos.
A pressão aumentava...
Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.
Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail – a doce Gaby –, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.
II
O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu:
“Sr. Allan Kardec:
Respeitoso abraço.
Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.
Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.
Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoniette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.
Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.
Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.
Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.
Minhas forças fugiam.
Namorava diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. “Seria fácil, não sei nadar” – pensava.
Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie.
Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.
Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera.
Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
“Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. – A. Laurent”.
Estupefato, li a obra – “O Livro dos Espírito” – ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver”.
Ainda constavam da mensagem agradecimento finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de “O Livro dos Espíritos” ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na pagina do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missiva se referira, mas também outra, em letra firme:
“Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. – Joseph Perrier.”
III
Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
Conchegando o livro ao peito, racionava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
Allan Karde levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinho...
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima...
Do livro:"O Espírito da Verdade", pelo Espírito Hilário Silva, Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
domingo, 22 de abril de 2012
Anencefalia
Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
... E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
NOTA STF - urgente
NOTA do Portal da FEB:
DECISÃO DO STF SOBRE ABORTO DE ANENCÉFALO
O Supremo Tribunal Federal, em sessão concluída no dia 12 de abril de 2012, aprovou a liberação do aborto para casos de fetos anencefálicos. Uma comissão integrada por dirigentes da Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação dos Juristas Espíritas do Brasil, visitou o gabinete de todos os ministros do STF nos dias 9 e 10 de abril, levando um Memorial contendo argumentações jurídicas, médicas e espíritas em defesa da vida, e acompanhou a citada Sessão Plenária. Independentemente da decisão do STF, informamos que prossegue o trabalho educativo, no sentido de se valorizar a vida em todas suas etapas, e de esclarecimento a respeito das leis que emanam do Criador e regem a nossa vida, procurando contribuir com o aperfeiçoamento moral e espiritual da população.
Brasília, 13 de abril de 2012.
Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação Jurídico Espírita do Brasil.
Mais informações no Portal da FEB: http://www.febnet.org.br/
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
* * * * * *
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
... E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
* * * * * *
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.
Pelo Espírito de Joanna de Ângelis
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
NOTA STF - urgente
NOTA do Portal da FEB:
DECISÃO DO STF SOBRE ABORTO DE ANENCÉFALO
O Supremo Tribunal Federal, em sessão concluída no dia 12 de abril de 2012, aprovou a liberação do aborto para casos de fetos anencefálicos. Uma comissão integrada por dirigentes da Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação dos Juristas Espíritas do Brasil, visitou o gabinete de todos os ministros do STF nos dias 9 e 10 de abril, levando um Memorial contendo argumentações jurídicas, médicas e espíritas em defesa da vida, e acompanhou a citada Sessão Plenária. Independentemente da decisão do STF, informamos que prossegue o trabalho educativo, no sentido de se valorizar a vida em todas suas etapas, e de esclarecimento a respeito das leis que emanam do Criador e regem a nossa vida, procurando contribuir com o aperfeiçoamento moral e espiritual da população.
Brasília, 13 de abril de 2012.
Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação Jurídico Espírita do Brasil.
Mais informações no Portal da FEB: http://www.febnet.org.br/
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Mãos Fortes e Limpas
Ilumina o coração para que o amor seja o laço do céu, a irmanar-te com todas as criaturas.
Purifica teus olhos para que os males da peregrinação terrestre não te perturbem a mente.
Defende os ouvidos contra as sugestões da ignorância e da sombra, a fim de que a paz interior não te abandone.
Clareia e adoça tua palavra para que o teu verbo não acuse e nem fira, ainda mesmo na hora da consagração da verdade.
Conduze teu pensamento a grande compreensão do próximo, ajudando os que te cercam, tanto quanto desejes ser por eles auxiliado.
Equilibra teus pés no caminho reto sem te precipitares aos abismos que tantas vezes surgem à margem de nossa vida, induzindo-nos à queda e ao desespero.
E, desse modo, terás contigo o tesouro das mãos fortes e limpas para abençoar e servir, conduzir e curar em nome do Senhor.
Do livro "Correio Fraterno', pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Purifica teus olhos para que os males da peregrinação terrestre não te perturbem a mente.
Defende os ouvidos contra as sugestões da ignorância e da sombra, a fim de que a paz interior não te abandone.
Clareia e adoça tua palavra para que o teu verbo não acuse e nem fira, ainda mesmo na hora da consagração da verdade.
Conduze teu pensamento a grande compreensão do próximo, ajudando os que te cercam, tanto quanto desejes ser por eles auxiliado.
Equilibra teus pés no caminho reto sem te precipitares aos abismos que tantas vezes surgem à margem de nossa vida, induzindo-nos à queda e ao desespero.
E, desse modo, terás contigo o tesouro das mãos fortes e limpas para abençoar e servir, conduzir e curar em nome do Senhor.
Do livro "Correio Fraterno', pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Ventura da Prece
Vinde, todos vós que desejais crer:acorrem os Espíritos celestes, e vêm anunciarvos grandes coisas! Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para vos distribuir os seus benefícios. Homens incrédulos! Se soubésseis como a fé beneficia o coração, e leva a alma ao arrependimento e à prece! A prece. Ah, como são tocantes as palavras que se desprendem dos lábios na hora da prece! Porque a prece é o orvalho Divino, que suaviza o excessivo calor das paixões. Filha predileta da fé, leva-nos ao caminho que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, encontrai-vos com Deus; e para vós o mistério se desfaz, porque Ele se revela. Apóstolos do pensamento, a verdadeira vida se abre para vós! Vossa alma se liberta da matéria e se lança pelos mundos infinitos e etéreos, que a pobre humanidade desconhece.
Marchai, marchai, pelos caminhos da prece, e ouvireis a voz dos Anjos! Que harmonia! Não são mais os ruídos confusos e as vozes gritando da terra: são as liras dos Arcanjos, as vozes doces e meigas dos Serafins, mais leves que as brisas da manhã, quando brincam nas ramagens dos vossos arvoredos. Com que alegria então marchais! Vossa linguagem terrena nãopoderá exprimir jamais essa ventura, que vos impregna por todos os poros, tão viva e refrescante é a fonte em que bebemos através da prece! Doces vozes, inebriantes perfumes, que a alma ouve e aspira, quando se lança pela prece, a essas esferas desconhecidas e habitadas! São Divinas todas as aspirações, quando livres dos desejos carnais. Vós também, como o Cristo, orai, carregando a vossa cruz para Gólgota, para o vosso Calvário. Levai-a, e sentires as doces emoções que Lhe passavam pela alma, embora carregasse o madeiro infamante. Sim, porque ele ia morrer, mas para viver a vida celestial, na morada do Pai.
De "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Cap XXVII, item 23 - Allan Kardec
Marchai, marchai, pelos caminhos da prece, e ouvireis a voz dos Anjos! Que harmonia! Não são mais os ruídos confusos e as vozes gritando da terra: são as liras dos Arcanjos, as vozes doces e meigas dos Serafins, mais leves que as brisas da manhã, quando brincam nas ramagens dos vossos arvoredos. Com que alegria então marchais! Vossa linguagem terrena nãopoderá exprimir jamais essa ventura, que vos impregna por todos os poros, tão viva e refrescante é a fonte em que bebemos através da prece! Doces vozes, inebriantes perfumes, que a alma ouve e aspira, quando se lança pela prece, a essas esferas desconhecidas e habitadas! São Divinas todas as aspirações, quando livres dos desejos carnais. Vós também, como o Cristo, orai, carregando a vossa cruz para Gólgota, para o vosso Calvário. Levai-a, e sentires as doces emoções que Lhe passavam pela alma, embora carregasse o madeiro infamante. Sim, porque ele ia morrer, mas para viver a vida celestial, na morada do Pai.
Santo Agostinho
De "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Cap XXVII, item 23 - Allan Kardec
segunda-feira, 9 de abril de 2012
A Glândula Pineal - ( O Terceiro Olho )
Tão pequena quanto uma ervilha e na forma de pinha – daí o seu nome, a glândula pineal é considerada como um terceiro olho, pois tem a mesma estrutura básica de nossos órgãos visuais. Acreditava-se, até há pouco tempo, que era um órgão atrofiado, um olho não desenvolvido, de funções indefinidas. Mesmo assim, despertou o interesse dos cientistas, que descobriram funções relacionadas à física e aos fenômenos paranormais.
Antena Parabólica : Constataram que, como uma antena, a pineal, também chamada de epífise, é capaz de captar radiações eletromagnéticas da lua – que regula ciclos menstruais, por exemplo –, as radiações eletromagnéticas vindas do sol e ainda despertar a produção de certas substâncias neurotransmissoras, que estimulam a atividade física e mental. Também é a glândula pineal que ativa a produção de hormônios sexuais no início da puberdade, iniciando-se assim o ciclo da reprodução humana. Nos animais (sim, ela também está presente neles), capta os campos eletromagnéticos da Terra, orientando as migrações das andorinhas ou das tartarugas, por exemplo. E há ainda funções muito intrigantes relacionadas a esse ponto no centro do cérebro. A pineal é capaz de captar campos eletromagnéticos não apenas desta dimensão, onde vivemos, que é a terceira, mas também de outras dimensões do Universo, acessando campos espirituais e sutis. Segundo a Teoria das Supercordas, da física quântica, existem ao menos 11 dimensões diferentes no Universo e é possível a comunicação entre elas. Em outras palavras: a pineal é capaz de detectar dimensões invisíveis aos olhos comuns, e esse pequeno radar está relacionado a fenômenos como clarividência (vidência de acontecimentos ainda não ocorridos), telepatia (comunicação por meio do pensamento) e capacidade de entrar em contato com outras dimensões (mediunidade).
Feito de cristal
Após analisar a composição da glândula pineal, detectou-se na sua estrutura cristais de apatita, mineral também encontrado na natureza sob a forma de pedras laminadas. Segundo as pesquisas, esse cristal capta campos eletromagnéticos. E o plano espiritual age por meio desses campos. A interferência divina sempre acontece obedecendo as leis da própria natureza. “Os médiuns, pessoas capazes de entrar em contato com outras dimensões espirituais, apresentam maior quantidade de cristais de apatita na pineal. Os iogues e místicos, que experimentam estados de meditação e êxtase profundos, têm menor quantidade. E ninguém pode aumentar ou diminuir essa concentração de cristais, ela é uma característica biológica, assim como a cor dos olhos e cabelos. A glândula é um receptor poderoso, mas quem decodifica as informações recebidas são outras áreas do cérebro, como o córtex frontal cerebral. Sem essa interação, as informações recebidas não são compreendidas. É por isso que os animais não podem decodificá-las: as outras partes do cérebro deles não têm esse atributo.
Onde mora a alma
No Ocidente, a importante função dessa glândula foi descrita no livro A Terceira Visão (ed. Nova Era), escrito por um inglês que adotou o pseudônimo de Lobsang Rampa. O filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650) também se curvou ao fascínio da pineal. Na sua famosa Carte a Mersenne, escrita em 1640, ele afirmava que existe no cérebro uma glândula que é o local onde a alma se fixa mais intensamente. As religiões também consideram o terceiro olho como um centro de percepção espiritual.
Para os espíritas – As funções espirituais e psíquico-espirituais da pequena glândula eram consideradas pelo fundador do espiritismo, Allan Kardec (1804-1869), no século 19, e foram descritas no livro Missionários da Luz (ed. FEB), psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (1910-2002) e publicado pela primeira vez em 1958. Segundo o livro, a melatonina, o hormônio segregado pela pineal, gera os impulsos para as experiências que promovem seu desenvolvimento espiritual.
Para os hindus – Na antiga tradição da Índia, dois chacras, ou centros de energia, são responsáveis pelo desenvolvimento da espiritualidade: o chacra do terceiro olho, que fica na testa, um pouco acima da linha das sobrancelhas, e o chacra coronário, no topo da cabeça. Esses dois centros, que captam e transmitem energia vital, dizem os indianos, revelam informações espirituais que influem em nossas ações e escolhas. O chacra do terceiro olho é responsável pela clarividência e pela criatividade. O centro coronário nos reabastece de energia cósmica e nos dá força espiritual. As cores relacionadas ao chacra que fica no alto da cabeça são o branco, o violeta e o dourado. Está ligado ao canal central de energia que passa pela coluna vertebral. Ele rege a glândula pineal, que, para os hindus, é o principal órgão do corpo. É a representação do céu dentro do homem e está associada às qualidades mais puras e elevadas que temos dentro de nós. Já o chacra do terceiro olho está ligado à tonalidade azul-índigo e à glândula pituitária, que também fica no cérebro. Ele influencia todas as formas de expressão, capacidade artística e intelectual.
Para os cristãos – Ela representa o Filho de Deus em nós, nossa consciência espiritual e amorosa, alimentada pela vontade divina que nos chega dos céus e o amor que vem do nosso coração.
Fonte: http://nossajornadadeamor.blogspot.com.br/2010/07/estudo-da-glandula-pineal-terceiro-olho.html
Antena Parabólica : Constataram que, como uma antena, a pineal, também chamada de epífise, é capaz de captar radiações eletromagnéticas da lua – que regula ciclos menstruais, por exemplo –, as radiações eletromagnéticas vindas do sol e ainda despertar a produção de certas substâncias neurotransmissoras, que estimulam a atividade física e mental. Também é a glândula pineal que ativa a produção de hormônios sexuais no início da puberdade, iniciando-se assim o ciclo da reprodução humana. Nos animais (sim, ela também está presente neles), capta os campos eletromagnéticos da Terra, orientando as migrações das andorinhas ou das tartarugas, por exemplo. E há ainda funções muito intrigantes relacionadas a esse ponto no centro do cérebro. A pineal é capaz de captar campos eletromagnéticos não apenas desta dimensão, onde vivemos, que é a terceira, mas também de outras dimensões do Universo, acessando campos espirituais e sutis. Segundo a Teoria das Supercordas, da física quântica, existem ao menos 11 dimensões diferentes no Universo e é possível a comunicação entre elas. Em outras palavras: a pineal é capaz de detectar dimensões invisíveis aos olhos comuns, e esse pequeno radar está relacionado a fenômenos como clarividência (vidência de acontecimentos ainda não ocorridos), telepatia (comunicação por meio do pensamento) e capacidade de entrar em contato com outras dimensões (mediunidade).
Feito de cristal
Após analisar a composição da glândula pineal, detectou-se na sua estrutura cristais de apatita, mineral também encontrado na natureza sob a forma de pedras laminadas. Segundo as pesquisas, esse cristal capta campos eletromagnéticos. E o plano espiritual age por meio desses campos. A interferência divina sempre acontece obedecendo as leis da própria natureza. “Os médiuns, pessoas capazes de entrar em contato com outras dimensões espirituais, apresentam maior quantidade de cristais de apatita na pineal. Os iogues e místicos, que experimentam estados de meditação e êxtase profundos, têm menor quantidade. E ninguém pode aumentar ou diminuir essa concentração de cristais, ela é uma característica biológica, assim como a cor dos olhos e cabelos. A glândula é um receptor poderoso, mas quem decodifica as informações recebidas são outras áreas do cérebro, como o córtex frontal cerebral. Sem essa interação, as informações recebidas não são compreendidas. É por isso que os animais não podem decodificá-las: as outras partes do cérebro deles não têm esse atributo.
Onde mora a alma
No Ocidente, a importante função dessa glândula foi descrita no livro A Terceira Visão (ed. Nova Era), escrito por um inglês que adotou o pseudônimo de Lobsang Rampa. O filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650) também se curvou ao fascínio da pineal. Na sua famosa Carte a Mersenne, escrita em 1640, ele afirmava que existe no cérebro uma glândula que é o local onde a alma se fixa mais intensamente. As religiões também consideram o terceiro olho como um centro de percepção espiritual.
Para os espíritas – As funções espirituais e psíquico-espirituais da pequena glândula eram consideradas pelo fundador do espiritismo, Allan Kardec (1804-1869), no século 19, e foram descritas no livro Missionários da Luz (ed. FEB), psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (1910-2002) e publicado pela primeira vez em 1958. Segundo o livro, a melatonina, o hormônio segregado pela pineal, gera os impulsos para as experiências que promovem seu desenvolvimento espiritual.
Para os hindus – Na antiga tradição da Índia, dois chacras, ou centros de energia, são responsáveis pelo desenvolvimento da espiritualidade: o chacra do terceiro olho, que fica na testa, um pouco acima da linha das sobrancelhas, e o chacra coronário, no topo da cabeça. Esses dois centros, que captam e transmitem energia vital, dizem os indianos, revelam informações espirituais que influem em nossas ações e escolhas. O chacra do terceiro olho é responsável pela clarividência e pela criatividade. O centro coronário nos reabastece de energia cósmica e nos dá força espiritual. As cores relacionadas ao chacra que fica no alto da cabeça são o branco, o violeta e o dourado. Está ligado ao canal central de energia que passa pela coluna vertebral. Ele rege a glândula pineal, que, para os hindus, é o principal órgão do corpo. É a representação do céu dentro do homem e está associada às qualidades mais puras e elevadas que temos dentro de nós. Já o chacra do terceiro olho está ligado à tonalidade azul-índigo e à glândula pituitária, que também fica no cérebro. Ele influencia todas as formas de expressão, capacidade artística e intelectual.
Para os cristãos – Ela representa o Filho de Deus em nós, nossa consciência espiritual e amorosa, alimentada pela vontade divina que nos chega dos céus e o amor que vem do nosso coração.
Fonte: http://nossajornadadeamor.blogspot.com.br/2010/07/estudo-da-glandula-pineal-terceiro-olho.html
Problemas Pessoais
Os teus são problemas iguais aos de todas as pessoas. Por mais te creias infeliz, há outros que jazem em grabatos de maiores dores ou que estão encurralados em sombras mais espessas. Mesmo que teimes em ignorar, desfilam ao teu lado na passarela da ilusão os campeões do infortúnio e brilham nas disputas sociais os ases do sofrimento sob cargas de desespero que não suportarias.
Os teus são os problemas do quotidiano, que todos experimentam, mas que se avolumam e agravam por leviandade ou rebeldia da tua parte.
Não desconheces que o renascimento é condição impostergável e que ele é exigido a todos os espíritos endividados para benefício deles mesmos. Ao revés de punição é precioso auxílio que lhes faculta liberação dos pesados débitos contraídos nos dias da ignorância. Nenhum de nós tem estado isento de ressarcir... Trânsfugas da reta conduta, somos o que merecemos. A exceção única é Jesus, nosso Modelo e Guia. Mesmo assim, Ele enfrentou problemas sobre problemas até o triunfo na Ressurreição.
A semente que se beneficia e se desdobra no solo fértil enfrenta o problema da terra que a esmaga.
O rio cantarolante, que esparze linfa preciosa para a manutenção da vida, experimenta o problema do leito em que corre.
A ave, que chilreia e adorna a natureza, padece o problema da subsistência e do agasalho.
A flor, que aromatiza, sofre o problema do inseto que lhe suga a vitalidade e a fecunda com outro pólen.
A vida em todas as manifestações é uma sucessão de testes e exames a que são submetidos os aprendizes da evolução.
Poupa os teus amigos à litania improdutiva dos teus problemas. Eles também os têm, conquanto não se queixem aos teus ouvidos.
Medita as lições evangélicas e superate, banhando teu espírito no precioso lenitivo da mensagem sublime.
Quando, porém, as tuas dificuldades se fizerem maiores e os teus problemas se tornarem mais difíceis de serem suportados, em atitude de respeito ao teu amigo ou irmão, busca narrálos com seriedade, sem as complicações do pieguismo nem as rebeldias da alucinação, ouvindolhe, depois, os conselhos, as sugestões, as boas palavras. Se te convierem ou não as diretrizes recebidas toma o caminho que melhor te aprouver.
Evita azorragar a bondade dos que te escutam com a imposição do que pensas ou a exigência do que desejas. Não desconsideres o teu interlocutor, gerando debate ou desídia. Teu ouvinte é, também — não te esqueças — alguém que luta e sofre sob maior quota de resignação e paciência, digno, portanto, de ser amado e acreditado por ti.
Na via dolorosa, ante as mulheres que o choravam, Jesus advertiu: “Filhas de Jerusalém: não choreis por mim, mas chorai por vós mesmas e por vossos filhos...“, caracterizando a necessidade da reflexão e do robustecimento de ânimo de cada um para o invariável compromisso de enfrentar e liberar-se de problemas.
“No mundo ter eis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
(João, 16:33)
Os teus são os problemas do quotidiano, que todos experimentam, mas que se avolumam e agravam por leviandade ou rebeldia da tua parte.
Não desconheces que o renascimento é condição impostergável e que ele é exigido a todos os espíritos endividados para benefício deles mesmos. Ao revés de punição é precioso auxílio que lhes faculta liberação dos pesados débitos contraídos nos dias da ignorância. Nenhum de nós tem estado isento de ressarcir... Trânsfugas da reta conduta, somos o que merecemos. A exceção única é Jesus, nosso Modelo e Guia. Mesmo assim, Ele enfrentou problemas sobre problemas até o triunfo na Ressurreição.
A semente que se beneficia e se desdobra no solo fértil enfrenta o problema da terra que a esmaga.
O rio cantarolante, que esparze linfa preciosa para a manutenção da vida, experimenta o problema do leito em que corre.
A ave, que chilreia e adorna a natureza, padece o problema da subsistência e do agasalho.
A flor, que aromatiza, sofre o problema do inseto que lhe suga a vitalidade e a fecunda com outro pólen.
A vida em todas as manifestações é uma sucessão de testes e exames a que são submetidos os aprendizes da evolução.
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Poupa os teus amigos à litania improdutiva dos teus problemas. Eles também os têm, conquanto não se queixem aos teus ouvidos.
Medita as lições evangélicas e superate, banhando teu espírito no precioso lenitivo da mensagem sublime.
Quando, porém, as tuas dificuldades se fizerem maiores e os teus problemas se tornarem mais difíceis de serem suportados, em atitude de respeito ao teu amigo ou irmão, busca narrálos com seriedade, sem as complicações do pieguismo nem as rebeldias da alucinação, ouvindolhe, depois, os conselhos, as sugestões, as boas palavras. Se te convierem ou não as diretrizes recebidas toma o caminho que melhor te aprouver.
Evita azorragar a bondade dos que te escutam com a imposição do que pensas ou a exigência do que desejas. Não desconsideres o teu interlocutor, gerando debate ou desídia. Teu ouvinte é, também — não te esqueças — alguém que luta e sofre sob maior quota de resignação e paciência, digno, portanto, de ser amado e acreditado por ti.
Na via dolorosa, ante as mulheres que o choravam, Jesus advertiu: “Filhas de Jerusalém: não choreis por mim, mas chorai por vós mesmas e por vossos filhos...“, caracterizando a necessidade da reflexão e do robustecimento de ânimo de cada um para o invariável compromisso de enfrentar e liberar-se de problemas.
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“No mundo ter eis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
(João, 16:33)
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“O Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos.
Em vez dessa visão, acanhada e mesquinha, que o concentr a na vida atual, que
faz do instante que vivemos na Terra único e frágil eixo do por vir eterno, ele, o
Espiritismo, mostra que essa vida não passa de um elo no harmonioso e
magnífico conjunto da obra do Criador ”.
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 2º — Item 7)
Do livro "Florações Evangélicas", Cap. 7, pelo Espírito Joanna de Ângelis, Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Boa Vontade
Boa vontade descobre o trabalho.
Trabalho opera renovação.
Renovação encontra o bem.
O bem revela o espírito de serviço.
O espírito de serviço alcança a compreensão.
A compreensão ganha humildade.
A humildade conquista o amor.
O amor gera renúncia.
A renúncia atinge a luz.
A luz realiza o aprimoramento próprio.
O aprimoramento próprio santifica o homem.
O homem santificado converte o mundo para Deus.
Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade a criatura alcançará o Divino reino da Luz.
Do livro "Pão Nosso", pelo Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Trabalho opera renovação.
Renovação encontra o bem.
O bem revela o espírito de serviço.
O espírito de serviço alcança a compreensão.
A compreensão ganha humildade.
A humildade conquista o amor.
O amor gera renúncia.
A renúncia atinge a luz.
A luz realiza o aprimoramento próprio.
O aprimoramento próprio santifica o homem.
O homem santificado converte o mundo para Deus.
Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade a criatura alcançará o Divino reino da Luz.
Do livro "Pão Nosso", pelo Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Disseram
Que não vencerás em teus empreendimentos;
Que o teu doente querido está no clima da morte;
Que atravessarás longa noite de provações;
Que não mais encontrarás o trabalho que mais desejas;
Que não te recuperarás de certas perdas sofridas;
Que não realizarás os sonhos que acalentas;
Que os entes amados distantes de ti nunca mais te voltarão ao convívio;
Que o desgaste do corpo físico não mais te permitirá as realizações que tanto almejas;
Que, por essa ou aquela falta, andarás sobre a Terra constantemente sobre pedras e espinhos.
Tudo isso disseram...
Entretanto, continua agindo e servindo, orando e esperando, porque as opiniões de Deus são diferentes.
Do livro "Momentos de Paz", pelo Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Palavras de Chico Xavier
"O Centro Espírita, dentro da maior simplicidade possível, tem o papel primordial de levar o público o Evangelho de Jesus."
Que o teu doente querido está no clima da morte;
Que atravessarás longa noite de provações;
Que não mais encontrarás o trabalho que mais desejas;
Que não te recuperarás de certas perdas sofridas;
Que não realizarás os sonhos que acalentas;
Que os entes amados distantes de ti nunca mais te voltarão ao convívio;
Que o desgaste do corpo físico não mais te permitirá as realizações que tanto almejas;
Que, por essa ou aquela falta, andarás sobre a Terra constantemente sobre pedras e espinhos.
Tudo isso disseram...
Entretanto, continua agindo e servindo, orando e esperando, porque as opiniões de Deus são diferentes.
Do livro "Momentos de Paz", pelo Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Palavras de Chico Xavier
"O Centro Espírita, dentro da maior simplicidade possível, tem o papel primordial de levar o público o Evangelho de Jesus."
terça-feira, 3 de abril de 2012
Falar
“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim. Não, não...”
Jesus (Mateus, 5:37)
“Espíritos: queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal, que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual, bem poucos fazem uso.”
(Cap. 1O, Item 16)
Falando, construímos.
Não admitas em tua palavra o corrosivo da malicia ou o azinhavre da queixa. Fala na bondade de Deus, na sabedoria do tempo, na beleza das estações, nas reminiscências alegres, nas induções ao reconforto.
Nos lances difíceis, procura destacar os ângulos capazes de inspirar encorajamento e esperança.
Não te refiras a sucessos calamitosos, senão quando estritamente necessário e ora em silêncio por todos aqueles que lhes sofreram o impacto doloroso. Tanta vez acompanhas com reverente apreço os que tombam em desastre natural!... Homenageia igualmente com. a tua compaixão respeitosa os que resvalam em queda moral, escabroso infortúnio do coração!...
Se motivos surgem para admoestações, cumpre o dever que te assiste, mas lembra que o estopim é suscetível de ser apagado antes da explosão e reprime os ímpetos de fúria, antes que estourem na cólera. Em várias circunstâncias, a indignação justa é chamada à reposição do equilíbrio, mas deve ser dosada como o fogo, quando trazido ao refúgio doméstico para a execução da limpeza, sem que por isso, tenhamos necessidade de consumir a casa em labaredas de incêndio.
Larga à sombra de ontem os calhaus que te feriram... A noite já passou na estrada que percorreste e o sol do novo dia nos chama à incessante transformação.
Conversa em trabalho renovador e louva a amizade santificante. Não te detenhas em demasia sobre mágoas, doenças, pesadelos, profecias temerárias e impressões infelizes; dá-lhes apenas breve espaço mental ou verbal, semelhante àquele de que nos utilizamos para afastar um espinho ou remover uma pedra.
Não comentes o mal, senão para exaltar o bem, quando seja possível extrair essa ou aquela lição que ampare a quem te ou a quem ouve, enobrecendo a vida.
Junto do desespero, providencia o consolo sem a pretensão de ensinar e renteando com a penúria, menciona as riquezas que a Bondade Divina espalha a mancheias, em beneficio de todas as criaturas sem desconsiderar a dor dos que choram.
Ilumina a palavra. Deixa que ela te mostre a compreensão e o amor onde passes, sem olvidar o esclarecimento e sem prejudicar a harmonia. O Cristo edificou o Evangelho por luz inapagável nas sombras do mundo não somente agindo, mas conversando também.
"Livro da Esperança", Cap.26; Pelo Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Conjunto
“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver também eles estejam comigo.”
Jesus (João, 17:24)
“Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos a obra! O arado está pronto; a terra espera; arai!”
(Cap. 20, Item 40)
Num templo espírita-cristão, é razoável anotar que todo trabalho é ação de conjunto.
Cada companheiro é indicado à tarefa precisa; cada qual assume a feição de peça particular na engrenagem do serviço, sem cuja cooperação os mecanismos do bem não funcionam em harmonia.
Indispensável apagarnos pelo brilho da obra.
Na aplicação da eletricidade, congregam-se implementos diversos, mas interessa, acima de tudo, a produção da força, e, no aproveitamento da força, a grande usina é um espetáculo de grandeza, mas não desenvolve todo o concurso de que é suscetível, sem a tomada simples.
Necessário, assim, saibamos reconhecer por nós mesmos o que seja essencial a fazer pelo rendimento digno da atividade geral.
Orientando ou colaborando, em determinadas ocasiões, a realização mais importante que se nos pede é o esclarecimento temperado de gentileza ou a indicação paciente e clara da verdade ao ânimo do obreiro menos acordado, na edificação espiritual. Noutros instantes, a obrigação mais valiosa que as circunstâncias nos solicitam é o entendimento com uma criança, a conversação fraternal com um doente, a limpeza de um móvel ou a condução de um fardo pequenino.
Imprescindível, porém, desempenhar semelhantes incumbências, sem derramar o ácido da queixa e sem azedar o sentimento na aversão sistemática. Irritar-se alguém, no exercício das boas obras é o mesmo que rechear o pão com cinzas.
Administrar amparando e obedecer, efetuando o melhor!... Em tudo, compreender que o modo mais eficiente de pedir é trabalhar e que o processo mais justo de recomendar é fazer, mas trabalhar e fazer, sem tristeza e sem revolta, entendendo que benfeitorias e providências são recursos preciosos para nós mesmos.
Em todas as empresas do bem, somos complementos naturais uns dos outros. O Universo é sustentado na base da equipe. Uma constelação é família de sóis. Um átomo é agregado de partículas.
Nenhum de nós procure destaque injustificável. Na direção ou na subalternidade, baste-nos o privilégio de cumprir o dever que a vida nos assinala, discernindo e elucidando, mas auxiliando e amando sempre. O coração, motor da vida orgânica, trabalha oculto e Deus, que é para nós o Anônimo Divino, palpita em cada ser, sem jamais individualizar-se na luz do bem.
"Livro da Esperança", Cap. 69; Pelo Espíriot Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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