sexta-feira, 8 de abril de 2011

No Estudo da Aflição

" Em toda a parte, vemos a aflição que se ao crime; que se confia à revolta;
que se rende ao desânimo;
que se desfaz em desespero;
que se transubstancia em ofensas aos semelhantes;
que alardeia intimidade com Jesus, ferindo os homens,
nossos irmãos;
que, a pretexto de exercer a justiça, mobiliza tribunais e prisões;
que clama sem piedade contra a miséria dos outros;
que chora sem proveito;
que se demora nas apreciações infelizes;
que se mantém nas trevas, azorragando os que buscam a luz;
que se irrita;
que maltrata;
que vergasta e maldiz...
Entretanto, os bem aventurados do Evangelho são os aflitos que não provocam novas aflições.
São aqueles que aceitam a dor e nela acatam os Divinos Desígnios
Recebamos no espinho que nos lacera ou no flagelo que nos humilha, a lição que a Providência nos envia e teremos chegado à Celeste Compreensão, para guardar, em espírito e verdade, o tesouro do Amor que o Divino Mestre nos legou."

Do livro "Reconforto", pelo Espírito Emmanuel, Psicografia de Francisco Cândido Xavier

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